Transgrua: Há 45 anos a operar no universo das gruas

A Transgrua é uma empresa multifacetada, de cariz familiar, com mais de quatro décadas de existência no mercado. Com sede em Passil, Alcochete, a empresa é uma referência a nível nacional, na área dos transportes, representações e aluguer de equipamentos. Graças à sua antiguidade, versatilidade e capacidade técnica, a Transgrua vai de encontro às necessidades do cliente, sendo reconhecida pelo elevado profissionalismo no mercado.

Fundada em 1973, a Transgrua é a empresa mais antiga dedicada ao aluguer de gruas telescópicas, entre outros equipamentos e soluções de elevação a operar em Portugal.

“Esta empresa foi constituída por um grupo económico alemão, que veio trabalhar para o complexo de Sines há 45 anos. Entretanto, com a crise dos anos 80, a empresa-mãe passou por algumas dificuldades, colocando à venda este negócio. Foi nessa altura que o meu pai João Machado Frade adquiriu a Transgrua, mantendo-se ainda hoje em funções. Quanto a mim, estou com ele desde então”, recorda a diretora-geral, Maria João Frade.

Desde a sua criação, há mais de quatro décadas, esta empresa tem vindo a aumentar permanentemente a sua gama de equipamentos, proporcionando aos clientes um dos mais modernos e sofisticados leques de auto gruas e outros equipamentos de elevação a operar em Portugal e em Angola.

“Numa fase inicial a nossa maior grua era de 60 toneladas e, hoje, volvidos 30 anos, esta é uma das mais pequenas. Atualmente, a Transgrua tem mais de mil equipamentos distribuídos por todos os núcleos presentes em Portugal e possui gruas com capacidade até 750 toneladas”, completa a diretora-geral.

O catálogo da Transgrua contém uma larga oferta que vai de encontro às possíveis necessidades dos clientes, desde camiões grua, soluções de transporte de equipamento, plataformas elevatórias e empilhadores multifunções telescópicos, acompanhando permanentemente a evolução do mercado. “Na nossa empresa só contemplamos gruas móveis. Com a evolução tecnológica, sentimos necessidade de abarcar novos segmentos de negócio, nomeadamente os camiões com braço de carga, que vieram substituir outro tipo de gruas, ou as plataformas elevatórias que conseguem dar mais segurança ao cliente. Por outro lado, tentamos fornecer uma solução pronta no segmento de movimentação de cargas”, enumera Maria João Frade e acrescenta: “Em todos estes casos dispomos de uma vasta frota de veículos adequada a todo o tipo de transportes, incluindo grandes pesos e dimensões”.

Quando a Transgrua é contactada por um potencial cliente, começa por deslocar um técnico ao local para averiguar o trabalho que será feito. Após essa análise, a empresa vai de encontro à necessidade do cliente, através de uma frota de máquinas completa e eficiente. “As solicitações são cada vez mais específicas e nós procuramos corresponder a todos os pedidos, de uma forma rápida. Para isso é fundamental o trabalho da nossa equipa, que está preparada para aconselhar e solucionar, de acordo com cada caso”, sublinha a diretora-geral.

A presença constante em feiras é outra das tónicas da Transgrua, que procura ativamente aumentar a gama de produtos, com a compra dos equipamentos mais recentes e adequados do setor. “Temos de estar permanentemente atualizados. Para além disso, também prestamos informações às fábricas”, atenta Maria João Frade.

A laborar com uma equipa especializada composta por 50 colaboradores, de um total de 250 trabalhadores na estrutura da empresa, a Transgrua prima pelos valores do profissionalismo, responsabilidade, eficiência, e excelência no trabalho desenvolvido junto do cliente.

Derivado ao crescimento e às exigências do mercado, a empresa abriu no decorrer dos anos vários estaleiros pelo país, nomeadamente, Porto, Pombal, Lisboa, Sines e Quarteira, para estar mais próximos dos seus clientes, como nos revela Maria João Frade: “Nem sempre conseguimos prever para onde temos de deslocar a máquina requisitada pelo cliente, por exemplo, um trabalho na Quarteira e o equipamento está em Lisboa ou no Porto. Pode simplesmente ser-nos mais conveniente que o regresso seja feito para um estaleiro diferente do da partida. Ora, temos de solicitar outra licença, só de regresso, para deslocar a grua para um local diferente do original”.

A Transgrua, tal como todas as empresas do setor, é afetada pela problemática da falta de licenciamentos céleres para a circulação de gruas de 60 toneladas ou mais nas vias públicas. Esta falha é colmatada por uma licença, que tem de ser requerida e obriga à espera de meses pela sua aprovação, prejudicando empresas e seus clientes. Sobre este assunto, que constitui o tema de capa da Revista Business Portugal, o leitor poderá consultar as páginas anteriores.

Para além da área de intervenção nacional, a Transgrua tem uma delegação em Angola, com filiais em Luanda e Benguela. “Lá replicamos a nossa forma de atuar, dando resposta em todo o território angolano. Desde a estrutura, aos equipamentos mais solicitados nesse mercado”, completa a diretora-geral.

Tratando-se de uma área de investimento intensivo, a administradora da Transgrua assume que o futuro passará constantemente pela inovação de serviços e equipamentos, aproveitando a tecnologia, a experiência e as competências técnicas para melhorar a qualidade do serviço, dos equipamentos, bem como a eficiência na resposta.

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