Inovação e sustentabilidade em construção

A VOMERA Building Solutions é uma empresa líder em soluções inovadoras de engenharia e construção, especializada em métodos sustentáveis que priorizam qualidade, eficiência e a satisfação do cliente. Comprometida com a excelência, a Vomera representa o projeto de vida dos seus sócios, Delphine Gerardo e Sérgio Santos.

 

Delphine Gerardo e Sérgio Santos, Sócios

 

A empresa celebra o seu 5º aniversário. Olhando para o percurso da VOMERA desde a sua fundação, quais foram os principais desafios que enfrentaram e como conseguiram superá-los para alcançar o sucesso que têm hoje?

Os desafios são intrínsecos ao percurso que tivemos de fazer. É impossível assumir uma estratégia que tenha como objetivos o crescimento e o sucesso sem desafios. É óbvio que, ao longo de cinco anos, vários foram os desafios, quer no que tange à natureza, quer no que diz respeito à dificuldade. Mas em momento algum perdemos a nossa entidade, deixámos de respeitar os nossos valores ou relegámos para segundo plano a nossa estratégia em função dos desafios que enfrentámos. Num exercício sumário da escala de desafios, destacamos a falta de mão de obra especializada e altamente especializada como a principal dificuldade.

Enfrentámos outros desafios também, nomeadamente, a necessidade de resposta a um quadro legal e de exigências técnicas para um mercado de engenharia e construção que estagnou na ultima década, mas seria incorreto argumentar que esse quadro reservado do setor não foi também uma oportunidade para acrescentarmos valor à nossa empresa e nos diferenciarmos da concorrência.

A internacionalização é um passo importante na estratégia da VOMERA, com a expansão para Cabo Verde já em andamento. Que critérios foram determinantes para a escolha deste mercado e que expectativas têm em relação ao impacto dessa expansão no crescimento da empresa?

Cabo Verde teria de ser, obrigatoriamente, a nossa primeira escolha para o inicio da internacionalização, não só porque existe uma forte ligação pessoal ao país dos sócios e fundadores da VOMERA, como grande parte do sucesso e das pessoas que constituem hoje o universo das empresas do Grupo VOMERA pertencem a essa geografia.

Evidentemente, entrando no campo da análise económica, a geografia em questão é por nós tida como essencial ao eixo estratégico de desenvolvimento da empresa. O continente africano é hoje considerado, pelos  principais analistas económicos, como o continente que maior potencial de crescimento e de oportunidades para as próximas décadas. Seria imprudente da nossa parte, tendo em Cabo Verde um conhecimento profundo e sustentado, não iniciar a nossa atividade pelo continente africano por Cabo Verde.

Estamos atentos a outras geografias, com contactos avançados e teremos, consequentemente, um alargamento da nossa participação no continente africano. Estamos igualmente a estudar outras geografias na Europa e fomos, recentemente, convidados para uma participação no Brasil. Estamos em constante avaliação e o que entendermos inserir-se no nosso plano estratégico, teremos a necessária acuidade de a considerar.

 

 

 

 

 

A formação e o desenvolvimento do capital humano são pilares na estratégia da VOMERA. Como têm conseguido atrair e reter os melhores talentos num setor onde a mão de obra qualificada é escassa, e de que forma a aposta na formação contínua tem contribuído para a excelência operacional da empresa?

A nossa política sempre assentou no nosso maior ativo: o capital humano. As empresas só fazem sentido se considerarem no seu eixo de desenvolvimento o capital humano como maior ativo estratégico do projeto. A VOMERA alcança a posição que tem hoje, porque sempre teve uma politica de seleção, contratação e valorização do capital humano que se distingiu da concorrência. Muitas vezes, não chega dar boas condições remuneratórias, que apesar de serem importantes, não são tudo. É importante envolver as pessoas no projeto, fazê-las sentir o ADN da empresa, passar a mensagem que o projeto contrata os melhores e dele fazem parte os melhores, dar formação, passar o conhecimento e assentar as decisões de valorização do capital humano no mérito e na competência. Esse tipo de iniciativas, não só potencia a moralização que quem já faz parte do projeto, como atraí de forma consequente mais profissionais para a possibilidade de fazerem parte do projeto.

