Avenida Novas: o centro dos negócios
Considerada uma das zonas habitacionais mais nobres de Lisboa, Avenidas Novas é hoje um dos centros de negócio estratégico da cidade. A freguesia que nasceu a partir da reforma administrativa de 2012, é hoje onde Ana Gaspar, Presidente da Junta de Freguesia, tem vindo a apostar.
Hoje, as Avenidas Novas são uma área privilegiada na cidade de Lisboa e um local de cruzamento entre fregueses, não residentes, comerciantes,visitantes e turistas, portanto uma freguesia unida, sólida e equilibrada e “interessante do ponto de vista sociológico”.
A 2 de outubro de 2017 Ana Gaspar iniciou um novo ciclo político como Presidente da Junta de Freguesia de Avenidas Novas. Nascida e a viver há 65 anos no território, , a autarca revela um sentimento de honra e orgulho de representar uma freguesia de um grande e notável território.
“Rigor, competência e ternura” é o lema que a professora e militante social segue escrupulosamente e que se reflete num trabalho que faz com “todo o gosto juntamente com a restante e especializada equipa notável”.
Os projetos que desenvolve são orientados pelo brio profissional, mas também pela ligação afetiva que a liga às Avenidas Novas e que se reflete no caráter de proximidade que existe no território. “Fazemos compras, vamos aos restaurantes, frequentamos os espaços culturais, fazemos a vida diária, tudo nesta freguesia e, por isso, recebemos mais facilmente o feedback dos cidadãos”. Por razões várias, Ana Gaspar garante que é bom viver nas Avenidas Novas um território com grande potencial.
Diversidade socioeconómica e cultural assente na proximidade
A gestão de uma freguesia tão diversa, do ponto de vista socioeconómico e cultural, requer muito rigor, motivação e uma profunda dimensão humana. Para tal, é necessário o trabalho autárquico, perceber as necessidades de cada freguês e neste aspeto a Junta de Freguesia de Avenidas Novas tem sido exímia. É importante ouvir todas as pessoas nesse nível, “os vizinhos do lado”, os habitantes e os que nos visitam. O conceito lato de “vizinhos e de vizinhas” é a representação da proximidade que o poder autárquico estabelece com os habitantes, que têm nas Avenidas Novas um lugar “ótimo para viver, passear, com uma restauração formidável”.
Avenidas Novas é uma das zonas que melhor espelha o espírito da capital no que concerne à dinamização da população. “O que fazer em casa” é um projeto que reflete uma junta de freguesia ativa, mesmo durante o período pandémico. O projeto visa essencialmente dar uma atenção e um olhar especial a quem está em casa e pode estar sozinho. A par de conteúdos diários on-line, distribuímos o Entretém, cultural e recreativo, sempre com o objetivo de estimular o conhecimento para aqueles que, de igual forma estão em casa, não têm acesso aos meios digitais.
O olhar atento de autarca, cidadã e professora estendeu-se à preocupação com o encerramento dos equipamentos desportivos da freguesia, colmatado com a disponibilização de conteúdos diários relacionados com a prática de Educação Física, alguns deles vocacionados especialmente para os mais idosos, elaborados por professores especializados. “Temos rigor, competência e uma profunda ternura como mote”, salienta a autarca.
Escutar, debater e construir uma rede de pessoas e instituições
Numa altura de fragilidade económica e social, são importantes projetos que apoiam a comunidade a esse nível. Neste domínio a autarquia apostou na ampliação do Cartão freguês que já existia. São já 75 as lojas aderentes, que vão desde a restauração, ao comércio e aos equipamentos culturais de Avenidas Novas. Uma maneira simples de promover o comércio local e, por outro lado, estimular os fregueses a comprar na sua própria freguesia. O comércio local é também potencializado com a realização de duas feirinhas semanais que permitem aos artesãos vender os seus produtos. A Junta de Freguesia quer acima de tudo escutar, debater e co-construir uma rede de pessoas e de instituições. As sinergias, que Ana Gaspar considera fundamentais, serão, sempre, o foco do executivo da Junta de Freguesia de Avenidas Novas no futuro. A freguesia tem parcerias com a Associação do Turismo, com a ARESP, International Club of Portugal, Rotary Club, ecom todos os organismos económicos culturais e sociais porque todo o tecido socioeconómico é fundamental. A autarca não tem dúvidas de que as Avenidas Novas são centrais no “business” e, nesse sentido, traça um futuro risonho. O Mercado do Rego, hoje revitalizado, é umexemplo dessa centralidade, porque agrega no mesmo local espaço cidadão, posto enfermagem e um polo da junta, a par dos comerciantes, antigos e novos e da loja “âncora”, claro.
A outros níveis, o futuro passa também pelo aumento do grau de literacia, conhecimento e de esperança que é necessária alimentar nos jovens de camadas sócio-económicas mais desfavorecidas, “que são o presente”. Como resposta a esse objetivo foi elaborado a proposta de um protocolo institucional com a Universidade Nova, com quem, desde o início, trabalhamos.
A pandemia atrasou, naturalmente, alguns projetos, mas a presença e o seu olhar atento do território e conhecimento que tem do mesmo permite-lhe responder a todos os desafios.