Timing: O segredo do sucesso está nas pessoas

Timing: Ricardo Mariano

A Timing nasceu há três anos e meio, pela mão de Ricardo Mariano, um jovem empreendedor, que decidiu fundar uma empresa de recursos humanos e trabalho temporário, que se distinguisse das restantes no seu setor. Com uma equipa coesa e uma grande estima por todas as pessoas com quem trabalham, a Timing é uma empresa reconhecida na região algarvia, que trabalha diariamente para vir a tornar-se um grupo empresarial de referência em todo o país.

Ricardo Mariano conheceu o mundo do trabalho temporário por intermédio da mãe. “Ela obrigou-me a escolher – ou ia trabalhar para uma piscina de um hotel ou para um escritório. Eu optei pela primeira e percebi, ao longo do tempo, que no Algarve não existiam empresas de trabalho temporário e de recursos humanos que colmatassem as falhas na procura e na oferta de mão de obra”.

Quando tinha 21 anos, Ricardo Mariano foi convidado para fazer parte de uma empresa de trabalho temporário, constituída por cinco sócios. Aceitou o desafio e fez parte dessa empresa durante os sete anos seguintes. Com 28 anos, vendeu a sua quota na empresa e, um ano depois, nascia a Timing. “Para liderar uma empresa de trabalho temporário é preciso gostar de pessoas. Isso é fundamental, porque cada trabalhador da Timing é um embaixador da empresa no mercado de trabalho, e se não tivermos estima pelas pessoas, elas considerarão que trabalhar connosco ou com outra empresa qualquer desta área é exatamente igual e isso não é bom”.

O conceito Timing

Dada a sua experiência no mercado do trabalho temporário, Ricardo Mariano sabia como funcionavam outras empresas da área. Com a Timing, quis fazer diferente. “Não foi difícil melhorar, porque esta é uma área que ainda precisa de muita inovação e melhoria tecnológica. É fácil introduzir novos conceitos e novidades, porque ainda falta fazer muita coisa”.

Entre as novidades que a Timing lançou, aquando da sua criação, destacam-se três serviços que a empresa coloca ao dispor dos seus colaboradores e que não existem nas outras empresas. “Criámos uma linha de apoio ao colaborador, que permite que toda a gente tenha acesso facilitado ao nosso escritório, quando precisam de pedir, por exemplo, recibos, declarações, ou tratar de outro tipo de questões burocráticas que possam surgir. Temos pessoas que residem em zonas mais rurais e cuja deslocação se torna mais complicada, que assim acedem aos nossos serviços com a mesma facilidade que qualquer outro colaborador”.

Um segundo serviço é o Timing Card, que consiste num cartão da empresa que dá aos colaboradores descontos em vários serviços, como combustível, cinema, telecomunicações, protocolos com empresas da área da saúde e do bem-estar, que vão desde ginásios a clínicas e restaurantes de comida saudável.

Há ainda um terceiro serviço, o de transporte por parte da empresa, onde a Timing também se distingue: “o Algarve é muito mal servido de rede de transportes, o que dificulta a deslocação das pessoas. A maioria das empresas de trabalho temporário cobra ao próprio colaborador, caso este necessite de utilizar o transporte que a empresa tem disponível. Nós não fazemos isso. Temos cerca de 16 carrinhas e três autocarros e todos os trabalhadores podem usufruir deles, caso necessitem de se deslocar de e para os locais de trabalho. Este serviço inclui Wi-Fi gratuito”.

A Timing disponibiliza ainda um serviço de recrutamento e seleção, desta feita direcionado às empresas suas clientes, que por vezes recorrem à Timing no sentido de levar a cabo todo o processo de seleção e recrutamento de colaboradores.

