Incontinência? Encare o problema de frente e recupere a qualidade de vida

Sabe que a Incontinência Urinária tem mais repercussões na nossa qualidade de vida do que um enfarte do miocárdio? Para consciencializar a sociedade deste aspeto das nossas vidas que enfrentamos cada vez mais com naturalidade, celebra-se no mês de março o Dia Mundial da Incontinência. Aproveite a ocasião para celebrar como deve ser: tome medidas, ultrapasse as inseguranças, esqueça a vergonha e aproveite a vida ao máximo.

É provável que algumas pessoas ainda fiquem surpreendidas com a celebração deste dia, mas se tivermos em conta que, segundo a escala de Nottingham Health Profile, a incontinência urinária ocupa a quinta posição em termos de patologias que afetam o nosso bem-estar, talvez se entenda melhor a necessidade de salientar o Dia da Incontinência. Pois apesar de se tratar de umproblema que afeta cerca de 50 milhões de pessoas na Europa (cerca de 600 mil portugueses), são ainda muitas as pessoas que se calam, desconhecendo que falar da incontinência é indispensável para encontrar soluções que nos ajudem a gozar plenamente da idade madura (a etapa da vida na qual as perdas de urina têm maior incidência) sem entraves nem tabus.

Um problema que afeta homens e mulheres

Habitualmente, tende-se a associar a incontinência a um problema feminino, mas não é verdade. Embora a sua prevalência seja de facto maior nas mulheres, devido à gravidez, ao parto e à menopausa tenderem a enfraquecer os músculos do períneo e consequentemente provocarem perdas de urina, trata-se de um problema que afeta igualmente os homens. E se a proporção de casos pesa mais para o lado das mulheres, já as implicações psicológicas e sociais da incontinência pesam de igual forma em cada um dos géneros. A falta de controlo da bexiga afeta as pessoas muito para além do nível físico. É muito natural que as perdas de urina causem sentimentos de insegurança, sobretudo durante a realização de atividades diárias, como praticar exercício físico, ir ao café, sair com os amigos ou simplesmente passear.

A incontinência é na verdade um problema de saúde difícil de assumir tanto por elas como por eles. Por isso é importante que, caso conheça ou conviva com alguém que sofra deste problema, ajude a encarar a situação com normalidade e a procurar ajuda junto de um especialista. Lembre-se que caso não o façam, os problemas tendem a agravar-se e serão mais difíceis de resolver. Estar informado é a melhor arma contra a ansiedade. Saber o que se passa vai permitir encontrar soluções e manter a qualidade de vida.

Encare a incontinência de frente

A percentagem de pessoas com incontinência que dizem não ir ao médico por vergonha ou desconhecimento é muito significativa. Assim, para não permitir que a vida social da pessoa com incontinência seja prejudicada, nem a sua autoconfiança seja afetada, é importante estarmos conscientes da necessidade de derrubar os mitos estabelecidos em torno deste problema. Recomendamos por isso que, perante os primeiros sintomas, agende uma consulta com um especialista para que este efetue uma avaliação do estado do seu pavimento pélvico e lhe indique a melhor forma de o cuidar e fortalecer.

Entretanto, enquanto os problemas não se resolvem, saiba que a TENA, marca n.º1 em incontinência de adultos a nível mundial, ciente dos problemas físicos e psicológicos causados pela incontinência e dos estigmas associados, há muito mantém um compromisso com a inovação e a satisfação dos seus consumidores, oferecendo soluções que, além da segurança e da eficácia da proteção, devolvem às mulheres a elegância e o prazer de escolherem a roupa que querem vestir e, a eles, soluções eficazes e adaptadas à anatomia e necessidades masculinas. Para mais informações sobre os produtos TENA, visite https://www.tena.pt

Dez dados sobre a incontinência que talvez desconheça

1. A incontinência urinária afeta 400 milhões de pessoas em todo o mundo. Se todas estas pessoas fizessem parte de um país, seria a terceira região mais povoada do planeta, apenas atrás da China e da Índia.

