A Flowing é uma marca portuguesa criada por Cláudia Neves, especialista em Feng Shui, comunicação e design, dedicada à criação de espaços harmoniosos e energeticamente equilibrados. Unindo o Feng Shui Clássico e o Intuitivo, a Flowing transforma ambientes em locais que promovem bem-estar, autenticidade e equilíbrio. Com uma visão de expansão orientada para o setor hoteleiro, a marca pretende aplicar esta filosofia em projetos que valorizem o conforto, a sustentabilidade e a experiência emocional dos hóspedes, posicionando-se como parceira na criação de espaços com alma, harmonia e identidade própria.
De que forma a aplicação dos princípios do Feng Shui pode contribuir diretamente para a criação de experiências mais harmoniosas e memoráveis para os hóspedes em unidades hoteleiras?
O Feng Shui é uma abordagem que vai muito além da estética – é uma forma de criar harmonia genuína nos espaços.
Quando aplicado à hotelaria, permite desenhar ambientes equilibrados, onde o hóspede se sente acolhido, tranquilo e em plena sintonia com o lugar.
Essa sensação de bem-estar transforma-se numa experiência memorável, que deixa marca e cria ligação emocional.
Integrar o Feng Shui num projeto hoteleiro é investir em autenticidade, conforto e energia positiva – valores que fazem com que cada estadia seja mais do que uma passagem, seja um momento de verdadeiro equilíbrio e prazer
Em que medida a integração consciente do Feng Shui nos projetos hoteleiros pode potenciar o sucesso comercial dos hotéis, ao nível da fidelização dos clientes e da reputação da marca?
O Feng Shui pode ser um poderoso aliado na diferenciação e reputação de um hotel. Ao criar ambientes onde a energia flui com harmonia, o hóspede sente-se naturalmente bem – acolhido, confortável e em equilíbrio. Essa experiência transforma-se numa memória positiva e duradoura, que reforça a identidade e o prestígio da marca.
Um espaço energeticamente equilibrado gera satisfação, fidelização e recomendação. No fundo, quando o hóspede se sente em harmonia, ele não só regressa – ele fala sobre o lugar, recomenda-o e torna-se embaixador da experiência vivida.

Considera que a harmonia criada através do Feng Shui pode ser um fator diferenciador no turismo nacional, especialmente face à crescente exigência dos viajantes por autenticidade e bem-estar?
O Feng Shui pode ser um elemento diferenciador estratégico na hotelaria. Atualmente os viajantes valorizam cada vez mais a autenticidade, o bem-estar e a sustentabilidade, esta filosofia oferece uma abordagem integrada que responde diretamente a essas exigências.
Ao promover a harmonia e o equilíbrio energético dos espaços, o Feng Shui contribui para criar ambientes que proporcionam conforto emocional, tranquilidade e uma experiência memorável. Mais do que estética, trata-se de um investimento na qualidade da experiência do hóspede e na reputação do próprio hotel, reforçando a marca através de uma sensação genuína de bem-estar e conexão.
Considerando o crescente interesse por turismo consciente e experiências transformadoras, acredita que o Feng Shui poderá tornar-se elemento-chave na construção de marcas hoteleiras mais humanas e autênticas?
Sem dúvida. O futuro da hotelaria será marcado pelo equilíbrio, pela autenticidade e pela procura de propósito – e o Feng Shui traduz exatamente esses valores.
Mais do que proporcionar uma estadia, os hotéis que aplicam esta filosofia oferecem uma experiência transformadora, onde cada detalhe é pensado para gerar bem-estar, harmonia e conexão.
Trata-se de criar espaços que inspiram e acolhem, refletindo uma nova forma de hospitalidade: mais humana, sensível e emocionalmente equilibrada. O equilíbrio dos elementos reflete uma tendência crescente de regresso ao natural, ao essencial e ao que é genuíno.
No Feng Shui, os cinco elementos – árvore, fogo, terra, metal e água – são a base da criação de espaços harmoniosos e energeticamente equilibrados. A interação entre estes elementos promove autenticidade, coerência e uma ligação orgânica entre o ser humano e o ambiente. Quando os elementos estão em harmonia, o espaço ganha vitalidade e fluidez, favorecendo o bem-estar e a sintonia com o meio envolvente. O Feng Shui procura precisamente restabelecer essa ligação, integrando natureza, energia e propósito numa visão equilibrada, sustentável e profundamente humana da vida.
Que tendências e inovações antecipa, no âmbito do Feng Shui, para a hotelaria portuguesa nos próximos anos, tendo em conta a crescente valorização da sustentabilidade e do design consciente?
Vejo com muito bons olhos esta tendência. Assim como o design biofílico e a arquitetura sustentável, o Feng Shui acompanha um movimento global de maior consciência e respeito pelo equilíbrio entre o ser humano e o espaço que o envolve.
Hoje, as pessoas procuram mais do que conforto visual – desejam sentir-se bem, acolhidas e em sintonia com os ambientes onde estão. Procuram lugares que inspirem serenidade, conexão e energia positiva, e é precisamente aqui que o Feng Shui se destaca.
Esta filosofia traduz a harmonia em formas, cores, materiais e fluxos, ajudando a criar espaços que respiram equilíbrio e bem-estar. Quando aplicada à hotelaria, permite desenvolver ambientes que não encantam apenas pela estética, mas também pela energia que transmitem – espaços onde tudo flui naturalmente e o hóspede sente que pertence.
Nos próximos anos, acredito que veremos o Feng Shui integrado de forma mais consciente nos projetos hoteleiros, lado a lado com a sustentabilidade e o design emocional. Hotéis que valorizam a autenticidade, a calma e o conforto energético serão cada vez mais procurados, pois refletem um novo luxo: o de se sentir bem, por dentro e por fora.




