Os segredos mais bem guardados dos designers de interiores

Fomos falar com alguns designers de interiores que nos revelaram alguns dos seus segredos para  transformar espaços comuns em ambientes funcionais, bonitos e cheios de personalidade. E, claro, não resistimos a partilhar o que descobrimos consigo!

 

 

Ter um ponto de foco

Qualquer espaço bem projetado tem de ter ponto de foco – ou ponto focal. Este ponto deve servir para chamar a atenção, mas também deve ser através dele que se cria todo um esquema – de cores, texturas, etc. Nesse sentido, da mesma forma que podem ser uns sofás, também pode ser uma lareira, uma obra de arte ou uma janela com uma vista bonita. Identificar e destacar esse ponto não só ajuda a organizar o ambiente, como contribui para criar uma decoração coesa e com propósito.

 

A importância da luz
A iluminação é um dos elementos mais críticos num projeto. Posto isto, um designer de interiores experiente sabe bem como a luz pode transformar um espaço, tornando-o mais acolhedor e/ou funcional. Saber combinar a luz natural com a artificial é por isso essencial para criar ambientes equilibrados.

 

Escolher as cores certas
Sabia que as cores podem influenciar o humor e a até a perceção do espaço? Nesse sentido, tons neutros são frequentemente usados como base, sendo depois complementados com toques de cores mais vibrantes, que podem ser adicionados através de acessórios e peças de destaque. Um contraste equilibrado é a chave para tornar uma divisão sem graça num espaço mais dinâmico, maior e até mais interessante!

 

Proporção e escala
Voltando aos ambientes equilibrados, para o conseguir é crucial prestar atenção às dimensões dos móveis e dos acessórios em relação ao espaço disponível. Uma mesa grande numa sala pequena pode tornar o espaço mais apertado; por outro lado, móveis pequenos em salas grandes dão a sensação de estarem perdidos. Por isso, o segredo aqui é encontrar o equilíbrio certo, de modo que todos os elementos se complementem na perfeição.

 

Camadas de design
Quando falamos de camadas, isso inclui tudo: dos revestimentos de parede e pavimentos até aos móveis e acessórios. Portanto, cada camada deve ser cuidadosamente escolhida para adicionar profundidade e interesse, contribuindo para um design coeso.

 

Personalização

Por último – e todos os designers de interiores com quem falámos parecem estar de acordo com este ponto – é essencial conseguir e saber incorporar a personalidade e o estilo de vida dos moradores na decoração. Uma casa deve ser o reflexo dos seus habitantes, pois só assim eles se sentirão bem nela. E isso pode incluir vários aspetos, como por exemplo:

  • A exibição de coleções pessoais,
  • O uso das suas cores favoritas,
  • A integração de peças herdadas ou com valor pessoal/afetivo,
  • Dar resposta às necessidades dos moradores (exemplos: criando um home office para quem trabalha desde casa, um jardim para os que gostam de plantar, uma zona de brincadeira para famílias com filhos, etc.),
  • Entre outros.

Como pode ver, tudo isto vai muito além do mero bom gosto. Há também que ter conhecimento e até saber técnico. Só desta forma é possível a criação de espaços que são não apenas bonitos, mas também acolhedores e funcionais, capazes de dar resposta às exigências do dia a dia.

 

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