A importância da sustentabilidade corporativa
“A transformação é possível e necessária” (Persson, 2023), uma das grandes especialistas da área, referiu estas palavras acerca das conclusões na apresentação do último relatório de Desenvolvimento Sustentável Global da ONU (GSDR 2023). E se tal afirmação é verdade, também é verdade que só será possível através da adoção generalizada de práticas de sustentabilidade corporativa, que corresponde a uma abordagem por parte das empresas, que visa não comprometer os três grandes pilares da sustentabilidade (ESG), o ambiental, o social e o de governance.
No âmbito da ESG, consideram-se atividades como, por exemplo, o cálculo da pegada carbónica e gestão de resíduos na vertente ambiental. A igualdade de género e a justiça social na atribuição de cargos na vertente social e, por fim, o plano de benefícios e a transparência entre administração e estrutura na vertente de governance, sendo essencial neste processo a associação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A introdução destas práticas deve ser efetuada de forma gradual para evitar que haja um grande aumento dos custos, para introduzir esta cultura na organização e assim garantir a manutenção destas práticas no longo prazo.
Esta visão tripartida da sustentabilidade nunca pode ser pensada de forma isolada nos seus três vértices, o que é um erro típico de várias empresas. Focar-se apenas num dos pontos da pirâmide e procurarem apenas benefícios económicos, comprometendo a vertente social e ambiental, presente nas novas tendências que procuram a obtenção de lucros no longo prazo de forma insustentável.
Numa era em que cada vez mais as empresas e clientes se preocupam com outras vertentes que não apenas a monetária, torna-se imperativo para as organizações, especialmente as de pequena dimensão, que ambicionam alcançar novos patamares, desenvolvendo vantagens competitivas em áreas cada vez mais distintas. Desta forma, as tendências do mercado exigem a adoção de práticas no âmbito da Responsabilidade Social, como a criação de plataformas para divulgar a performance da empresa e a otimização de processos. Esta prática, aparentemente longínqua e utópica para as PME’s nacionais, é, na verdade, algo que já se aplica em palcos laborais como o Movimento Júnior Português.
Atualmente, a Iscte Junior Consulting afirma-se como uma referência na área da Responsabilidade Social Corporativa, ao aliar estas práticas aos valores intrínsecos da organização: Consultoria, Inovação e Formação. Com o objetivo de efetivar os seus pilares e materializá-los em ações, a IJC adota um conjunto de diretrizes, nas diversas áreas de atuação. Por outro lado, a nível externo, o impacto torna-se cada vez mais tangível através do trabalho do Departamento de Gestão e Qualidade, departamento especializado em Responsabilidade Social Corporativa.
Para além disto, a Iscte Junior Consulting comparticipa, com enorme orgulho e sentido de responsabilidade, 40% das propinas de um aluno carenciado da instituição de ensino a que pertence, o Iscte. Enquanto Júnior Empresa, a Iscte Junior Consulting destaca-se pela dedicação que coloca na área da Sustentabilidade Corporativa e pela importância que atribui a um tema estratégico como este, capaz de criar, a longo prazo, vantagens competitivas sustentáveis no mercado português.
Afonso Moriano e Tomás Querido, Iscte Junior Consulting