Agilidade, Compromisso e Flexibilidade nos Céus

A Portugália Airlines tem sido uma força adaptável no cenário da aviação. Mário Lobato de Faria, Diretor-Geral, compartilha como a companhia enfrentou as mudanças do setor, priorizando a satisfação, inovação e sinergia, enquanto mantém a qualidade do serviço e explora as oportunidades do futuro.

Mário Lobato de Faria, Diretor-Geral

Como é que a Portugália Airlines se tem adaptado aos desafios do setor da aviação, considerando a sua trajetória desde a sua fundação em 1990 até à sua integração no Grupo TAP em 2007?

Desde a sua fundação, a Portugália tem acompanhado de perto as mudanças que o setor tem sofrido, quer ao nível da regulamentação, dos desenvolvimentos tecnológicos, das responsabilidades sociais e ambientais ou da sua integração no Grupo TAP, procurando através da sua organização e das pessoas que a constituem encontrar soluções e dar respostas céleres aos diversos desafios, sem perder o seu foco na satisfação dos seus passageiros. A competência das suas pessoas, o compromisso e a flexibilidade, têm sido fatores chave na ultrapassagem desses mesmos desafios. Acresce, ainda, um ADN organizacional que entende e abraça a mudança como algo natural e salutar.

Ao assumir a direção da Portugália Airlines, que cunho pessoal pretende aplicar na Companhia e quais as suas principais estratégias e prioridades para o futuro da empresa?

A minha Gestão tem como linhas orientadoras preservar a cultura própria da Portugália, dar grande enfoque às suas pessoas, otimizar processos, prosseguir com a adoção de soluções tecnológicas que nos permitam ter ganhos de produtividade e reduzir os nossos custos, face à sua agilidade na implementação de soluções inovadoras, poder constituir em certos projetos um “balão de ensaio”, de forma que a Portugália consolide a sua posição de agregador de valor dentro do Grupo TAP. Por outro lado, procurar tirar maior partido das sinergias que existem dentro do Grupo TAP, beneficiando de soluções já comprovadas pela TAP e prosseguir com a participação ativa em todos os processos que impactem a operação da Portugália.

A Portugália Airlines tem sido reconhecida internacionalmente pela sua qualidade de serviço, tendo recebido prémios importantes ao longo dos anos. Como é que a companhia mantém esses elevados padrões de serviço e qualidade, e de que forma eles se alinham com os valores e objetivos da empresa?

Desde a sua fundação a Portugália desenvolveu uma cultura transversal a todas as categorias profissionais e funções, de grande foco na satisfação dos seus passageiros e dos seus trabalhadores. Isto só é possível através do compromisso de todos os trabalhadores, de um bom processo de comunicação, de proximidade entre a gestão e as respetivas equipas, de formação continuada e da dotação dos recursos adequados a uma operação de excelência.

O Portugal Air Summit é uma oportunidade para discutir o futuro da aviação e temas relevantes para o setor. Como é que a Portugália Airlines vê a evolução da indústria no que diz respeito à inovação, sustentabilidade e novas oportunidades de crescimento? Quais os planos futuros?

O Portugal Air Summit é, como outros eventos semelhantes, uma oportunidade para todos os participantes desenvolverem networking, tomarem conhecimento dos mais recentes desenvolvimentos da Indústria Aeronáutica, partilharem ideias e identificarem oportunidades, com a particularidade de haver uma forte componente nacional em toda esta dinâmica. Quanto à evolução da Indústria, seguramente temas sobre sustentabilidade e gestão sustentável no que respeita à utilização de novos combustíveis, novas soluções construtivas ou fatores que determinam a escolha dos diferentes parceiros ou prestadores de serviços,  a forma como decisões do presente deverão ser avaliadas no que concerne ao modo como afetam os objetivos traçados para as metas futuras, desenvolvimentos tecnológicos com uma maior componente de IA, realidade aumentada ou manutenção preditiva, novos materiais, supply chain, formação, retenção dos recursos humanos e tão ou mais importante a retenção do conhecimento, são temas que devem ser acompanhados de perto e requerem resposta rápida de modo a podermos beneficiar do valor que podem constituir para a Portugália e, consequentemente, para o Grupo TAP. No que respeita ao futuro, o da Portugália está intimamente ligado à estratégia da TAP e o que a anunciada privatização definir. Um tema central será seguramente a eventual renovação da frota no médio prazo. Quanto aos restantes desafios, acredito que tal como no passado as pessoas da Portugália saberão encontrar as respostas adequadas, de modo a manter a preferência dos seus passageiros e a acrescentar valor ao seu acionista.

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