Quinta das Figueirinhas e Quintinha Village: Uma segunda casa

 

Prestes a completar quatro décadas de existência, a Pinalgar tem-se destacado no mercado pela sua qualidade e prestígio. Atualmente, a empresa foca-se na exploração turística, através dos dois aldeamentos que possui. Pedro Pina, um dos gerentes, conta que o segredo para o sucesso está no atendimento de proximidade.

 

Pedro Pina, Gerente

Comecemos por falar sobre a história da Pinalgar. Como é que a empresa surgiu? Sempre esteve ligada à área da construção?

A Pinalgar surgiu em 1985 pela “mão” dos meus pais que se dedicavam exclusivamente ao ramo da construção civil. Mais tarde, optaram por começar a construir empreendimentos turísticos, focando-se, a partir desse momento, nessas duas atividades. Entretanto, eu e o meu irmão, Ricardo Pina, assumimos as rédeas da empresa e eu fiquei responsável pela gestão dos dois empreendimentos, a Quinta das Figueirinhas e a Quintinha Village. Atualmente, a empresa já não presta serviços na área da construção civil, no sentido em que já não tem os equipamentos e a mão de obra necessária para o fazer. Agora, investimos na promoção, ou seja, compramos terrenos e trabalhamos com empresas de construção civil que tratam das obras. Em Portimão, por exemplo, comprámos quatro lotes de terreno e estamos a construir edifícios. O mesmo acontece na Carrapateira, onde pretendemos construir um condomínio.

 

O facto de estarem localizados no Algarve, numa zona privilegiada, contribuiu para a decisão de se focarem nos empreendimentos turísticos?

Sim, claro. Para além de estarmos muito próximos da praia, este é um local bastante calmo e seguro e, por isso, considerámos que teria um grande potencial para investirmos na área do turismo. O Algarve, atualmente, já não é apreciado apenas pelo sol e pela praia, mas esse não deixa de ser um aspeto muito importante, obviamente. Todos aqueles que nos visitam, quer portugueses quer estrangeiros, procuram um bom clima e a proximidade com o mar. A perceção que temos é de que as pessoas se sentem confortáveis nesta zona, nomeadamente nos nossos empreendimentos. Chegam-nos, sobretudo, famílias e temos clientes que vêm todos os anos. Alguns, inclusive, reservam de um ano para o outro, pois ficam satisfeitos com o tipo de serviço que prestamos que é de proximidade.

 

Como é que descreve a Quinta das Figueirinhas e a Quintinha Village, relativamente ao espaço e atendimento ao público?

Em termos arquitetónicos, os dois empreendimentos são bastante diferentes. A Quinta das Figueirinhas é mais antiga, foi construída em 1997 e os apartamentos são constituídos apenas por um quarto. Já no caso da Quintinha Village, os apartamentos são todos duplex. No entanto, o nosso serviço está centralizado. Existe uma receção única, aberta durante 24 horas, e todos os restantes, como a lavandaria ou o restaurante, funcionam como se fossem um só. Para além disso, tentamos tratar o cliente de forma especial, não o vendo como apenas um número. Esse tipo de atendimento personalizado é muito importante e faz realmente a diferença. Há clientes, sobretudo estrangeiros, que passam seis meses no nosso empreendimento e outros seis no seu país. Já nos veem como uma segunda casa.

 

O que caracteriza a equipa da Pinalgar?

Os nossos colaboradores são muito competentes e de confiança. Uma das nossas grandes mais-valias é, de facto, ter uma equipa sólida e unida. Eu sei que se precisar de me ausentar, tudo continua a funcionar normalmente, como se eu cá estivesse, e isso é muito bom.

 

A empresa foi premiada com o galardão PME Líder. O objetivo é manter essa imagem de prestígio e qualidade?

Claro que sim. Queremos prestar o melhor serviço possível, priorizando sempre o bem-estar do cliente. É importante manter a confiança e a fidelidade do mesmo para continuarmos a evoluir. O negócio vive dessa relação de proximidade com as pessoas.

 

Para o futuro, quais é que são as perspetivas? Já têm algum projeto em mente? Há planos para uma adaptação mais sustentável?

Neste momento, não existem planos para investir noutros empreendimentos turísticos. O que queremos fazer, para já, é renovar os que já temos. É muito importante apostar na inovação. Não podemos estagnar, de forma alguma. É necessário fazer algumas remodelações nos apartamentos e modernizar a mobília, por exemplo. E esse será um grande investimento, porque são muitos apartamentos. Na Quinta das Figueirinhas são 100 e na Quintinha Village são 35. Por isso, a prioridade agora é mesmo fazer essa modernização.

Além disso, como é sabido, estamos a ultrapassar um período de seca extrema e a água é um bem extremamente precioso, principalmente aqui no Algarve e sobretudo para nós que temos áreas enormes de relva. Já reduzimos algumas, o que nos deixa com muita pena tendo em conta que uma das coisas que os nossos clientes mais valorizam são os nossos jardins grandes. Ainda assim temos que ser responsáveis em termos ambientais e tentar gerir a situação da melhor forma. Provavelmente, a solução passará pela redução do relvado, substituindo algumas partes dessa área por outro tipo de pavimento, de forma a reduzir substancialmente o consumo de água. Uma outra medida que temos em mente, relativamente à questão da sustentabilidade, é a instalação de painéis fotovoltaicos, o que nos iria permitir poupar energia.

 

 

 

 

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