Farmácia Holon Albufeira celebra quinto aniversário

A Revista Business Portugal foi até à Farmácia Albufeira, onde esteve reunida com André Vila Nova, diretor técnico. Bem no centro de Albufeira, aqui encontramos uma equipa de profissionais que se dedica a proporcionar uma melhor qualidade de vida a todos os utentes.
Começo por pedir que nos conte a história da Farmácia Albufeira.
A Farmácia Albufeira tem cinco anos. Depois de adquirirmos a Farmácia Piedade, mudámos o conceito, quisemos inovar e marcar a diferença.
Percebemos que Albufeira carecia de medicamentos e de proximidade entre a farmácia e a comunidade, portanto tentámos encontrar uma localização que servisse a todos. A outra farmácia estava muito virada para o turismo e, apesar do turismo nos fazer falta, temos de marcar a diferença, em primeiro lugar, com a nossa população.
Quando iniciámos os serviços neste local, integrámos o Grupo Holon. Decidimos acompanhar este projeto porque nos revíamos nele e disponibilizamos, neste momento, os seguintes serviços: podologia; nutrição; pé diabético; dermofarmácia; preparação individualizada de medicação e acompanhamento farmacoterapêutico. Este último serviço é inovador e ainda está a dar os primeiros passos, tanto que nem é procurado pelas pessoas, somos nós que as tentamos recrutar, mas é também o que acaba por nos diferenciar.
Ou seja, o que vos diferencia é o atendimento especializado?
É isso que tentamos fazer desde que assumimos um compromisso com a população de Albufeira. Diferenciamo-nos pelos serviços, mas também pelo facto desses serviços serem prestados por pessoal qualificado na área da saúde.
É nesse acompanhamento farmacoterapêutico que tentamos marcar a diferença. Este serviço tem uma consulta associada, mas a nossa missão começa ao balcão. O nosso objetivo é mostrar às pessoas que podemos ser úteis no acompanhamento contínuo dos seus problemas de saúde.
Temos a perfeita noção de que, muitas vezes, a farmácia é a porta de entrada do SNS – Sistema Nacional de Saúde –, portanto, temos um papel fundamental no encaminhamento dos utentes.
Como encararam este momento atípico?
Foi e está a ser um grande desafio. Num primeiro momento, tivemos de fazer ver que era seguro para as pessoas deslocarem-se aqui. Não foi fácil, porque a farmácia nunca fechou e tivemos de implementar algumas medidas.
Quando foi decretado o Estado de Emergência, havia filas enormes de pessoas, pelo que tivemos de separar a equipa, fazer turnos e reduzir o horário de funcionamento. Tivemos ainda de reinventar todo o método de atendimento, que passou a ser feito pelo postigo. Mas a farmácia não deixa de ser um negócio e, mais tarde ou mais cedo, sabíamos que íamos sentir uma enorme quebra, por isso, tínhamos que reabrir o espaço físico da farmácia o mais rápido possível, até porque no atendimento pelo postigo perde-se muito, não conseguimos ir ao encontro do tal atendimento personalizado. Como o nosso foco era voltar ao atendimento ao balcão, colocámos acrílicos de proteção e adotados um plano de contingência para qualquer eventualidade causada pela evolução da pandemia.
Qual é o seu ponto de vista sobre tudo isto? O que podemos esperar dos próximos tempos?
É imprevisível. Neste momento, estamos a viver dia a dia e é difícil fazer planos para o futuro. Até que surja uma vacina vai ser complicado e, mesmo depois dela surgir, vai demorar até que a população seja vacinada em massa. Até lá, iremos continuar a cumprir o nosso papel como farmacêuticos junto da população, com as limitações que temos, mas tentando sempre que a única barreira sentida seja aquele acrílico ou aquela máscara.
E como está a situação no Algarve?
Penso que nem toda a população tem bem noção se o Algarve está bem ou mal. Parece que a informação não chega às pessoas, a própria comunicação social não fala do Algarve como um todo e acabamos por não ter bem ideia de como está a evoluir a pandemia.
Por outro lado, isto ajuda a que a população não fique alarmada, o que também acaba por ser bom para nós, porque quando há a notícia de algum surto, as pessoas deixam de procurar os serviços de saúde.
E sendo nós uma região que vive muito do turismo, inclusive a farmácia, temos uma logística que nos leva a aproveitar o período do verão para assegurar algum conforto para o resto do ano. Este ano, os turistas que recebemos foram maioritariamente portugueses e ainda bem que vieram, porque nos permitiram ter alguma folga, possibilitando-nos o desenvolvimento de determinados projetos para o próximo ano.
O que podemos esperar da Farmácia Albufeira daqui para a frente?
Da Farmácia Albufeira podem sempre esperar o máximo empenho e responsabilidade em todo o seu serviço e no contacto direto com a população. Estaremos sempre disponíveis para tudo o que precisarem, sendo que, neste momento, já temos todos os serviços em funcionamento.
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