“Vamos apostar de forma mais forte na internacionalização”
Com dois anos de história, a Engigeo nasceu com o objetivo de constituir uma empresa especializada na área da Geotecnia, tirando partido da experiência dos seus membros em mercados exigentes, onde o conhecimento e a inovação são vetores fundamentais. Em entrevista à Revista Business Portugal, Pedro Chitas Martins, sócio-gerente da Engigeo, abordou o percurso, a ligação às universidades e a visão estratégica em termos de futuro.
A Engigeo nasceu em 2018, com o objetivo de constituir uma empresa especializada na área da Geotecnia. Pelo que tem sido pautado o vosso percurso?
O nosso percurso tem sido pautado por um crescimento sustentado, com uma carteira de clientes cada vez mais diversa. Para além do aumento do número de clientes, temos já novas adjudicações de clientes de trabalhos anteriores. A fidelização de clientes é a melhor medida da satisfação com o nosso trabalho.
Que serviços disponibilizam aos vossos clientes? Quais as áreas em que a Engigeo se pretende tornar, cada vez mais, uma referência?
Os nossos serviços englobam todas as vertentes do Projeto Geotécnico, incluindo a Gestão de Projeto. Tendo em conta a nossa atividade, a estabilização de taludes naturais, a estabilização de taludes em infraestruturas de transportes e as estruturas de são as áreas em que nos queremos tornar cada vez mais uma referência. Dando cumprimento ao nosso plano estratégico, estamos a ter uma contribuição no dimensionamento de um cais incluído no projeto de exploração de gás natural na Província de Cabo Delgado, em Moçambique.
Tendo em conta o vosso amplo portfólio, que obra ou projeto consideram mais emblemática ou desafiante?
Apesar de pequena, a contribuição referida na questão anterior foi bastante complexa, dadas as condições do terreno e todos os condicionamentos logísticos que a execução de uma estrutura num local remoto acarreta. Está já em fase de conclusão uma obra de reforço e de estabilização de taludes naturais na costa norte da Ilha da Madeira que traduz claramente a nossa experiência neste tipo de trabalhos.
A Engigeo tem uma estreita ligação às universidades e aos centros de saber. Quais as mais-valias decorrentes desta ligação ao mundo académico?
Há desde logo uma mais-valia, a maior facilidade no recrutamento de jovens talentos. Tendo em conta a redução no número de alunos na nossa área, e as quebras nas médias de acesso ao Ensino Superior, a escassez de talento é um problema de importância crescente. A colaboração com o mundo académico permite-nos estar a par das evoluções e tendências do nosso Setor.
O ano de 2020 fica marcada pela pandemia do coronavírus, que acabou por alterar o paradigma do trabalho. De que forma é que a Engigeo enfrenta esta nova realidade e desafios?
A nossa gestão já era bastante flexível, dada a necessidade de executar os projetos com o contributo de vários parceiros, às vezes em locais remotos. A pandemia acabou por valorizar essa nossa estratégia de gestão. Conseguimos dar resposta às solicitações que nos foram feitas.
O que faz da Engigeo um parceiro de referência? Que projetos e ambições assumem para o futuro?
A Engigeo contribui sempre de forma ativa, empenhada e justa para o sucesso dos projetos que integra. Esta atitude é um requisito fundamental no mercado, e sabemos que os nossos clientes a valorizam. Vamos continuar o nosso plano estratégico: crescer de forma sustentada, equilibrada. Vamos apostar de forma mais forte na internacionalização, sem descurar a necessária presença no nosso mercado de base.
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