Município do Cadaval: A história e o futuro da comunidade

Localizado no norte do distrito de Lisboa, o Cadaval preserva uma identidade rica em história e cultura, moldada pela sua tradição agrícola e pelo esforço contínuo em promover o desenvolvimento urbano sem perder as suas raízes. Em conversa com o Presidente da Câmara Municipal, José Bernardo Nunes, descobrimos os desafios e as conquistas dos seus 30 anos dedicados ao serviço público.

 

José Bernardo Nunes, Presidente

 

 

Com uma trajetória de 11 anos como Presidente do Município, José Bernardo Nunes destacou a proximidade com os problemas quotidianos dos cidadãos como uma das maiores vantagens de liderar uma autarquia de pequena escala. “Na Câmara do Cadaval, sentimos uma satisfação única ao resolver os problemas das pessoas diretamente, algo que se perde em organizações maiores”, afirmou o presidente.

Ao longo dos anos, o Cadaval tem enfrentado o desafio de equilibrar o desenvolvimento urbano com a preservação do seu património histórico e cultural. “Somos um Município profundamente enraizado na atividade agrícola, com uma história que remonta séculos. Mantemos um compromisso com a preservação das nossas tradições enquanto procuramos formas de crescimento sustentável”, explicou José Bernardo Nunes.

O setor agrícola, especialmente a produção de pera rocha, tem sido crucial para a economia local, com o Cadaval e o Bombarral destacando-se como os principais produtores desta fruta em Portugal. “Temos a maior central de frutas do País, a Coopval, que desempenha um papel vital no armazenamento e distribuição da nossa produção”, enfatizou o presidente.

Além da agricultura, o turismo emergiu como uma área de crescimento estratégico para o Cadaval. A Serra de Montejunto, com os seus moinhos de vento e monumentos históricos como a Real Fábrica do Gelo, atrai visitantes ávidos por explorar a riqueza cultural e natural da região. “Estamos a investir em iniciativas como o enoturismo e a preservação de moinhos, equilibrando o uso tradicional com as novas exigências por turismo rural”, revelou José Bernardo Nunes.

Questões ambientais também ocupam um lugar central na agenda da autarquia, com esforços contínuos para prevenir incêndios e promover práticas sustentáveis. “A Serra de Montejunto não regista incêndios há anos, graças às medidas de prevenção e à consciencialização da comunidade”, destacou o presidente.

 

 

 

Em termos de infraestrutura educacional, o Cadaval implementou programas inovadores como o ‘Férias na Escola’, proporcionando atividades educativas durante os períodos de férias para crianças e apoio às famílias. “O nosso objetivo é preparar as gerações futuras, proporcionando oportunidades educacionais de qualidade que fortaleçam a comunidade”, afirmou José Bernardo Nunes.

Olhando para o futuro, o Cadaval tem como objetivo atrair novos negócios e residentes, com iniciativas como uma incubadora de empresas e projetos habitacionais para jovens profissionais. “Queremos ser um centro de excelência que ofereça não apenas uma qualidade de vida excecional, mas também oportunidades económicas e culturais vibrantes”, concluiu o presidente.

Com a recente distinção do Geoparque Oeste pela UNESCO, o Cadaval está posicionado para maximizar os benefícios desta honra, promovendo o turismo e a investigação científica nas suas formações geológicas únicas.

Assim sendo, o Cadaval continua a navegar entre o passado e o futuro com uma visão clara de crescimento sustentável e preservação cultural, guiado pela liderança visionária de José Bernardo Nunes e pelo apoio entusiástico da comunidade local.

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