Vinhos que preservam a tradição e refletem o amor à terra

Andando pela Rota dos Vinhos de Lisboa, a Revista Business Portugal marcou presença na maior adega cooperativa de Portugal ao nível de volume de produção e de receção de uvas – a Adega de S. Mamede da Ventosa –, onde foi recebida por Luís Santos, presidente, e por Jorge Alves e Joaquim Amaro, ambos vogais.

 

A história da Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa C.R.L. remonta a 1956, ano em que foi constituída, nunca tendo parado desde então. Este projeto iniciou com o objetivo de promover o desenvolvimento local e, até ao dia de hoje, engarrafa e faz chegar a cada cliente o amor à terra e a tradição.

Luís Santos explica-nos que o trabalho desenvolvido, inicialmente pela Junta Nacional do Vinho e continuado pela Adega de S. Mamede da Ventosa, foi muito importante, uma vez que não havia quem acompanhasse os produtores. “O objetivo da Junta Nacional do Vinho era sensibilizar os agricultores para terem mais higiene nas suas adegas, para saberem tratar os vinhos e, consequentemente, trazer qualidade ao vinho. À medida que as pessoas foram vendo as vantagens, foram mudando as mentalidades. Hoje, na Adega de S. Mamede da Ventosa temos 508 associados ativos”, afirma.

“É na vinha que se começa um bom vinho. Por isso, temos duas técnicas que dão assistência aos nossos associados, no sentido de darmos indicações das castas, dos departamentos sanitários, entre outros. Aqui, damos acompanhamento, por exemplo, através de mensagens, onde avisamos todos os associados que está na altura de fazer determinado tratamento. Com esta intervenção, conseguimos reduzir o número de tratamentos feitos por ano, contribuindo positivamente para as questões ambientais e, por outro lado, reduzindo custos.”

De acordo com as exigências do mercado, a empresa apostou sempre numa adega moderna, certificada e que acompanha a evolução tecnológica, a fim de chegar a um produto final de alta qualidade.

 

Vinhos com alma, para qualquer ocasião

Aqui encontra-se uma zona vitivinícola ímpar, capaz de transportar para os vinhos produzidos uma essência única e autêntica. A aposta contínua na tecnologia e qualidade, resulta numa panóplia de produtos variados, capazes de proporcionar momentos perfeitos a quem os consome. O “topo de gama”, como diz Luís Santos, é o Alma Vitis, que já chegou a ser distinguido internacionalmente. Mas quem sente o gosto do All Fama, Dom Mamede, Arieno, Terras de Agostinho, Bontempo, Orla Marítima ou Torriano também irá sentir o amor à terra dentro de um copo.

 

Rota dos Vinhos de Lisboa

Para o presidente da Adega de S. Mamede da Ventosa, a instituição da Rota dos Vinhos de Lisboa é importante, por se traduzir em “mais um complemento para a região”. Fazendo parte desta Rota, quem por aqui passar terá a oportunidade de degustar uma gama variada de vinhos, através das provas; poderá ainda adquirir estes mesmos produtos na loja de vinhos; e apreciar, no núcleo museológico, algumas peças antigas que foram preservadas. “Queremos transmitir como se tratavam as primeiras vinhas e fazer ver a evolução”, explica o nosso entrevistado.

Quem visitar esta adega tem ainda a oportunidade de fazer vários percursos, passando, todos eles, por onde tudo começa: as vinhas; e, em breve, poderá usufruir de um espaço com capacidade para cerca de 140 pessoas, que servirá para jantares vínicos, noites de fado e outros eventos, inclusive casamentos e batizados.

 

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