A Header organiza no dia 9 de outubro, na Nova SBE, em Carcavelos, a conferência Contra-Tendências, que pretende questionar os consensos estabelecidos na liderança e gestão de pessoas. O evento reunirá cerca de 400 participantes, entre executivos de topo, diretores e profissionais de RH, para debater temas como cultura organizacional, talento, inclusão e liderança tóxica.
O que vos levou a criar a Contra-Tendências e o que diferencia esta conferência das habituais sobre liderança e gestão de pessoas?
A Contra-Tendências nasceu da vontade de criar um espaço de reflexão para líderes que vá além das visões superficiais e “politicamente corretas” sobre os temas mais prementes em RH e liderança. Queríamos falar em palco com a mesma transparência com que falamos entre pares, abordando as incongruências que observamos diariamente na forma como lidamos com performance, talento, cultura, DEI e liderança. Em suma, o nosso objetivo é provocar uma reflexão genuína, em vez de reproduzir fórmulas prontas.
Muitos eventos seguem as tendências do momento. Porquê escolher olhar para as “contra-tendências” em vez de reforçar o que já está estabelecido?
O nome da conferência surge em contraponto ao estudo de tendências que lançámos no início do ano. Conhecer o que está a ser tendência e compreender as suas causas é essencial, mas igualmente importante é questionar essas correntes sem assumir a sua verdade absoluta. A Contra-Tendências convida a desafiar consensos, explorar perspetivas divergentes e perceber o que se esconde para lá do óbvio.
Os painéis têm títulos provocadores – “A Geração Antiwork”, “Performance q.b.”, “O ESG perdeu o brilho”… Como equilibram provocação com debate sério e útil?
Cada detalhe do evento foi pensado para reforçar a ideia de que líderes precisam de ser atentos e críticos ao que os rodeia. Desde os títulos provocadores, ao espaço escolhido e à comunicação gráfica, tudo foi desenhado para desafiar o pensamento de forma estruturada e baseada em factos. Contamos com a Academia e oradores com experiência robusta, que sustentam as provocações com dados e vivência prática. Criámos também o espaço Bertrand, com títulos sugeridos pelos oradores, para abrir novas conversas e prolongar a reflexão após o evento. O objetivo não é estar contra “porque sim”, mas mostrar que confrontar ideias diferentes das nossas é essencial para evoluir.
Se tivessem de resumir o espírito da Contra-Tendências numa única provocação, qual seria?
A conferência existe para expor aquilo que todos repetimos, mas quase ninguém desafia. A provocação é um alerta: o verdadeiro risco não é errar, mas seguir o óbvio sem questionar.
No dia 9 de outubro, a Header organiza na Nova SBE, em Carcavelos, a conferência Contra-Tendências, dedicada a repensar liderança e gestão de pessoas com um olhar crítico e ousado. Destinada a C-Level executives, diretores e profissionais de RH, a iniciativa desafia líderes a questionar o óbvio e a enfrentar o futuro organizacional com coragem e sentido crítico. Com cerca de 400 participantes, o evento reúne oradores influentes em palestras e painéis sobre temas como cultura organizacional, flexibilidade, gestão de talento, liderança tóxica e inclusão.
Mais informações e inscrições: https://header-corp.com/conferencia-contra-tendencias
