O ouro branco do Algarve

A origem da Marisol remonta ao início dos anos 2000, sendo uma empresa com mais de duas décadas de experiência e know-how no mercado do sal marinho tradicional e da flor de sal. A origem, o sabor e a textura, bem como a produção sustentável são os pilares que definem a presença da Marisol neste setor, a qual é reconhecida pela qualidade dos seus produtos, bem como pela defesa deste bem – o ouro branco do Algarve.

 

Andrea Siebert, CEO

Quando chegou a Portugal, Andrea Siebert, bióloga de formação, já tinha uma ideia concreta do que queria fazer, por outras palavras, dar a conhecer as maravilhas do sal marinho tradicional e da flor de sal algarvia.

Constituída em 1999, a Marisol surgiu numa primeira fase com o propósito de promover as vendas de sal tradicional na Alemanha, como nos recorda a empresária: “Naquela época ainda não se falava do sal artesanal português, nem sequer da flor de sal. Inicialmente atuamos como intermediários no setor gourmet, porque nos parecia o mais interessante. No entanto, ficou claro que não podia gerir o negócio a partir da Alemanha, por isso optei por mudar-me para Portugal, de forma a estar mais perto do produto e da produção”.

Localizada em Olhão, no Sotavento Algarvio, a empresa comercializa sal marinho do Atlântico, de qualidade superior, colhido à mão, trabalhando em parceria com produtores tradicionais de salinas em reservas naturais protegidas no sul do país.

“Defendemos a produção e a comercialização sustentáveis de sal marinho natural não processado e estamos comprometidos com a matriz da qualidade, da transparência e da fomentação de parcerias comerciais justas, tanto com fornecedores, como clientes”, sublinha Andrea Siebert.

A filosofia da Marisol passa por promover o sal do Algarve como um produto de excelência a nível nacional e internacional, que fomenta e protege a qualidade, a origem e a segurança dos sais marinhos naturais, cumprindo padrões rigorosos de certificação. “A nossa empresa é certificada desde 2005 pela Certiplanet. Passados dois anos conseguimos a certificação Kosher pela Natural Food Certifiers (EUA) que recentemente estendemos a uma certificação Vegan. Desde 2013 estamos acreditados pela norma ISF Food, atualmente na versão v.6.1 /Food Defense, o que nos permite a certificação da nossa linha de produção, uma componente deveras importante na área alimentar”, atenta Andrea Siebert e acrescenta: “Esta certificação também garante a qualidade e segurança do nosso produto perante os clientes da indústria alimentar, uma vez que a mesma é exigida por muitos desses clientes, como a BRC Food, entre outros”.

 

Marisol® e Flos Salis®

Com um importante know-how e experiência do mercado, a Marisol sempre alavancou o seu produto mais além, dando primazia à qualidade antes da quantidade.

“O nosso intuito é ocupar um lugar em determinados nichos do mercado gourmet, nas vertentes produtos bulk para produtores alimentares de alta gama; produtos sal para a gastronomia; e produtos a retalho para cadeias e lojas gourmet, sendo que apenas comercializamos os nossos produtos em espaços dedicados, um pouco por todo o Mundo. Algo que também reflete a nossa capacidade de produção limitada como produtor artesanal, contribuindo desta forma para a preservação das características naturais do sal. Logo, vemos a empresa como um veículo seguro entre a produção primária e a comercialização do produto aos consumidores”, completa Andrea Siebert.

As marcas Marisol® e Flos Salis® são o expoente máximo do sabor diferenciado dos sais do mar do Atlântico, devido à forma como é realizada a colheita e o ambiente sustentável em que se encontra. São artesãos qualificados que colhem o sal de salinas tradicionais, sendo depois totalmente seco ao sol e ao vento, antes de ser cuidadosamente embalado. Quanto à flor de sal trata-se de cristais delicados selecionados a partir do creme da colheita, sendo ideal para temperos e retoques na cozinha e na mesa.

“Gostaria de salientar a diferença entre o sal marinho e a flor de sal. Aqui defendemos que o sal tradicional deve ser utilizado nos mais diversos fins culinários, enquanto a flor de sal deve ser destinada à condimentação de pratos já confecionados. Até porque a flor de sal é um produto limitado, com uma procura cada vez maior”, atenta a empresária.

 

Olhar para o futuro

“Os nossos objetivos mais próximos passam pela fomentação das relações comerciais, conquistando desse modo novos mercados internacionais. Claro que atualmente estamos dependentes do estado e do futuro da economia, também por consequência da pandemia provocada pela Covid-19, tanto a jusante como a montante da cadeia de fornecimento. Estamos especificamente preocupados com a situação dos transportes na Europa e tencionamos satisfazer os pedidos dos nossos clientes do estrangeiro. Mas esperamos que tudo se resolva e que o Governo preste apoio às PME”, termina Andrea Siebert.

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