A Leishmaniose canina é uma doença parasitária grave, causada pelo protozoário Leishmania infantum, que afeta principalmente o cão, embora também possa atingir pessoas, sendo por esse mesmo motivo considerada uma zoonose.
A transmissão ocorre através da picada de um inseto, o flebótomo, que se alimenta de sangue, e ao picar animais infetados, pode assim transmitir o parasita a cães saudáveis. Os flebótomos estão mais ativos ao amanhecer e entardecer, especialmente nos meses mais quentes (entre abril e setembro), embora o risco de infeção exista durante todo o ano em zonas endémicas, como é o caso de Portugal.
Os sinais clínicos da Leishmaniose podem variar. Alguns cães infetados (chamados portadores assintomáticos) podem não apresentar sinais clínicos durante meses ou até mesmo anos, o que não significa que estejam livres da doença. Quando surgem, os sinais mais comuns incluem: apatia, perda de peso, feridas na pele que não cicatrizam, crescimento anormal das unhas, problemas oculares e aumento dos gânglios linfáticos.

O diagnóstico precoce é essencial, pois quanto mais cedo a doença for detetada, melhor o prognóstico e qualidade de vida do animal.
A boa notícia é que a Leishmaniose pode ser prevenida! A vacinação é uma ferramenta importante, porque permite ao animal desenvolver defesas contra o parasita, reduzindo o risco de desenvolvimento da doença.


As consultas regulares com o médico veterinário são fundamentais, para garantir a proteção do seu cão, através de controlos, de vacinação e de recomendações personalizadas de prevenção.
Cuidar da saúde do seu animal é cuidar também da saúde da sua família. A prevenção é o modo mais eficaz de proteger quem ama!