Transnautica Global Logistics: Evoluir e inovar

Criatividade significa “evoluir e inovar”, afirma-nos Armando Oliveira, General Manager Air & Ocean, da Transnautica Global Logistics, S.A. Em conjunto com Miguel Pereira, General Manager Land & Contract Logistics, a nova gerência tem a responsabilidade de fazer a Transnautica regressar ao posicionamento de mercado que ocupou durante anos: líder. E estão a consegui-lo.

Transnautica há 58 anos que é uma referência no mercado da logística. Porém, é também uma empresa que não soube acompanhar a evolução dos tempos. Em finais do ano 2015, o Grupo Desfo (detentor, por exemplo, das lojas DeBORLA), Désicor- Indústria de Madeiras e Cortiças, SA e Mega-Cash & Carry, Moçambique), conhecedor do potencial desta empresa, comprou 67 por cento das quotas de mercado à família que a detinha. No entanto, não se registou o crescimento expectável, levando o Grupo no final do ano transato, a adquirir as quotas restantes.

É em Fevereiro deste ano que Armando Oliveira é chamado a assumir o cargo de General Manager Air & Ocean, trazendo consigo anos de experiência distribuídos em várias empresas pelas quais trabalhou e com a função de reavivar este emblema da logística. Em conjunto com Miguel Pereira, General Manager Land & Contract Logistics, encontraram uma empresa que operava quase exclusivamente com os transportes terrestres, pouco ou nada negociava no departamento marítimo e aéreo, algo que Armando Oliveira considerou ‘um risco’. “Uma empresa transitaria deve conter as vertentes todas: terrestre, aérea, marítima, logística e, outros produtos de valor acrescentado. Esta foi a conclusão que eu tirei quando fui convidado a assumir a gestão desta empresa”, expõe.

Meteu mãos ao trabalho, aproveitou o que “estava a ser bem feito” e esforçou-se por aprimorar o que assim o poderia ser: “implementar o que achamos necessário para a empresa continuar a crescer, voltar a ter a dinâmica que já teve. Há ainda muito a fazer, principalmente na minha área de aéreo e marítimo”.

O gestor acredita perentoriamente que o “maior ativo das empresas são as pessoas”. Na Transnautica encontrou funcionários que não estavam a ser desafiados, nem motivados, algo de que precisam para crescer. Assim, na sua área, não trouxe consigo nenhuma equipa de fora da empresa, pelo contrário, esforçou-se por conhecer a equipa já existente e deu-lhes responsabilidades acrescidas, bem como a motivação para desenvolverem as suas capacidades.

A aposta na formação de pessoal é uma constante e é uma necessidade, para que nunca se deixem conformar e encontrarem formas de abrir horizontes profissionais. Há partilha de informação entre colaboradores e entre estes e a chefia, uma linha aberta de comunicação que tem o dom de transmitir confiança entre quem trabalha e de fazer os funcionários sentirem que a sua voz é ouvida. “As pessoas precisam de evoluir e de crescer. É necessário acreditarmos em nós próprios e no nosso trabalho”, confidencia-nos Armando Oliveira.

O sucesso da nova gestão

A Transnautica irá fechar o ano de 2018 com uma faturação de 10 milhões de euros, o que se deve, sem dúvida, à nova gestão, ao sucesso das novas metodologias de trabalho implementadas e, ao apoio constante dos Investidores.

“Estamos a ganhar clientes importantes”, assegura o nosso interlocutor, “para isso foi preciso criar condições para que essas parcerias se concretizassem: renegociamos contratos existentes dispondo de outros meios de transportes, reduzimos custos, acrescentamos escritórios e rotas que não existiam como Coimbra, (o centro do pais é fulcral como centro logístico, para as cargas over night serem distribuídas para todo o país), entre outras medidas”.

Houve um esforço de dinamização dos meios de transporte marítimo e aéreo, realizou-se contratações para dar acompanhamento ao crescimento do volume de trabalho, são apresentadas soluções mais adaptadas a cada cliente devido à diversidade de meios de transporte e estão a investir num novo programa de logística que se adapta às exigências do mercado, o qual irá permitir ao cliente fazer o acompanhamento em tempo real da sua carga.

A Transnautica já fez, no corrente ano, vários transportes de carga projeto (carga sobredimensionada) desde a Holanda, para Israel, controlada em Portugal. A curto prazo, “iremos abrir a Transnautica em Maputo, sendo que temos a documentação a correr nesse sentido”. Este é um mercado onde “estamos a crescer”. Além de vária carga completa, “teremos para oferecer ao mercado consolidação de carga de grupagem em temperatura controlada”, refere-nos.

Acima de tudo, promover o melhor preço que se coadune com o serviço desempenhado. A empresa garante o cumprimento de prazos e ser o elemento transitário entre o fornecedor e o cliente, um “elo de ligação que tem de existir no mercado para que a informação e todas as componentes de serviço sejam geridos de uma forma construtiva, económica e profissional”, garante-nos Armando Oliveira, que acrescenta: “O transitário que evoluir consoante o mercado é um elemento fundamental para a economia de cada país”.

O sucesso é visível, com a Transnautica a lutar para recuperar (ou até ultrapassar) a dinâmica que teve no passado. O nosso interlocutor ambiciona continuar a desenvolver as bases para que a empresa possa continuar a crescer e, “passo a passo, adaptá-la às novas situações de mercado”. É importante estarem “sempre atentos” e preparados para os novos desafios de amanhã.

 

Estas são algumas das concretizações alcançadas pela nova gerência da Transnautica Global Logistics, S.A.:

  • Crescimento de 40 por cento do volume de negócios
  • Reforço das saídas semanais para França, Alemanha, Benelux (2F, 3F, 6F), UK, Escandinávia e Bálticos (3F e 6F)
  • Serviço direto de e para Itália (Milão, Turim, Verona, Modena), três saídas semanais. Importação flexível e rápida através da nossa rede de agentes ou direta para cargas de maior dimensão.
  • Aumento do número de clientes e volume de mercadorias geridas no âmbito da logística contratual (30 000 m2, 28 000 paletes)
  • Distribuição nacional em 24h
  • Criação do departamento de cargas completas e respetivo centro de competências, tendo já ultrapassado os 1500 em menos de 6 meses
  • Estruturação de um novo departamento de Customer Service, 100 por cento dedicado ao cliente, com medidas de antecipação e proatividade no acompanhamento global de cada transporte.
  • Lançamento do Produto Multimodal Rail-Truck desde a Àsia para Portugal
  • Lançamento do Produto Aéreo On-Board Courier
  • Abertura de novo armazém em Coimbra
  • Abertura de novas instalações em Alverca /7.000M2

 

 

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