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Marques Mendes apresenta visão para Portugal

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No dia 24 de setembro, na Fundação AEP, teve lugar a terceira sessão das “Conversas com o Presidente”, onde o candidato Luís Marques Mendes apresentou a sua visão para Portugal, sublinhando a importância da política internacional entre os principais desafios do país.

O candidato à Presidência da República Luís Marques Mendes sublinhou que Portugal atravessa um momento particularmente favorável, com uma “imagem fortíssima no exterior”, fruto de resultados financeiros e políticos positivos. Na iniciativa “Conversas com o Presidente”, promovida pela Fundação AEP, no Porto, o ex-líder do PSD recordou o período da intervenção da troika, há dez anos, para evidenciar a evolução entretanto registada. “Alguns talvez não se deem conta disto, mas a situação portuguesa atravessa, neste momento, uma realidade muito positiva”, afirmou, perante uma plateia de empresários, reiterando que Portugal está bem visto lá fora, algo que, no seu entender, nunca acontecera com tanta intensidade nas últimas décadas.

 

 

 

 

Entre os exemplos apresentados, destacou a subida do rating português por duas agências de notação financeira, sublinhando o impacto que tal tem junto de investidores e decisores políticos internacionais. “Quem é que imaginava, há meia dúzia de anos, que o grande país na União Europeia com problemas de dívida era a França e não Portugal? Nós, às vezes, gostamos de nos autoflagelarmos e não damos valor às coisas positivas que estão a acontecer e que são mérito do país”, observou.

O candidato considerou ainda que o atual excedente orçamental “é outra realidade que se devia valorizar ainda mais e que os estrangeiros valorizam”. Mas, apesar deste enquadramento positivo, defendeu a necessidade de maior ambição, nomeadamente em áreas estruturais como a fiscalidade, a justiça e o funcionamento do Estado. “Primeiro, a ambição económica. Nós temos que crescer economicamente mais do que estamos a crescer”, sublinhou.

No campo da justiça, apontou como essencial um combate mais eficaz à corrupção, criticando a morosidade das investigações. “Não é possível estar anos e anos à espera de uma investigação terminar e chegar a julgamento. Isto não é possível, isto não é justiça, isto é bom para os populismos”, advertiu.

 

 

Marques Mendes defendeu igualmente mais exigência ética na vida pública, tanto por parte dos responsáveis políticos como da própria sociedade. “Não podemos pensar que está tudo bem na vida política, não está. A imagem dos partidos e dos políticos não é aquilo que já foi, porque há uma grande desilusão na população”, considerou.

Com este diagnóstico, Luís Marques Mendes procurou transmitir uma mensagem de confiança no presente, mas também de alerta para os desafios que persistem, defendendo que só com maior ambição, transparência e exigência ética Portugal poderá consolidar a credibilidade conquistada no exterior e transformá-la em progresso duradouro no plano interno.

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