Paylink Solutions: A solução para a sua empresa

A Paylink Solutions é uma empresa de desenvolvimento de software, focada em fornecer soluções digitais líderes de mercado para uma variedade de negócios. A Paylink cresceu de um serviço interno, apoiando e aprimorando os processos de negócios existentes, fornecendo experiências seguras, confiáveis ​​e de primeira classe para vários clientes. Conversámos com Luís Filipe Moreira, country manager Portugal & Spain da empresa inglesa.

 

Para efeitos de contextualização, quando e como é que nasceu a Paylink Solutions, e quais os principais marcos históricos, desde a sua fundação?

Como entidade própria, a PAYLINK Solutions nasceu em meados de 2016, mas sua origem já é mais antigo que isso. A PAYLINK Solutions é apenas uma das empresas do Totemic Group Ltd. começou como o departamento de TI que criou soluções para todas as necessidades das empresas do grupo, crescendo gradualmente com a experiência de criar soluções para diversos ramos do setor financeiro, tomou-se a decisão de criar uma empresa de direito próprio que pudesse prestar serviços ao mercado externo. A criação do software de  pagamentos automáticos  – PAYLINK, utilizados por vários dos nossos clientes no Reino Unido, e a nossa solução de ‘On boarding de clientes’”, o Embark são dois dos nossos maiores produtos, e suficientemente testados nas empresas do grupo Totemic .

Apresentando-se como uma referência, quais os principais serviços que disponibilizam aos vossos clientes?

Numa fase inicial,  em Portugal e Espanha, entrámos apenas com a solução Embark, que é uma solução de recolha de dados combinada com várias ferramentas automatizadas de avaliação financeira. O Embark- em resumo, ajuda as instituições a avaliar a solvabilidade dos seus clientes para aquisição de crédito ou definir um plano de pagamento para os seus créditos, por isso posso dizemos que a nossa solução faz essa análise mais rápido e com mais precisão do alguma ferramenta que exista actualmente no mercado.  Com a experiência que temos do  mercado inglês, acreditamos que a nossa solução enquadra-se  muito bem num mercado cada vez mais digital tanto institucionalmente quanto ao  consumidor final e, neste momento,  com a forte adesão que tivemos, tem-se provado que foi uma boa decisão. Agora que a lei 91/2018 (PSD2) está em vigor, também apresentaremos ao mercado interno a nossa solução de pagamento online que já está instalada e a ser utilizada noutros mercados onde estamos inseridos.

Em que consiste a vossa plataforma Paylink?

A plataforma PAYLINK foi originalmente criada para um cliente e mercado específico no Reino Unido, e numa perspectiva muito simples,  permite fazer um pagamento único do cliente devedor, um valor que cubra o total das suas obrigações e subsequentemente distribuí-las para os seus serviços e /ou credores.

A Paylink Bespoke foi desenvolvida para oferecer que serviços?

Pode parecer um clichê, oferecemos soluções à medida das necessidades de nossos clientes, ou seja, como temos experiência de trabalho em diversos áreas do setor financeiro, desde  a gestão e pagamento de dívidas na Payplan ao mercado imobiliário, crédito ao consumo  e crédito  automóvel, Seguro de crédito,  asamos essa experiência no que o grupo faz ou já fez, tornando a  nossa empresa bem preparada para responder às necessidades ou desafios que nossos clientes em Portugal e Espanha  nos colocam. Em resumo, a Paylink Bespoke refere-se apenas ao fato de que somos uma multinacional britânica de software e analisamos projetos de desenvolvimento de soluções à medida de maiores ou  menores dimensões e sempre que necessário apresentamos as  nossas soluções (como o Embark) para resolver os possiveis problemas dos nossos clientes.

Conseguem fazer um acompanhamento atualizado das inovações que vão surgindo?

Tanto quanto possível. Há dois aspetos que sempre temos mais atenção, desenvolvendo tecnologia e legislação. Hoje, tanto um como o outro estão em constante evolução, é necessário estar ciente das mudanças antes que elas sejam aplicadas, para que nossos clientes estejam prontos para eles no momento da implementação, permitindo um ‘Time to Marke’ muito mais célere.

Como é que, normalmente, o cliente chega até à empresa? Qual o público-alvo?

O nosso foco é fazer soluções B2B para B2C, isto é, os nossos clientes centram-se em instituições das seguintes indústrias:

– Instituições Financeiras

– Bancos

– Promotores Imobiliários

– Seguradoras;

em que elas por si, prestam serviços a consumidores finais.  Chegar a nós é fácil, através do nosso website https://www.paylinksolutions.co.uk/pt_PT/ ou através de vários aventos que temos estado presentes bem como dos vários clientes que temos trabalhado que nos recomendam.

Como descreveria a sua atual equipa de profissionais?

Para o mercado ibérico, tivemos como premissa, criar uma equipa local para sermos mais céleres na resposta aos desafios dos nossos clientes e, com base nisso, fomos ao mercado procurar profissionais com vasta experiência para os vários posições que precisávamos. E continuamos a contar com o apoio da equipa no Reino Unido, por isso estamos convencidos de que, para responder ao mercado ibérico, temos profissionais com vasta competência e capacidade que nos permitem ser uma empresa de referência para os nossos clientes.

Quantos colaboradores tem a empresa?

O grupo Totemic tem cerca de 800 colaboradores nos três mercados onde estamos presentes.

A Paylink recebeu o prémio Credit & Collections Technology Awards, é o reconhecimento da dedicação e desenvolvimento de tecnologia? Que mais valias trouxe para a empresa este reconhecimento?

