45 anos de tradição e inovação
Prestes a celebrar 45 anos de história, a Carnes Avenida destaca-se pela união entre tradição e inovação. Com uma trajetória marcada pelo crescimento sustentável e conquistas, Tiago Faustino Ferreira, gestor da empresa, projeta o futuro com ambição, apostando na qualidade, responsabilidade e competitividade no setor agroalimentar.
Olhando para a história da Carnes Avenida, quais são os principais marcos que definem a evolução da empresa ao longo desta trajetória?
No próximo ano, a Carnes Avenida irá celebrar um marco importante da sua história. Serão 45 anos marcados por desafios e superação, entendendo o nosso posicionamento num mercado extremamente competitivo, estabelecendo metas e objetivos claros tendo em vista uma longevidade que pretendemos que perdure. Quando olhamos para a evolução da empresa não poderemos esquecer a sua génese, um talho no centro de Leiria, passando por um pequeno espaço onde se começaram a produzir os enchidos e relembrando todas as pessoas que colaboraram ao longos dos anos para esta evolução, culminando pela nova unidade industrial inaugurada em 2021 na Zona Industrial de Porto de Mós. No fundo, um crescimento sustentado por um planeamento e estratégias bem definidas. Por fim, ter uma missão e valores dos quais não abdicamos e nos mantemos fiéis desde início. Acreditamos que o caminho que estamos a fazer se enquadra no que queremos para as Carnes Avenida para o futuro.
Qual é o balanço que a empresa faz do ano 2024 em termos de desafios, oportunidades e impacto no mercado?
Este ano começou de uma forma muito gratificante para a nossa empresa, tendo sido distinguida com o prémio 5 Estrelas na Categoria de Charcutaria Tradicional. É um posicionamento que acarreta enorme responsabilidade, mas que ao mesmo tempo se enquadra nos objetivos que temos de sermos referência na produção destes artigos. Saber que temos esse tipo de reconhecimento aumenta o nosso nível de exigência e responsabilidade para com todos aqueles que acreditam na nossa marca. Implementámos igualmente na nossa organização a Certificação em Bem-Estar Animal Welfair, onde tentamos promover o consumo de carne de origem controlada e que respeite uma melhoria continua de boas-práticas, não só relacionado aos animais, mas visando também uma maior sustentabilidade. Não obstante, este ano apresentou-se com enormes condicionantes e o impacto no mercado não foi tão célere como desejaríamos. Sentimos o mercado mais retraído em determinados momentos do ano, tendo a partir do início do segundo semestre ido ao encontro do que estaríamos a projetar para esta fase.
Como a empresa concilia a tradição com a inovação na sua produção? Que exemplos concretos de inovações recentes em produtos e processos demonstram essa conciliação?
Essa constante sempre foi para nós fulcral para o sucesso do nosso negócio. Atuamos numa área muito específica, em que cada zona do país defende e promove os seus enchidos tradicionais. No que respeita à Carnes Avenida, a inovação, quer seja em recursos produtivos ou logísticos, só vem incrementar valor a um produto, por si só de qualidade, que são os enchidos tradicionais de Leiria. Os nossos investimentos visam sempre aportar algum tipo de valor à nossa estrutura, mas sem nunca condicionar a essência da produção destes artigos.
Que novidades ou projetos reserva para 2025? Há planos de lançamento de novos produtos ou expansão para novos mercados que possam ser revelados?
O mercado da carne e charcutaria tradicional encontra-se em grande mudança e com um dinamismo muito interessante. Analisando de forma equilibrada, temos em atenção os investimentos que estão a ser efetuados e também os grandes grupos no setor agroalimentar que estão a ganhar, cada vez mais, quota de mercado. Para nós, temos de continuar este processo de produzir qualidade, sabendo as nossas limitações, produzir de forma consciente e responsável, indo sempre ao encontro daquilo que é o nosso posicionamento no mercado, sendo o mais competitivos possível.