Uma empresa familiar entre as melhores do mercado internacional

A Lemorau tem quase 36 anos de existência e já foi premiada com a distinção de PME Excelência três vezes consecutivas, um motivo de orgulho para Raúl, Pedro e Susana Teixeira. Ao longo dos anos, a empresa foi conquistando o seu lugar no mercado internacional de máquinas para a indústria de rótulos e etiquetas, e hoje está entre as melhores a nível mundial.

Pedro Teixeira, Raúl Teixeira e Susana Teixeira, Administradores

A Lemorau dedica-se ao fabrico de máquinas de acabamento para a indústria de rótulos e etiquetas autoadesivas, a nível internacional. Fundada em 1987, a empresa começou por atuar no mercado português, mas, em 2013, começou a alargar a sua presença para outros territórios, estando já em 82 países, nos cinco continentes. A entrada no mercado internacional deu-se com a participação na Feira Internacional Label Expo Europe, na Bélgica, e foi a partir desse momento que começaram a exportar para os “quatro cantos do mundo”.

O negócio foi fundado por Raúl Teixeira, em conjunto com um sócio, e foi quando a sociedade terminou, que assumiu a responsabilidade total pela empresa. O filho, Pedro Teixeira, ao concluir os estudos, decidiu também juntar-se à equipa da Lemorau, em 2006, o que trouxe “um sangue novo, que mudou totalmente a ideologia da empresa”, conta Susana Teixeira, CFO & Sales e filha de Raúl. Foram novas as ideias de Pedro Teixeira, CEO e responsável pela área do projeto mecânico, que levaram a empresa à internacionalização e, consequentemente, à constante evolução. “Percebemos que podíamos fazer parte deste sector, a nível internacional, e estar ao lado de grandes empresas”, afirma Pedro, acrescentando que “atualmente, já lutamos contra os melhores, estamos a esse nível”.

Raúl Teixeira destaca a importância do feedback dos clientes, um fator muito importante para o crescimento da empresa, porque é desta forma que conseguem atrair outros potenciais clientes. “Há clientes, nomeadamente, nos Estados Unidos da América, que gostam de saber a opinião de outros e partilhar a sua experiência também”, explica. Pedro acrescenta que “o cliente é a nossa prioridade, quer no momento de pré-venda, como na venda e no pós-venda, e isso é muito importante”.

As máquinas produzidas na Lemorau têm vários modelos, desde modelos standard a personalizados, que se adaptam às necessidades do cliente. “As máquinas têm acesso à internet, nós conseguimos aceder à distância, e auxiliar o cliente caso haja algum problema, ou seja, necessário alguma assistência técnica, que é prestada com a máxima rapidez”, diz Susana Teixeira, realçando que este aspeto é “fundamental para conquistar o cliente”.

Os três consideram que o que distingue as máquinas da Lemorau neste mercado é o fator qualidade-preço. “Se tivermos uma máquina muito boa e esta for cara, ninguém vai comprar, e o contrário também acontece”, diz Pedro. O projetista esclarece, ainda, que, em 2022, a empresa reestruturou radicalmente as máquinas, criando uma nova geração, que veio combater a falta de mão de obra qualificada. O facto destas máquinas serem automáticas veio, também, contribuir para a resolução deste problema, porque exigem pouca mão de obra e apenas monotorização. Paralelamente, produzem mais rapidamente e têm mais qualidade, o que foi uma mais-valia. “Inovação e produtividade têm de estar presentes todos os dias”, acrescenta.

O proprietário, Raúl Teixeira, aponta algumas das características essenciais para um colaborador da Lemorau. Entre elas, está o gosto pelo trabalho, a vontade de fazer mais e melhor e a humildade. Já o filho, diz que, para além destas, é fundamental ser produtivo e eficiente, para que a empresa possa evoluir e manter-se competitiva.

Os objetivos da equipa focam-se no crescimento sustentado, conforme têm feito nos últimos 35 anos, e manter a aposta na inovação, para continuarem a prestar o serviço de excelência que prestam a todos os clientes. Preveem um futuro “risonho”, mas querem manter-se alerta, tendo em conta a instabilidade do mercado, devido a causas como a pandemia, a guerra ou a crise energética. Ainda assim, levantam um pouco do “véu” e contam que, em 2023, vão investir fortemente em produção massiva das máquinas e esperam, também, aumentar as instalações.

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