Inovação circular tendências de práticas de sustentabilidade em 2024
No ambiente energético de 2024, a sustentabilidade não será apenas uma tendência, mas sim uma prioridade que desafiará as normas e desencadeará uma transformação decisiva. A China surge como um centro de inovação fundamental, sublinhando a natureza global desta transformação. Eventos como a COP28 no Dubai e a turbulência geopolítica sublinham a necessidade das empresas moldarem ativamente ambientes não comerciais e gerirem os riscos.
Na agenda de 2024, a liderança baseada no crescimento pessoal torna-se fundamental para o sucesso organizacional. Os executivos que defendem a sustentabilidade promovem uma cultura de responsabilidade, reconhecendo a ligação entre o bem-estar dos colaboradores e as organizações de elevado desempenho, o apelidado “CEO political activism”.
A “inteligência da natureza” ganha força, impulsionando estratégias empresariais positivas para a natureza, tudo isto graças ao avanço da nature-related data. As exigências regulamentares e iniciativas como a Rede de Objetivos Baseados na Ciência levam as empresas a definir e a cumprir objetivos relacionados com a natureza, utilizando tecnologias como o ADN ambiental e a IA.
A evolução das relações com os stakeholders exige um envolvimento autêntico, mas não é fácil obter um verdadeiro impacto social. As empresas recorrem frequentemente a soluções simples, como os donativos, arriscando-se a ser acusadas de “greenwashing” e a perder a sua reputação. A colaboração é essencial para um impacto social duradouro. A IKEA Bélgica exemplifica isto ao colaborar com agentes locais para alojar famílias monoparentais, resultando num impacto efetivo e duradouro.
Novamente, o papel da China na inovação da sustentabilidade é digno de nota, exemplificado por empresas como a CATL, líder no mercado de baterias para veículos eléctricos. As guerras de materialidade e as conversas éticas sobre IA continuam, enfatizando uma responsabilidade mais ampla pela supervisão dos riscos sociais ligados à IA.
De um outro lado, a responsabilidade pelo carbono ganha destaque com iniciativas como o Mecanismo de Ajustamento das Fronteiras de Carbono da UE. As cadeias de abastecimento enfrentam exigências de transparência, impulsionando a transformação digital para a rastreabilidade desde a fonte até ao produto final.
O ISSB (EUA) dá ênfase à materialidade financeira, enquanto a CSRD (UE) adopta uma visão holística. A tendência é para a convergência destas normas, com as empresas a adoptarem relatórios sustentáveis liderados pela CSRD ou pelo ISSB a partir de 2024. Damos assim um destaque para os modelos de negócio circulares.
O desenvolvimento da liderança estará cada vez mais ligado ao impacto social através da iniciativa “Objetivos de Desenvolvimento Interno”, os IDGs.
À medida que entramos em 2024, a sustentabilidade atinge um crescendo, deixando para trás um rasto de notas disruptivas que redefinem a própria essência do progresso. Das diversas perspectivas que ressoam nas salas de reuniões aos centros de inovação que adoptam metodologias pouco ortodoxas, 2024 estabelece-se como um capítulo fundamental em que a sustentabilidade surge não apenas como uma medida de conformidade, mas como uma narrativa de proporções audaciosas.