Conhecimento e criatividade

Katherine Lapp e Vera Gonçalves apresentam a En Punto Solutions, empresa cuja filosofia assenta numa liderança positiva e de motivação.

Katherine Lapp, CEO

 

Vera Gonçalves, Executive Office Manager

Apresentem o universo EN PUNTO SOLUTIONS, bem como os serviços que a empresa disponibiliza aos seus clientes.

A En Punto Solutions é uma empresa de consultoria na área da tecnologia de informação que fornece uma gama completa de soluções personalizadas, desde software empresarial e desenvolvimento de hardware até à devida diligência técnica para a comercialização de tecnologias emergentes. Trabalhamos com vários sectores de atividade e dentro da nossa experiência no que concerne ao desenvolvimento de software, especializamo-nos em soluções tecnológicas para o sector do desenvolvimento internacional que requer soluções feitas à medida.

 

Podemos dizer que o conhecimento, a inovação e a criatividade são os três principais pilares da empresa?

O conhecimento é a base de toda a nossa atividade. A criatividade sempre foi a chave para o desenho dos passos seguintes. Sem estes dois elementos a inovação nunca seria possível. Como fornecemos soluções personalizadas necessitamos de aumentar e potenciar o nosso conhecimento de forma constante e, por isso, trabalhamos em estreita colaboração com vários parceiros académicos na Europa, América Latina e Ásia.

 

Sabemos que a liderança desta empresa assenta no positivismo e na motivação dos seus colaboradores. Expliquem-nos melhor este conceito e de que forma é que o aplicam no dia-a-dia.

Katherine Lapp (KL)- Em primeiro lugar é importante que se invista na contratação de pessoas com talento e que se invista depois nesses mesmos talentos. Quando uma empresa investe nos seus trabalhadores estes estarão sempre mais motivados para investir na empresa. A EPS não tem como missão por si só transformar os funcionários em pessoas felizes, mas contribuir para o seu bem-estar dentro da empresa e dessa forma acrescentar algo positivo todos os dias, não criando barreiras à sua criatividade e motivação. Investimos não só na motivação intrínseca, mas também na motivação extrínseca. Durante décadas a questão salarial era considerada um fator preponderante para que os trabalhadores se sentissem motivados, com a evolução do mercado laboral, um salário competitivo já não é suficiente, as empresas precisam de ter consciência das necessidades dos seus colaboradores e investir nisso de forma ativa.

Vera Gonçalves (VG)- Como já foi referido, é importante que as empresas invistam na contratação de talentos, mas também que as competências sejam valorizadas, o que para nós como empresa representa um fator importante no que diz respeito à validação do trabalhador. Sendo que as competências têm uma relação de causa efeito no desempenho é essencial para a EPS que se invista no estímulo para que as pessoas que trabalham na nossa organização estejam plenamente alinhadas com a nossa estratégia. Os trabalhadores da EPS têm total liberdade de expressão e de criatividade e quando estes sentem que são parte integrante da empresa os seus níveis de motivação aumentam. No dia-a-dia existe liberdade no que diz respeito aos nossos horários e local de trabalho. Apesar de que muitas empresas foram obrigadas a adaptar-se a novas formas de trabalho devido à crise pandémica provocada pelo COVID-19, a EPS sempre funcionou de forma híbrida, a empresa tem um espaço físico, mas não existe uma obrigatoriedade de lá permanecerem. Os nossos trabalhadores possuem todas as ferramentas necessárias para trabalharem em qualquer lugar e somos recompensados pelo que desenvolvemos dentro das nossas funções e não se o fazemos no escritório ou fora de horas.

 

Como CEO da EPS, o que a motiva a ser um líder positivo?

KL- Ser um líder positivo nasce do meu desejo de ser bem-sucedida e de construir uma empresa forte e estável não só para mim, mas também para os meus funcionários. É difícil construir uma empresa bem-sucedida sem se pensar na empresa como um todo. Os recursos humanos são essenciais para o sucesso de uma organização e considero que esse sucesso só é possível de se alcançar com um ambiente saudável e positivo, só assim conseguimos extrair o melhor dos nossos talentos.

 

O que distingue a EPS da maioria das empresas portuguesas em termos de funcionamento e tipo de liderança?

VG- A competição global trouxe novos desafios às empresas, os mercados estão cada vez mais competitivos e dinâmicos e neste contexto é necessário que as empresas adotem políticas estratégicas no sentido de alcançar maiores vantagens competitivas. Sendo o capital humano considerado um recurso estratégico e crucial dentro das organizações é importante que as organizações tenham a capacidade de manter os trabalhadores motivados e comprometidos, porque o seu desempenho está inteiramente relacionado com o sucesso organizacional. Como a Katherine já mencionou, há uma mudança de paradigma, deixa de existir entre a empresa e o trabalhador apenas uma relação transacional. As empresas procuram cada vez mais funcionários motivados e com um comprometimento organizacional maior e para que isto seja possível a empresa tem que possuir um sistema de recompensas que seja adequado e é neste aspeto que a EPS se destaca em relação à maioria das empresas, na capacidade de recompensar o trabalhador. A EPS investe não só nas recompensas extrínsecas, mas também nas recompensas intrínsecas, como a possibilidade de evolução na carreira, o reconhecimento e a autonomia. Outra questão importante é o sentimento de familiaridade, a empresa preocupa-se genuinamente com o bem-estar dos seus colaboradores, obviamente que numa empresa de maior dimensão esta característica tão vincada da EPS e da sua CEO, Katherine Lapp seria muito mais difícil de alcançar, mas mesmo em empresas mais pequenas por vezes existe a necessidade do distanciamento entre a empresa e o trabalhador, algo que não existe na EPS.

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