Foco no serviço ao cliente e rentabilidade do agente imobiliário

A RE/MAX BARCOVEZ é uma agência imobiliária e situa-se em Arcos de Valdevez. À frente do projeto está Tiago Fernandes, Real Estate Broker, que menciona a sua equipa com orgulho e garante que 2023 será um ano de muitas novidades na agência.

Tiago Fernandes, Broker

Começando por falar um pouco sobre o seu percurso profissional, como é que surge o interesse pelo mercado imobiliário? Sempre esteve ligado a esta área? Em que momento da sua vida surge a RE/MAX BARCOVEZ?

Na prática, nada foi planeado. O sector imobiliário entrou na minha vida um pouco por curiosidade, como aconteceu com uma boa parte das pessoas ligadas ao ramo. Na realidade, só nos últimos anos é que se começou a profissionalizar e a valorizar este sector. A maior parte das pessoas não tem a verdadeira noção do que é trabalhar no sector imobiliário, nem tão pouco o que faz um agente imobiliário, ou seja, só quando se inicia a atividade é que nos consciencializamos do tipo de trabalho. Foi também por isso que, ao longo da minha carreira, tentei, por um lado, dar a conhecer melhor o trabalho do consultor imobiliário e, por outro, ajudar os consultores a apefeiçoarem o seus serviços para com os clientes.

A marca RE/MAX foi um projeto que abracei em 2013 e é aí que se dá a associação das duas empresas (RE/MAX BARCOVEZ). Surgiu num período em que o país e a região estavam a viver uma crise financeira, em que os desafios eram enormes e fazia sentido associarmo-nos à maior rede imobiliária em Portugal, e foi o que fizemos.

 

Como descreve a equipa de profissionais que compõem esta imobiliária? Quais os valores pelos quais a mesma se rege?

Ora, eu só posso falar da minha equipa com muito orgulho! Primeiro, porque são pessoas que abraçaram este projeto, sem terem qualquer conhecimento do sector imobiliário, ou nunca terem trabalhado como agentes imobiliários, e a verdade é que, quando se acredita e se tem vontade de aprender, o resultado só pode ser bom.

Tenho a felicidade de ter uma equipa de sucesso que trabalha diariamente para o bem-estar dos nossos clientes, prestando vários serviços, quer ao proprietário, quer ao comprador, de forma a conseguirem o melhor negócio para ambas as partes.

Trata-se de um grupo que se rege pela transparência, empenho e determinação. É importante fazer um negócio pois, só assim, é que somos remunerados, mas é ainda mais relevante fazer um amigo e contribuir para a felicidade do outro e a minha equipa tem isso em consideração.

 

 

Quais os maiores desafios em trabalhar no mercado imobiliário? E que características deve ter um bom agente imobiliário?

Não é fácil ser agente imobiliário e vários são os desafios ou barreiras, desde o acesso à documentação do imóvel à atualização e retificação de alguns documentos, que é uma tarefa muito demorada para alguns proprietários e que faz, obrigatoriamente, com que o nosso trabalho demore mais a ser feito; a escassez de imóveis habitacionais para o mercado de arrendamento; a flutuação das taxas de juros, que geram, em alguns clientes, uma incerteza e, por vezes, um recuo na realização de algumas transações.

Um agente imobiliário deve ser resiliente e estar preparado para as dificuldades e incertezas, nunca desistindo e apoiando, ou até aconselhando, o seu cliente em todas as situações o que, por vezes, não é fácil para nenhuma das partes.

 

O facto de a agência atuar na área de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, locais afastados dos grandes centros urbanos, torna o trabalho mais desafiante?

Eu costumo dizer que todos os mercados têm as suas especificidades. Teremos, com certeza, muitos desafios que outros colegas de zonas mais urbanas não têm. Por outro lado, também temos muitas vantagens. Acima de tudo, beneficiamos de uma maior proximidade com os nossos clientes, o que nem sempre é possível nas grandes cidades.

 

Sente que a procura de casas nestas zonas tem vindo a crescer?

Estes mercados beneficiaram muito com o período de abertura após o confinamento que todos vivemos devido à Covid-19. As pessoas começaram a conhecer os mercados mais pequenos e rurais, mas em simultâneo com muita energia, cultura, tradição e qualidade de vida.

Sendo que estes mercados já viviam, não só com o residente tradicional, como com a forte emigração que estas zonas registam, nos últimos anos já eram mercados com alguma procura por clientes estrangeiros e, ultimamente, esta tem aumentado, muito pelo facto de sermos considerados um dos países mais seguros do mundo e, por outro lado, sermos um povo bastante acolhedor. Os americanos têm-se mostrado bastante interessados no nosso mercado e já são muitos os que compraram casa cá.

 

Na prática, em que consiste o trabalho enquanto Broker da RE/MAX BARCOVEZ?  Ser o “rosto principal” da equipa acarreta um maior sentido de responsabilidade?

Enquanto Broker, as minhas funções são zelar pelo bem-estar de todas as partes, sejam os agentes imobiliários ou os nossos clientes. E é isso que tento fazer, dar as melhores ferramentas à nossa equipa de agentes imobiliários, para que possam prestar aos clientes o melhor serviço possível e, com isso, aumentarem também a sua rentabilidade. Por outro lado, cabe-me a mim criar linhas orientadoras e desenvolver algumas estratégias para, em conjunto, potencializarmos a nossa atividade, sempre com o foco no serviço ao cliente e rentabilidade do agente.

Quanto ao facto de ser “o rosto principal”, na realidade, acho que sou o mais discreto (risos). A parte mais difícil é quando temos de recrutar e formar um agente imobiliário, depois é só acompanhar e potencializar, e eles é que são o meu rosto perante o mercado.

 

Relativamente ao futuro, que planos tem em mente para a agência? E a título pessoal?

Estamos a desenvolver um conjunto de ações para melhorar os nossos processos e a conclusão dos mesmos, assim como novos planos de acompanhamento e seguimento de clientes compradores. Achamos que o mercado, muitas vezes, não dá o melhor tratamento e, desta forma, os proprietários já têm o que os compradores, na nossa opinião, ainda não tinham ou não seria tão equitativo quanto aos proprietários. Vamos também requalificar as nossas instalações em Ponte da Barca, criando um espaço novo e com mais conforto tanto para a nossa equipa, como para os clientes. Era algo que já ambicionávamos há vários anos, no entanto, só em 2023 é que se vai tornar realidade e vai-nos permitir não só triplicar o espaço em Ponte da Barca, como aumentar a equipa comercial.

Além de Ponte da Barca, o grupo está presente em Paredes de Coura e também aqui pretendemos alavancar o negócio em 2023, com o reforço da equipa comercial.

2023 será o ano em que temos igualmente prevista a abertura ao público de uma outra atividade que também já estamos a desenvolver. Contudo, sem escritório de rua, que é a Intermediação de Crédito, e no próximo ano está prevista também a abertura da MAXFINANCE SAFE, a agência que se pretende que seja uma facilitadora de apoio aos clientes em serviços financeiros.   

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