Rio Placa: A magia da reconstrução

João Paulo e João Rogério eram colegas numa outra empresa quando decidiram fundar a Rio Placa, uma empresa de Rio Maior especializada na remodelação de interiores e reconstrução de moradias e edifícios antigos.

Em 1997 a empresa nasce com o objetivo de servir as necessidades na área dos tetos falsos, no entanto, com a crise de 2010 a área de atuação foi aumentando. Sendo só os dois sócios os responsáveis pela logística e produção, começaram a aportar na reconstrução.

“A reconstrução de casas antigas é uma área que está a ganhar a sua importância e existem muitas casas que tem de ser reconstruídas”, explicam os sócios. A proximidade com Lisboa faz com que exista uma procura maior deste tipo de serviço. Aos dias de hoje, afirmam serem capazes de reconstruir uma casa do início ao fim sem ajudas externas. A faceta multifacetada que foram construindo ao longo dos anos tem vindo a dar frutos.

Os clientes são, na sua maioria, particulares, mas não negam trabalhos de empresas e admitem que tem na sua lista de clientes habituais algumas empresas que são fieis aos seus serviços. Existe nos últimos tempos uma procura maior também pelo público internacional. “Nos últimos dois ou três anos a procura internacional tem vindo a aumentar. Franceses, Ingleses e Escoceses têm vindo contactar a empresa”, explicam.

O acesso à informação tem vindo a tornar os clientes mais exigentes. Mas mais do que terem clientes exigentes, a Rio Placa tem trabalhadores exigentes. Os sócios referem que “primamos pela qualidade e trabalhamos com clientes que querem o trabalho perfeito”. Esta exigência leva a uma procura pelas novas técnicas, materiais e tecnologias. As feiras em que marcam presença servem essencialmente para essa troca de conhecimento e métodos inovadores que vão originar produtos mais adequados. O objetivo final de toda esta questão é servir bem o cliente, proporcionando um resultado final que seja o conjunto dos desejos do cliente.

Uma qualidade de excelência a preços acessíveis é um dos lemas da empresa. “Há, hoje em dia, clientes que pedem o que querem e não se importam de pagar. No entanto, não andamos aqui a pedir mais do que o preço justo pelo serviço”, explicam. Tanto aceitam trabalhos de milhares de euros como obras de dezenas de euros e isso leva a uma maior procura e especialização no mercado particular, e em especial no serviço chave na mão. A grande vantagem de trabalhar para particulares é o pagamento muito mais rápido. “Em empresas, ou até mesmo para o Estado, os pagamentos não são imediatos. Contudo, no particular não funciona assim. Por vezes parte dos pagamentos são feitos até antes de iniciar o processo de trabalho”.

Trabalham em todo o território nacional, mas com especial incidência na zona centro/sul (de Santarém ao Algarve). “No norte é mais complicado porque existe muita concorrência lá e são empresas que prestam bem os serviços”, afirmam.

A Rio Placa trabalha com cinco “excelentes profissionais e ótimos funcionários”. A confiança na equipa é uma das questões que não pode ser ultrapassada. Explicam, ainda, que existe cada vez mais uma dificuldade acrescida na contratação de mão de obra especializada. “É fácil contratar pessoas para trabalhar que não sejam profissionais, mas contratar pessoas com conhecimentos e que saibam fazer os projetos com autonomia é muito complicado”, explicam.

Outra das mais-valias é o cumprimento dos prazos e dos orçamentos. “Não acabamos obras após a data prevista de conclusão e tentamos sempre fazer com que os imprevistos sejam contornados de forma a não afetar o cliente. Podemos ter de trabalhar dia e noite, mas a qualidade, os preços e os timings tem de ser sempre cumpridos”, afirmam.

A empresa tem vindo a crescer e o balanço tem sido positivo. “O ano de 2017 foi bom, o ano de 2018 foi melhor ainda e esperamos de 2019 seja igual, ou melhor”, rematam.

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