2. Uma bexiga pode conter entre 300 e 400 ml de urina(uns dois copos de água) durante o dia. Durante a noite, o valor aumenta até aos 800 ml.

3. A incontinência tanto afeta homens como mulheres. Um em cada cinco portugueses com mais de 40 anossofre de perdas de urina.

4. 40% a 70% das pessoas com incontinência urinária não procura ajuda médica

5. 78% das mulheres com incontinência urinária ainda não usa produtos específicos para as perdas de urina.

6. Os programas de prevenção e reabilitação do pavimento pélvico podem atrasar o surgimento ou melhorar o grau de afeção das perdas de urina até 70% dos casos.

7. Doem-lhe as costas? As perdas de urina provocadas pelo enfraquecimento do pavimento pélvico estão relacionadas com um maior risco de sofrer dores de costas.

8. A prevalência das perdas de urina nas mulheres que praticam desporto de eliteé elevada. As atividades de alto impacto são prejudiciais para o pavimento pélvico.

9. Existem três tipos de incontinência urinária: de esforço (as perdas ocorrem ao rir, tossir, espirrar ou fazer exercício), de urgência (a necessidade é tão intensa que não permite chegar a tempo à casa de banho) e mista (combinação das duas anteriores).

10. 35,4% das mulheres com diabetes sofre de incontinência. Os níveis elevados de açúcar no sangue associados à diabetes costumam provocar uma quantidade de urina considerável, o que faz com que o risco de perdas de urina aumente.

Dez diferenças entre a incontinência masculina e feminina

1. A quem afeta: afeta 1 em cada 3 mulheres a partir dos 50 anos; a proporção entre eles é de 1 em cada 4, a partir dos 40 anos.

2. Causas: nas mulheres surge principalmente devido ao enfraquecimento do pavimento pélvico; já neles, além da idade, a incontinência está relacionada com o aumento do tamanho da próstata, o cancro da próstata ou doenças neurológicos, como Parkinson ou Alzheimer.

3. Tipos de incontinência: nas mulheres, a incontinência mais comum é provocada pelo esforço; neles é mais frequente a de urgência, conhecida por “bexiga hiperativa”.

4. Tratamento: aqui, para ambos, os médicos e fisioterapeutas estão de acordo: fortalecer a musculatura pélvica.

5. Acompanhamento profissional: estima-se que cerca de 42% das mulheres que têm incontinência não vão ao médico; no caso deles, a percentagem sobe quase 20 pontos, chegando aos 60%.

6. Tabu: para um número elevado de mulheres, (32%), este tema continua a ser tabu e 27% delas não fala do assunto por vergonha; no caso dos homens, mais de metade espera mais de um ano para consultar um médico.

7. Vida social: tentamos sempre assegurar-nos que temos uma casa de banho por perto, ainda que isso limite em parte a nossa vida social por medo das perdas de urina; entretanto, metade dos homens diz que dorme pior por ter que se levantar durante a noite e que este problema limita a sua vida sexual e profissional.

8. Impacto emocional: a incontinência afeta a qualidade de vida das mulheres, provoca insegurança, baixa autoestima e isolamento; 90% dos homens sentem-se menos seguros e chegam mesmo a sentir-se deprimidos devido a este problema.

9. Desconhecimento: alguns maus hábitos, como limitar a ingestão de líquidos para evitar as perdas, não são solução, pois a urina fica mais concentrada e aumenta a frequência da micção. A ignorância é um dos piores inimigos neste tipo de situação. A informação sobre a incontinência ajudará a entender e prevenir o problema

10. Utilização de pensos específicos: apesar de haver um grande desconhecimento sobre a utilização de produtos específicos, pensados para neutralizar o odor e a densidade da urina (mais líquida), um número expressivo de mulheres e de homens (mais eles) não os conhecem e utilizam pensos para a menstruação, papel higiénico ou mais do que uma peça de roupa interior em simultâneo.

You may also like...