Antiquoeste: Três décadas de história

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Com 30 anos de história, a Antiquoeste é a maior loja de antiguidades da Europa. Um negócio de família que começou pelo pai, António Luís, e caminha a passos largos do sucesso. Com uma vasta coleção, desde arte sacra, mobiliário e decoração, as peças da loja já marcam presença em novelas e filmes nacionais e internacionais, devido à sua beleza e valor histórico. Mais tarde, a filha, Leila Gomes, embarca nesta aventura e aposta na inovação. Com um olhar estratégico, decide expandir a loja física à loja online, o que permite que todos os amantes de antiguidades possam ver as novidades da loja.

 

Leila Gomes e António Luís, Gerentes

 

A Antiquoeste é um verdadeiro tesouro com peças únicas de elevado valor histórico que permite a quem entra viajar até ao passado. Uma loja com cerca de 30 mil metros quadrados de exposição, onde é possível encontrar todo o tipo de arte para decorar, tanto interiores como exteriores. Está estrategicamente situada no concelho de Torres Vedras, recentemente reconhecido pela UNESCO como Geoparque da Zona Oeste, graças à riqueza natural e cultural da região. A zona distingue-se não só pelo seu clima, mas também pela qualidade e diversidade dos produtos locais, que encantam todos os que por ali passam.

 

 

 

A História da Antiquoeste Antiguidades

“De peixeiro porta a porta” a fundador da maior loja de antiguidades da Europa. A paixão pelas antiguidades começou quando António Luís era jovem e trabalhava como vendedor de peixe. Ao perceber a necessidade que havia na troca de mobiliário, António começou a colecionar pequenas peças e dedicava-se à atividade nos seus tempos livres. Pouco a pouco, a coleção estava a tornar-se cada vez maior e, decidiu, dedicar-se exclusivamente à compra e venda de móveis. Mais tarde, apostou na compra de outro tipo de antiguidades como arte sacra, pinturas e mobiliário para decoração.

Com o propósito de tornar a Antiquoeste um negócio de família, António Luís convida a filha, Leila Gomes, para trabalhar consigo na loja, uma vez que, assim como o pai, Leila tinha gosto por esta arte. “Eu cresci com a Antiquoeste, no meio das antiguidades e foi sempre algo que gostei muito”.

Pai e filha decidem alargar horizontes, apostam na Antiquoeste Clássicos, a compra de carros antigos e, durante o confinamento, na criação da Garrafeira Antiga, onde se pode encontrar uma vasta coleção de vinhos de grande valor, como os famosos vinhos da Madeira, Vinho do Porto, Whiskies, Cognacs e Aguardaentes, Vinhos Tintos, como as tão prestigiadas marcas: Barca Velha e Pêra Manca. “Nós só compramos vinhos antigos e de seleção, o nosso foco não são os vinhos mais recentes”, salienta.

 

 

 

 

Aprendizagem e crescimento no setor

Quando António Luís se dedicou à compra e venda de antiguidades era um dos mais novos, na região. Trabalhava com pessoas mais velhas que já exerciam a atividade há vários anos e foi com elas que aprendeu o que hoje em dia coloca em prática.

Assim que decidiu abrir a sua primeira loja, António tinha um pequeno leque de clientes que, rapidamente, aumentou devido à profissão que outrora havia tido. “Na nossa zona, na altura, havia poucos peixeiros, toda a gente conhecia o meu pai e, então, acabava por ser fácil, porque quando queriam vender alguma coisa, entravam logo em contacto direto com ele”, recorda Leila Gomes.

Atualmente, acompanha outros colegas e trabalha com os filhos de quem, inicialmente, o ajudou com o negócio. Os anos passaram e a loja tornou-se uma referência na região Oeste e na Península Ibérica.

 

 

Equipa

 

 

 

Vintage: As relíquias do passado

Falar de antiguidades, é falar de peças únicas, com história, emblemas de famílias que atravessam gerações. Em tempos vistas como velharias, hoje em dia valorizadas por muitos, incluindo por estrangeiros. “Temos um mercado muito forte, trabalhamos muito com turistas”.

A aposta na moda atual, o vintage, tem mudado a ideia já formada sobre estas peças. Se inicialmente a procura vinha por parte de pessoas mais velhas, atualmente são, cada vez mais, os jovens que investem nestas relíquias.

Apesar da unicidade das peças, há quem queira dar-lhe um cunho pessoal. A restauração é possível fazer-se, caso o cliente o deseje. A alteração não é feita em loja, mas, Leila diz ter uma equipa bem preparada. “A formação de uma equipa apta para realizar este tipo de processos é importante e temos, na Antiquoeste, profissionais responsáveis em quem confiamos”, destaca.

 

 

 

 

Modernização: A aposta na inovação

Leila Gomes, decidiu apostar no online. Para a Co-Gerente da Antiquoeste, a inovação é necessária e, por isso, opta por criar um website onde várias peças estão expostas para que, desta forma, atuais e futuros clientes, possam facilmente saber de todas as novidades. Leila Gomes, foca-se também nas redes sociais, uma vez que acredita ser a forma mais prática de chegar às pessoas. “Para mim é importante o online, o marketing, as redes sociais. Temos crescido muito e é este o sangue fresco que tento trazer aqui para a Antiquoeste”.

Projetos futuros

Leila Gomes, Co-Gerente da Antiquoeste, anuncia que a iniciativa que realizaram em 2024 vai repetir-se este ano. “O ano passado correu muito bem e vamos querer repetir, num formato ainda melhor, este ano”. Nos dias 11, 12 e 13 de julho, no pátio da Antiquoeste, vários colecionadores de norte a sul do país vão reunir-se e consigo trazem todo o tipo de antiguidades, desde joias, selos, moedas, brinquedos, velharias e muitas curiosidades. Leila Gomes apela a todos os amantes de antiguidades a visitar esta feira. “É uma ótima oportunidade para comprar a um bom preço”.

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