“A Timing contrata boas pessoas”

Atualmente, trabalhar para uma empresa de trabalho temporário pode ser, sobretudo, uma forma de ingressar no mercado de trabalho. Porém, ainda existem pessoas para quem as oportunidades de estabilizar financeiramente só surgem através desta empresa. “O carácter é muito importante para nós. Na verdade, se o individuo já é uma boa pessoa, já tem consigo valores com os quais a Timing se identifica, como a responsabilidade, a vontade de aprender e o empenho no trabalho. Para mim, é particularmente satisfatório conseguir colocar no mercado de trabalho pessoas entre os 30 e os 50 anos, que são novas para se reformar e cujos potenciais empregadores já consideram velhos para assumir um novo trabalho, mas temos pessoas de todas as idades connosco”.

Ricardo Mariano explica que, quanto mais alta é a qualificação profissional, maior é a probabilidade de o trabalhador ser alguém de nacionalidade portuguesa. Por outro lado, as profissões menos qualificadas são desempenhadas por imigrantes, mas nessas áreas também começam a surgir bastantes portugueses, devido ao decréscimo do número de imigrantes na região algarvia.

O Algarve é uma região diferente, de cidade para cidade. É fácil encontrar uma determinada necessidade de mão de obra num local específico do Algarve e, numa outra cidade, a necessidade ser diferente. “Temos uma equipa de assistentes de recursos humanos, que funcionam quase como agentes de cada um dos nossos colaboradores. Eles têm uma carteira de clientes – empresas – e uma carteira de colaboradores que vão gerindo e garantindo que todos estão nos melhores lugares possíveis e mais adequados às suas qualificações”.

Atualmente, como refere Ricardo Mariano, todas as empresas recorrem a empresas de trabalho temporário, de forma a conseguirem mão de obra. “Antes, eram só as grandes empresas que faziam uso dos nossos serviços, mas agora tenho uma carteira de empresas que vai desde a maior do país até uma empresa local”.

Quando a Timing nasceu, Ricardo Mariano admite que eram os comerciais da empresa que iam em busca de clientes empresariais, que necessitassem de colaboradores e cuja falta a Timing podia suprir, mas neste momento isso já não acontece: “não temos comerciais na rua, são as empresas que nos procuram quando precisam de resolver um determinado problema”.

O papel da Timing junto do empregador e do empregado

“O grande desafio é fazer com que o trabalhador temporário não se sinta diferente do trabalhador direto da empresa, até porque ser trabalhador temporário é uma situação que pode durar anos. Há quem prefira ser trabalhador temporário, porque nunca assina contrato sem termo com nenhuma empresa e pode sempre sair de um determinado trabalho, se não estiver a correr bem, e ser colocado noutro que o satisfaça mais”, conta Ricardo Mariano. “É preciso responsabilizar o trabalhador, no sentido de lhe fazer entender que não tem nem mais nem menos responsabilidades que os trabalhadores diretos da empresa. Por outro lado, no que respeita às empresas, tentamos sensibilizar os responsáveis para o facto de tratar, respeitar e orientar os trabalhadores como se fossem colaboradores diretos da empresa, porque quanto mais a pessoa se sentir integrada, melhor será a sua produtividade”.

Do Algarve para o mundo

Ricardo Mariano é um homem ambicioso, mas também bastante lúcido, no que respeita à possibilidade de crescimento da empresa. “Nós já somos uma empresa de referência em toda a região do Algarve, onde temos seis delegações, e já estamos também presentes em Lisboa e no Sul de Espanha, mas o objetivo é ser um grupo de referência a nível nacional. Todos os verões temos mais de mil pessoas a trabalhar através da nossa empresa e temos uma enorme dinâmica de colocação e recolocação de trabalhadores. No inverno, levamos inclusivamente trabalhadores daqui para Espanha. Temos também uma equipa interna, que trabalha de forma coesa e que está 24 horas disponível para dar apoio quer aos trabalhadores temporários, quer às empresas onde estes estão colocados. Estão reunidas as condições ideais para crescermos, de maneira sustentada. Ainda se irá escrever muito sobre a Timing”.

 

 

 

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