O mercado de obras particulares premium é um dos focos da VOMERA. Que estratégias utilizam para se diferenciarem da concorrência nesse segmento específico, e como conseguem garantir a personalização e a alta qualidade que este tipo de clientes exige?

A VOMERA definiu no novo plano estratégico, para os próximos cinco anos, o setor das obras públicas, o setor das obras privadas industriais e o setor das obras particulares segmento residencial premium. Este último, adquire uma especial particularidade, dado que será dedicado a um nicho de mercado plenamente identificado, com parceiros de grande notoriedade neste segmento e para investimentos dentro do próprio Grupo VOMERA. O nível de excelência que a VOMERA alcançou permite-lhe hoje selecionar criteriosamente o conjunto de clientes com quem pretende estabelecer contratos, tendo uma carteira de encomendas que se situa nos 50 milhões de euros e estando em negociações para aumentar a mesma.

A VOMERA foi recentemente classificada como uma das TOP 5 e TOP 10 Melhores PME do Setor da Construção na região de Santarém. Quais considera os fatores-chave que impulsionaram este reconhecimento? Como a empresa tem mantido a sua posição de destaque num mercado tão competitivo?

A região de Santarém tem tido um problema de afirmação nacional na escala empresarial. Os principais indicadores da região revelam um certo distanciamento dos distritos limítrofes, com enfoque para Leiria e Lisboa, onde a escala e volume das empresas de engenharia e construção supera com grande distanciamento as da região de Santarém.

É evidente que esses rácios são dinâmicos e as empresas de construção e engenharia são altamente adaptáveis à região onde querem estabelecer o negócio, sendo o mercado da região de Santarém muito procurado por empresas de outras regiões.

A VOMERA, sendo uma empresa de Abrantes, com sede em Santarém e estaleiros centrais em Água Travessa, concelho de Abrantes, definiu claramente como estratégico estas localizações.

A contratação de quadros de engenharia experienciados, assim como encarregados com elevado know-how, ao que se juntou depois elementos das áreas de apoio à atividade principal da empresa, nas áreas financeira, contabilidade, higiene e segurança no trabalho, recursos humanos, arquitetura, entre outras, permitiu agregar ao projeto um conjunto de recursos altamente especializados que harmoniosamente vieram transformar e alavancar no caminho do sucesso o projeto.

Os prémios alcançados são meramente a consequência de um conjunto de medidas criteriosas e do esforço e dedicação conjunta de toda a equipa.

 

 

 

 

 

Quais são os principais objetivos e metas que a VOMERA se propõe alcançar nos próximos anos? Como esperam que a empresa evolua para continuar a ser uma referência no setor da construção?

O sucesso será sempre a consequência do trabalho, e sem esforço e dedicação será impossível de alcançar esse resultado.

Numa escala diferente, onde os primeiros cinco anos foram alicerçados em valores como o Rigor Ambição e Profissionalismo, identificamos no novo plano estratégico para os próximos cinco anos o acréscimo de novos valores, nomeadamente a Confiança, a Inovação e Excelência.

Dizer que o futuro se quer numa linha de continuidade do que foi os primeiros cinco anos, onde crescemos, grosso modo, ao dobro do ano anterior em todos os exercícios, numa equação matemática simples, significa que daqui a cinco anos teremos de ter um volume de faturação na ordem dos 400 milhões de euros. Apesar de não ser impossível e, espero estar equivocado, parece-me altamente improvável, pela força da dimensão do mercado Português e do quadro de expetativas instalados no setor.

Agora, na linha de pensamento de alguns grandes casos de sucesso no mundo empresarial, de um modo subtil e irónico, diria que a sorte é um fator fantástico e de inquestionável necessidade ao sucesso, mas cada vez tenho menos dúvidas que quando maior for o foco e intensidade no trabalho, mais sorte haveremos de ter (sucesso). De modo que vetores como o trabalho, o foco e concentração no cumprimento íntegro do nosso plano estratégico e do nosso ADN serão essenciais ao alcance dos resultados que perspetivamos para os próximos cinco anos.

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