Allresidence: 10 anos de compromisso para com os clientes
Luís Romão e Luís Gabriel encabeçam o projeto Allresidence, uma empresa que se dedica à mediação imobiliária. Sediado na zona Algarvia e aproveitando o desenvolvimento local sentido após o boom do turismo e a crescente procura de habitação, decide, em 2009, abrir as portas a uma nova aventura.
O Algarve surge como um excelente destino de férias, mas também para viver registando, por isso, um crescimento ímpar a nível turístico e económico. Qual o posicionamento da Allresidence na região algarvia?
A conjuntura internacional esteve vários anos alinhada num sentido que nos favoreceu imenso e essa conjuntura onde a segurança, o clima e a situação geográfica são pontos importantes, incluem-se características internas e intrínsecas do nosso país e que sem elas não teria sido possível. Mas já se sente alguma desaceleração no setor turístico e no imobiliário e penso que seria inevitável e expectável. Os destinos turísticos que se encontravam “moribundos” revitalizaram e muitos deles com pacotes de férias a preços muitíssimos competitivos. Calha-nos a nós fazer também um “mea-culpa” porque falta fazer muita coisa.
Quanto à Allresidence, abre portas no ano de 2009, quando o setor estava numa crise profunda e enquanto fechavam mais de 50 por cento das mediadoras imobiliárias. Fomos apelidados de “malucos” mas abrimos conscientes da dificuldade que nos esperava. Foi um crescimento lento nos primeiros anos mas também sustentando e com a visão de que se o nosso serviço ao cliente fosse mais profissional e mais seguro, a jusante iríamos colher os frutos dessa visão. Hoje temos o orgulho de ter uma carteira significativa de clientes que trabalham exclusivamente com a Allresidence e que sabem bem o que esperar de nós.
A verdade é que no último ano o mercado imobiliário bateu recordes um pouco por todo o país. Como avalia este mercado na região algarvia?
A retoma nos últimos anos foi muito significativa e ao ponto de se falar no fim da crise e de se considerar que voltámos aos anos das “vacas gordas”. Eu discordo e penso que na realidade a crise nunca chegou a ser sanada e que se vai manifestar de novo em breve. Já se sente alguma alteração no mercado, penso que os preços vão tabelar e a médio prazo, vão descer e a voltar a sentir-se, será diferente uma vez que no passado, os investimentos estavam alicerçados no financiamento bancário e muitos empreendimentos/imóveis foram parar ás mãos da banca. Nesta recuperação, deparámos-mos com uma percentagem muito significativa de investidores com fundos próprios. Há uma realidade diferente.
Num mercado cada vez mais competitivo a criatividade e inovação são ferramentas imprescindíveis para a diferenciação? De que forma a Allresidence se singulariza na região?
A Allresidence procura estar sempre presente nas principais plataformas digitais da atividade, quer a nível nacional, quer a nível internacional. No mundo de hoje, o primeiro passo que o cliente dá, é pesquisar e consultar estas plataformas. Uma taxa muito elevada dos contactos vêm da nossa presença nestas ferramentas digitais, mas a nossa grande mais valia é de facto a preocupação que temos com o serviço que providenciamos ao cliente e consequentemente a sua fidelização. E essa fidelização só se consegue se cada cliente ficar perfeitamente satisfeito e voltar para apresentarmos novas opções. O resultado é que fazemos regularmente, múltiplos negócios com os mesmos clientes.
Que leitura faz da atual concorrência neste setor? Há, na sua perspetiva, total transparência?
A transparência nem sempre é a melhor e abriram inúmeras empresas de mediação sem qualquer rigor ou controlo e a qualidade do serviço baixou imenso. Uma das razões porque a percentagem de transações imobiliárias concretizadas no nosso país é inferior à de países mais organizados e “desenvolvidos”, como os países do norte da Europa ou mesmo os Estados Unidos, onde o mediador imobiliário é visto como um gestor de conta bancária, como um mediador de seguros, etc. Quando alguém quer comprar ou vender um imóvel vai ter com o seu mediador, um serviço como qualquer outro. Para que isto se materialize, em Portugal, é necessário que o setor seja mais profissional e que seja muito mais monitorizado e regulado. É importante reforçar que a Allresidence é uma empresa local e de locais. Conhecemos o nosso mercado como ninguém e que temos um nome e reputação a defender.