Formação inovadora para o turismo rural e sustentável

Em entrevista à Revista Business Portugal, Vera Tita, Diretora da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão (EPDRAC), destaca o compromisso da instituição com a excelência educativa e a sua adaptação às exigências do setor turístico.

 

Vera Tita, Diretora

 

 

De que forma os cursos oferecidos pela EPDRAC estão alinhados com as necessidades do setor do turismo, especialmente no que diz respeito ao turismo rural e sustentável?

A oferta formativa de EPDRAC está intimamente relacionada com as necessidades dos vários setores da região, mas principalmente com o turismo, em parte devido à localização da escola, mas também aos muitos anos de experiência na formação profissional. Por isso, continuamos a apostar fortemente na lecionação do curso de Técnico de Gestão Equina, Turismo Equestre, Turismo Rural e Ambiental e Técnico de Produção Agropecuária.

O turismo tem crescido em Portugal como uma área estratégica. Como a EPDRAC prepara os seus alunos para aproveitar as oportunidades deste mercado em expansão?

A EPDRAC tenta ao máximo facultar aos seus alunos, a par de um ensino de excelência, experiências diversificadas e enriquecedoras com recurso à realização de visitas de estudo ou aulas de campo; a efetivação de parcerias com unidades hoteleiras de referência é também uma estratégia utilizada para facultar aos nossos alunos o contacto com este mercado de trabalho e a concretização de projetos/atividades diversificadas é garante de uma adequada preparação para entrada no mundo laboral.

 

 

De que forma a escola incentiva a inovação no cruzamento entre o desenvolvimento rural e o turismo? Existe um esforço para promover a biodiversidade e a conservação do património natural como atrativo turístico?

A escola está muito envolvida no tecido económico, social e cultural do concelho e da região. Além de nos dedicarmos afincadamente à arte equestre e à defesa do mundo rural, sensibilizando os nossos alunos para a importância do desenvolvimento rural, tentamos também alertar para a importância do turismo na região, pois importa valorizar o que de melhor temos para oferecer. O Alto Alentejo em geral, e a região de Alter em especial, são dotados de uma beleza natural única, com extraordinários recursos endógenos que importa conhecer, explorar e defender. Por isso, ao longo do seu percurso formativo, os nossos alunos tomam contacto com o património natural, aprendem a valorizá-lo e protegê-lo, não só através de ações no terreno, como a participação em conferências ou workshops sobre as temáticas da biodiversidade e da conservação.

Que impacto esperam que a presença da EPDRAC na BTL 2025 tenha na divulgação da escola e no fortalecimento da ligação entre a educação e o turismo, nomeadamente equestre?

Esperamos que tenha um impacto muito positivo, pois permite-nos chegar a um público diverso e que busca outras experiências. Apraz-nos ser diferentes e únicos; estarmos localizados no coração do Alto Alentejo, em plena Coudelaria de Alter, rodeados de uma beleza natural estonteante que convida ao deleite, numa perfeita harmonia entre a natureza e a cultura equestre, leva-nos a garantir uma forte ligação entre o que preconizamos para a educação na nossa escola, numa clara simbiose entre a formação e o crescimento integral dos nossos alunos.

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