Como lidar com os sintomas das alergias da primavera
A primavera é aquela estação conhecida por todos: bonita, por causa das flores, mas que causa um certo desconforto para quem sofre com as alergias típicas dessa época. A rinite, que é a inflamação e irritação da mucosa nasal, por exemplo, é a mais comum. Conhecida como doença crónica, alguns hábitos podem ser adotados para que os sintomas sejam atenuados.
É muito importante manter os ambientes arejados para que haja melhor circulação do ar. Quando possível, expor roupas de cama, colchões e travesseiras ao sol. Quando houver secreção no nariz, lavar com soro fisiológico sempre que necessário para evitar o acúmulo.
A genética no quadro alérgico
Quando o paciente é alérgico, a genética tem grande influência. A alergia é uma doença que tem componentes genéticas e ambientais. A probabilidade de uma pessoa ter alergia aumenta 25% se um dos pais tiver alergia e 50% se os dois pais tiverem.
A exposição a alergénios (pó, pelos de animais, alimentos) na primeira infância também pode contribuir para o desenvolvimento de alergias.
Sintomas de alergia na primavera
Os principais sintomas de alergia na primavera são espirros, corrimento nasal, nariz entupido, olhos vermelhos, comichão nos olhos e no nariz. Algumas pessoas só têm crises nessa época, pois é o período de polinização, e a quantidade de pólens no ar aumenta significativamente.
O excesso de humidade prejudica a saúde?
Muita gente fica preocupada quando o tempo está muito seco. A baixa humidade promove um ressecamento da mucosa nasal, o que a torna mais suscetível a inflamação. Mas quando há muita humidade, é preciso ficar atento: a humidade excessiva pode aumentar a proliferação de ácaros e fungos, o que pode ocasionar sintomas de alergia. Além disso, os ambientes tendem a ficar fechados, podendo favorecer a disseminação de vírus e bactérias que causam doenças.
Dicas para evitar alergias na primavera
Para prevenir as crises alérgicas nesta época do ano, a melhor maneira éevitar o contacto com substâncias que causam alergia, como pó, pêlos de animais, fumo de cigarro, produtos de limpeza e, em alguns casos, até perfumes.
Para quem tem animais de estimação, por exemplo, alguns cuidados devem ser tomados, como dar banhos frequentes ao animal e evitar que ele durma na cama junto do paciente alérgico. Além dos pêlos dos animais poderem provocar alergia, eles carregam pó, o que também pode potenciar os sintomas.
Em relação à higiene da casa, o ideal é não usar a vassoura e, sim, passar um pano húmido e aspirador. O ato de varrer faz com que as partículas de poeira fiquem em suspensão no ar por várias horas, provocando os sintomas.
Para quem tem crianças, deve-se ter um cuidado especial com os bonecos de peluche: eles também podem acumular pó, por isso, é importante evitar que eles fiquem no mesmo quarto em que a criança dorme. As crianças tendem a acumular secreção no nariz pela dificuldade em se assoarem e isso pode comprometer o sono e também evoluir para infeções.
Por isso, a lavagem do nariz com soro fisiológico (seja em spray ou em seringa) é fundamental, pois além de ajudar a hidratar as mucosas nasais, também auxilia na eliminação de secreções e impurezas como alergénios e bactérias. Além de fazer a limpeza nasal, o soro fisiológico ajuda a descongestionar, facilitando a respiração.
Tratamento para quem tem alergias
Existem vários tratamentos para quem é alérgico, desde sprays nasais a antialérgicos. As alergias são doenças crónicas e não existe cura, porém, pode obter-se controle parcial ou mesmo total da doença com o tratamento.