Acima de tudo, é uma recompensa pelo trabalho que tem sido feito até agora, demonstrando o enorme compromisso da nossa equipa, provando as suas competências e capacidades. É também uma grande responsabilidade, porque este reconhecimento fez com que várias instituições entrassem em contato connosco para conhecer  as nossas soluções tanto ao nível de concessão como na  recuperação de crédito. Também, acredito, que  baseou fortemente no fato de que o consumidor final estar sempre no nosso pensamento, ou seja, se tivermos um utilizador feliz com a utilização da nossa plataforma, é uma ótima notícia para nossos cliente e isso fará com que todos estejamos concentrados e empenhados a melhorar a experiência de utilizador.

Como é serem reconhecidos pelo British Assessment Bureau com a creditação ISO 27001?

 

Ao contrário do Credit & Collections Technology Award, a creditação ISO 27001 demonstra que estamos na vanguarda da tecnologia, mas fazemo-lo respeitando todas as directrizes regulatórias. É muito importante oferecer aos nossos clientes uma solução robusta ao nível de segurança, permitindo que eles se sintam confiantes nos nossos serviços e transmitam ao consumidor o quanto estão ‘compliant’ com os temas de  segurança, e em indústrias regulamentadas, o estar ‘compliant em termos de segurança’ é e sempre deverá ser um ponto de atenção elevado  para todos os nossos clientes – e creio que termos esta certificação os fará sentir mais tranquilos quando comecam a trabalhar connosco.

Qual a vossa opinião sobre a diretiva de pagamentos adota pelo Parlamento Europeu a 8 de outubro de 2015?

Como empresa que faz parte de um Grupo como a Totemic,  não poderiamos estar mais satisfeitos com a adoção desta diretiva. Como sabe, para muitos players,  a diretiva comumente chamada de PSD2, será uma revolução para o mundo bancário  e financeiro equivalente à chegada de aplicativos móveis.

Mas importa referir, que o  objetivo maior do PSD2 é melhorar a concorrência, a inovação e a proteção do cliente final. E para isso,  a diretiva obrigará as instituições financeiras a uma transformação do status quo visto que as mesmas terão que adaptar as suas infraestruturas e serviços e, em alguns casos, os próprios modelos de negócios para o novo paradigama competitivo que se constituirá. De facto,  a diretiva é de 8 de outubro de 2015, contudo o caminho para a sua real implementação continuará a ser longo, bastando para isso analisar o que tem acontecido em alguns países, entre eles Portugal, que só este ano estão a transpor a diretiva, ou seja, levou cerca de três anos para que a mesma fosse transporta para a realidade portuguesa.

Importa deixar claro, que a nossa opinião é que o regulamento impõe mudanças em todos os níveis nas instituições, nos mercados, no modo como o consumidor final passará a ser ‘o dono’ dos seus dados. E a grande alteração é mesmo essa, porque cria novas figuras no ambiente financeiro, entre eles, os fornecedores de de terceiros (TPP) ou fornecedores externos de pagamento.

Neste sentido, qual a vossa apreciação sobre a legislação atual do setor? Corresponde às necessidades do mercado?

O novo Decreto Lei nº91/2018 que aprova o novo regime juridico dos serviços de pagamentos em Portugal, que mais não é que a transposição da diretiva comunitária de 2015, não apenas acelerará a mudança de instituições financeiras, reduzindo as barreiras à entrada e a chegada de produtos e serviços alternativos,  como dará ao cliente final a uma nova força, visto que passará a ter uma maior transparência e qualidade nos serviços financeiros beneficiando da entrada de um novo ‘conceito de banco’.

Isto é, acredito,  como já acontece no Reino Unido  e em Espanha, que o novo conceito de banco significa que haverá novos players que irão operar sem a necessidade de serem bancos ou ter os seus próprios produtos, permitindo que se ofereçam um melhor aconselhamento aos seus clientes e um portfólio de produtos mais interessantes, criando uma nova realidade de ‘Customer Journey’ que passará a ser o diferenciador num mercado acada vez mais digitalizado.

Em geral, a nossa apreciação é positiva à nova legislação,  e uma das grandes vantagens é que os clientes não precisam mais de aceder ao seu home banking para pagar os produtos ou serviços que tenha de o fazer.

Que balanço faz deste ano de atividade?

Muito positivo. Estamos a dar os nossos primeiros passos na Península Ibérica, e  exceptuando algumas adaptações culturais necessárias, principalmete à mudança de mentalidades,  estamos a ser recebidos com bastante entusiasmo pelo mercado, e estou seguro que esta nova legislação tornará a nossa entrada ainda mais positiva visto que tornará mais claro o trabalho que estamos a ter na mudança de mentaliadades referentes à digitalização, open banking entre outros mas tudo com o foco de melhorar a experiência do utilizador beneficiando o mesmo na transparência dos serviços prestados bem como na qualidade dos mesmo.

Quais as perspetivas de futuro e projetos para a empresa?

O grupo Totemic, em si, quer continuar a investir em Portugal e em Espanha, e aos poucos começamos a trazer serviços e soluções de UK, e uma delas já estamos igualmente a dar os primeiros passos, que se centra no Outsourcing ao nivel da gestão de dívidas na ótica de apoio aos clientes em dificuldades para cumprirem com as suas responsabilidades. No que a Paylink Solutions diz respeito, queremos ser a empresa de referência ao nivel das soluções de On Boarding permitindo um ‘Real Customer Journey”nas várias indústrias com as quais trabalhamos.

Sendo uma Multinacional Britânica, como o Brexit pode afetar as vossas operações?

Acredito que os impactos são residuais para a nossa operação, baseado no facto  de termos um escritório em Portugal com equipa de vendas, equipa de desenvolvimento e de suporte que nos permitem desenvolver a nossa operação normalmente.

 

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