O lançamento do Polestar 5 marca um ponto de viragem na consolidação da marca sueca em Portugal. Em entrevista, Miguel Pinto, Managing Director da Polestar, traça o balanço de um ano marcante para a empresa, sublinhando o impacto da sua expansão nacional, o reforço da notoriedade da marca e o papel inspirador que a Polestar quer assumir na transformação cultural e tecnológica da mobilidade elétrica.
Que valores e inovações distinguem o Polestar 5 e de que forma sintetiza a visão da Polestar para o futuro?
Podemos dizer que o Polestar 5, que apresentámos recentemente em Portugal, é a expressão máxima da filosofia da Polestar: design escandinavo, performance de topo e um compromisso único com a sustentabilidade. Nascido do protótito Precept, apresentado pela primeira vez em 2020 como uma declaração de intenções para a nossa visão de futuro, o Polestar 5 é essa visão concretizada em produção. O Polestar 5 é um automóvel que reforça não só a nossa identidade premium, como antecipa também o futuro da mobilidade elétrica que para a Polestar é mais emocional, mais consciente e mais inovador.

Que expectativas a marca deposita no desempenho comercial e na aceitação do Polestar 5 no mercado português, tendo em conta o perfil dos consumidores nacionais?
O Polestar 5 é um modelo de nicho, destinado a clientes exigentes que valorizam exclusividade, inovação e sustentabilidade. O objetivo não é propriamente o volume, (apesar de já termos vendas concretizadas no país), mas sim reforçar ainda mais o prestígio e a imagem da Polestar. O impacto inicial tem sido muito positivo numa altura em que a notoriedade da Polestar em Portugal, país muito receptivo para a mobilidade elétrica, tem vindo a aumentar de forma consistente.
Olhando para o percurso de 2025, quais considera terem sido os maiores avanços da Polestar, em termos de notoriedade e penetração no mercado?
Em 2025, a Polestar tem vindo a registar avanços significativos. Destacaria, em primeiro lugar a expansão da nossa rede física com novos espaços em Lisboa (Santogal) e no Algarve (Pontautos) que se juntaram à parceria já existente a Norte com a Triauto.
Por outro lado, 2025 tem sido o ano em que temos vindo a trabalhar, desde início, com a nossa gama mais alargada de modelos de sempre, a que se vem juntar agora o Polestar 5. Tudo isto resulta num sucesso comercial gradual onde iremos alcançar em 2025, o nosso melhor resultado de sempre.
Que prioridades estratégicas define para 2026, nomeadamente em inovação, sustentabilidade e experiência do cliente?
O ano de 2026 será certamente desafiante e esses eixos serão prioritários para nós. Diria que iremos continuar a apresentar soluções de mobilidade inovadoras alargando a nossa gama de produtos. Ao nível da sustentabilidade, a Polestar irá continuar a comunicar as suas ações e o seu impacto ambiental de forma clara e transparente que é algo que nos enche de orgulho e no qual sentimos que muitos clientes se identificam.
E por último, ao nível da experiência de cliente continuaremos a aposta no modelo phygital o qual acreditamos constituir a integração perfeita entre experiências online e presenciais, por forma a que o cliente consiga alternar entre os dois canais sem barreiras e de forma conveniente.
Enquanto Managing Director, como avalia a evolução da perceção dos portugueses sobre a mobilidade elétrica e que papel a Polestar ambiciona desempenhar na consolidação dessa mudança cultural e tecnológica?
Penso que os portugueses estão cada vez mais recetivos à mobilidade elétrica, especialmente nas grandes cidades e no segmento empresarial. A Polestar pretende ser um catalisador dessa mudança, oferecendo não apenas modelos inovadores, mas também uma experiência de marca diferenciadora, centrada nos nossos pilares sustentabilidade, design e performance.




