“Colocar as pessoas em primeiro lugar é a nossa máxima”
Pedro Neves, Diretor-Geral, destaca que o ADN do Grupo UNU Confiança é colocar as pessoas em primeiro lugar, sendo este um princípio basilar da atuação da empresa, até porque acredita que este mercado é muito mais sobre pessoas do que sobre casas.
Estudou Economia, licenciou-se em Comunicação Empresarial e, mais recentemente, ingressou num MBA em Gestão de Empresas no Institute of Business Management. Como surge o projeto Grupo UNU Confiança no seu percurso?
O Grupo UNU Confiança surge no meu percurso na fase final da licenciatura como uma forma de ingressar no mercado de trabalho. É uma empresa que nasceu na família, pelo meu pai, que me deu oportunidade de ingressar no mercado de trabalho numa área e num sector que tanto gosto. Comecei por desempenhar funções relacionadas com a área da comunicação e marketing.
Nessa fase, senti que o crescimento da empresa dependia mais de mudanças estruturais do que propriamente do marketing ou da comunicação e tomei a iniciativa de assumir a responsabilidade pelas operações do Grupo.
Mais tarde e, felizmente, graças a um crescimento exponencial, no ano de 2020, fomos “obrigados” a aumentar a estrutura e, foi nesse momento, que me tornei sócio e diretor-geral da empresa.
A empresa assume o propósito de prestar o melhor serviço e a ambição de ser a referência no mercado. Nos últimos três anos, a rede imobiliária UNU aumentou em 70% a sua faturação. Que fatores explicam este sucesso?
São vários os fatores que explicam esse crescimento. Os 70% quase que falam por si e são a combinação entre agências mais robustas, com mais anos de mercado, e outras que, um pouco à nossa imagem, estão agora a acelerar o seu crescimento.
Creio que há dois fatores principais que caracterizam muito a UNU Portugal. Em primeiro lugar, o Master e a proximidade que existe com todas as agências. Temos todo o apoio em todas as vertentes e uma relação de amizade e proximidade que contribui bastante para a continuidade deste crescimento.
Em segundo lugar, algo que está no ADN da UNU é a importância que se dá às pessoas. Temos a consciência que, a longo prazo, só um grupo muito coeso e com uma relação de entreajuda e solidariedade pode vingar e crescer de forma sustentável e é nisso que estamos focados.
Procuramos pessoas que juntem a vertente técnica ao perfil certo, e quando somos obrigados a escolher entre um dos dois, escolhemos o perfil e investimos posteriormente com o objetivo de fortalecer a parte técnica através das várias ferramentas que temos ao nível da formação, a grande maioria delas, também disponibilizadas pela UNU Portugal.
Cada agência tem o seu próprio nicho de mercado, qual é o vosso? As pessoas em primeiro lugar faz parte do vosso lema e ADN?
Neste momento, existem dois nichos de mercado dentro do Grupo UNU Confiança. As agências de Torres Vedras e Alenquer são direcionadas ao mercado tradicional e a agência de Cascais, a UNU Luxury Trust, é direcionada ao mercado de luxo. Independentemente do segmento ou do nicho de mercado, o ADN é o mesmo e colocar as pessoas em primeiro lugar é uma máxima e um princípio do qual não abdicamos em qualquer circunstância. Acreditamos que este mercado é muito mais sobre pessoas do que sobre casas e isso não muda com o segmento ou o tipo de cliente, é transversal.
Como é que vê o futuro do mercado imobiliário? Na sua opinião, quais é que serão os maiores desafios a enfrentar?
Acredito que a tendência será sempre de crescimento, obviamente com alguns desafios. Neste momento, vejo a oferta como o grande desafio que enfrentaremos nos próximos tempos, por não conseguir corresponder minimamente à procura.
São demasiados os entraves à construção, desde a carga fiscal à lentidão e excesso de burocracia envolvida nos processos de licenciamento que aumentam bastante o risco dos investimentos. Creio que quem tem poder para atenuar este problema está a fazê-lo no sentido errado e a tentar resolver o problema da procura quando o problema que existe realmente está na oferta.
A juntar a isto, obviamente que o panorama económico que se vive em todo o mundo poderá contribuir para alguns desafios extra, nomeadamente a subida das taxas de juro e todos os mecanismos aplicados ao controlo da inflação.
Cabe às mediadoras fazer o seu papel no melhor aconselhamento tanto a compradores como a vendedores, algo que só é possível quando as pessoas estão em primeiro lugar.