Experiência, eficiência e proximidade num único escritório

Desde tenra idade, quando a sua paixão pela justiça começou a florescer, até aos desafios enfrentados para construir seu próprio escritório jurídico, Claudete Teixeira compartilha a sua jornada com uma sinceridade envolvente, onde as vicissitudes da vida se unem com o propósito de fazer a diferença. Através das memórias de infância e relatos de superação, a advogada leva-nos a compreender não apenas a dedicação implacável ao direito, mas também os valores fundamentais que impulsionam a sua missão. No escritório Claudete Teixeira – Advogados, a determinação, o conhecimento e a perseverança entrelaçam-se para criar uma história de sucesso singular. A experiência, eficiência e proximidade são pilares cruciais que sustentam o trabalho incansável de Claudete e da sua equipa, refletindo-se no compromisso inabalável com os seus clientes e na procura incessante por soluções justas.

 

Claudete Teixeira, Advogada

 

A Claudete é advogada e tem o seu próprio escritório de advogados. Pode dar-nos a conhecer um pouco sobre si e o seu percurso profissional? Quais os sonhos por detrás desta paixão pelo direito?

Segundo a minha mãe, eu comecei a ser “advogada” quase desde que comecei a falar. Penso que o meu sentido de justiça e o espírito muito combativo revelaram-se muito cedo. Aos 14 anos, decidi que queria ser advogada e passei a viver para esse objetivo. Tinha uma ideia da advogada mulher de armas defensora dos desprotegidos. Não foi fácil, porque a minha família veio de Angola em 1981, sem nada, e com quatro crianças pequenas. Eu comecei a trabalhar em todas as férias escolares a partir dos 16 anos, fui bolsista na Faculdade de Direito de Lisboa e enquanto tirava o curso, tinha um part-time a dar aulas num ginásio. O início da advocacia também não foi fácil. Eu quis vir fazer o estágio e trabalhar para Setúbal, porque não suportava mais as viagens de e para Lisboa. Quando entrei para a Faculdade ainda não existia a Ponte Vasco da Gama e as viagens eram penosas e perdia-se imenso tempo. O Estágio não era remunerado, e quando acaba, ficamos por nossa conta. Entretanto, fui trabalhar para um escritório onde tive a oportunidade de contactar com várias áreas e ganhei experiência. Fui sempre fazendo formações e, entretanto, decidi especializar-me na área do direito da família e das sucessões. Algum tempo depois, abri o meu próprio escritório de advogados.

Para além da extensa formação que possui, atualmente está a tirar mais uma pós-graduação na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Crê que a permanente atualização e a crescente procura por aprender cada vez mais é uma caraterística necessária para o sucesso de um advogado?

Acho fundamental. A nossa área está em constante mudança. Além da legislação, que está sempre a ser alterada, as próprias interpretações das diversas questões jurídicas também vão evoluindo, é imperioso que nos mantenhamos a par. Para sermos bons no nosso trabalho, temos de estudar. Para além disso, eu gosto mesmo de estudar o direito; tenho uma verdadeira paixão pelo Direito e pela Advocacia. Para mim, estudar e apostar na minha formação é, mais do que uma necessidade, um prazer.

O seu escritório dedica-se a diversos setores jurídicos, tais como o direito da família e das crianças e o direito do trabalho. Quais são os principais serviços que oferece?

Além do direito da família e do direito do trabalho, as nossas áreas de atuação mais significativas são o direito civil, em particular no que diz respeito a contratos e responsabilidade contratual, imobiliário e societário e temos no escritório uma colega especialista em propriedade industrial. O direito criminal que fazemos atualmente está muito associado á temática da violência doméstica. Temos o trabalho dividido por áreas de modo a dar uma resposta o mais especializada possível. Mas nunca negamos novos desafios e novas oportunidades.

Na sua opinião, o que julga que distingue os advogados num setor de atividade tão competitivo?

Nós, enquanto advogados, desconhecemos os critérios do cliente que opta por um profissional, em detrimento de outro. De todo o modo, eu penso que, seja na advocacia, seja em qualquer outro setor e atividade, o que se exige é sempre mais ou menos o mesmo. Sentido de responsabilidade, presença, respostas quando é preciso e competência. Por outro lado, acho importante o advogado procurar aprofundar os conhecimentos na área, ou áreas, em que trabalha. Se é certo que há questões que, pela sua maior simplicidade técnica, poderão permitir que se atue em matérias com as quais não se tem contato diário, não é menos verdade que para se dar uma resposta cabal e distinta é importante aprofundar conhecimentos e, de preferência, ter experiência na área ainda que experiência não seja sinónimo de competência. Há muitos colegas novos na profissão que provam precisamente isso.

 

 

“Experiência, Eficiência e Proximidade”, é o lema do seu escritório. De que forma a sua equipa honra este lema e o incorpora no dia-a-dia?

Experiência, porque efetivamente temos larga experiência nas áreas em que atuamos. Eficiência porque, conforme referi, a competência ou eficiência é um pressuposto básico e sine qua non para qualquer atividade, e com o nível de responsabilidade que se impõe no nosso ofício, mais ainda. Proximidade, porque fazemos questão de nos mantermos contactáveis e disponíveis para os clientes. Quando alguém contrata um advogado, é porque tem um problema ou questão jurídica para tratar, que poderá ter implicações muito impactantes e irreversíveis na sua vida. Nós temos confiados nas nossas mãos o destino dos filhos das pessoas (que é o seu bem maior), o seu património, ou a sua liberdade. A responsabilidade é imensa e proporcional à fragilidade das pessoas naquele momento. O advogado tem de ser uma verdadeira resposta e deve compreender as necessidades do cliente.

Quais são os objetivos futuros que tem em mente para a Claudete Teixeira-Advogados?

Benjamin Franklin dizia que nada certo existia na vida, a não ser a morte e os impostos.

Esta ideia lança as bases para uma necessidade que sinto que a advocacia tem, que é a de ter profissionais dedicados e com maior conhecimento nas áreas do contencioso tributário e administrativo.

Estas são duas áreas com especificidades e tramitação muito particulares, com uma jurisdição muito própria, cuja totalidade das alterações ainda se encontram a ser implementadas respeitando a litígios que têm como contraparte directa o Estado, e onde a parte requerente ( o cidadão português) muitas vezes entra numa guerra desproporcional. Por outro lado, o Estado é um dos (senão o maior) contratante nacional, nos lançamentos de projetos, empreitadas e prestações de serviços, sem olvidar os programas de apoio estadual e incentivo ao tecido empresarial.

É neste sentido que um dos nossos objetivos é alargar e dotar o escritório de pessoas capacitadas para lidar com estas matérias.

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