Surgyline: Ao serviço da sua saúde

A Revista Business Portugal entrevistou o Diretor Geral da da Surgyline, Manuel Vaz, no sentido de esclarecer quais as últimas novidades que a Joimax ® apresentou em Portugal, através da Surgyline, e as suas vantagens para os pacientes e especialistas no âmbito do tratamento das doenças da coluna.

A Surgyline é representante em Portugal da Joimax® (Empresa alemã, líder mundial para tratamentos da coluna vertebral por Endoscopia). Em que consiste e em que casos é realizada?
A Endoscopia de coluna é um procedimento minimamente invasivo. Através de um pequeno orifício o cirurgião coloca um endoscópio canulado com uma fonte de luz e uma câmara Full HD que permite visualizar a área a tratar, munindo-se de instrumentos finos e precisos. Assim como a laparoscopia e a artroscopia, a endoscopia de coluna segue os mesmos princípios que consiste em fazer mais e melhor com menos danos para o paciente. Os casos em que a Endosocpia de Coluna pode ser aplicada em regra geral são os tratamentos das hérnias discais lombares, cervicais e torácicas, estenoses e denervação facetaria e sacroilíaca.

Descreva as vantagens deste tipo de intervenção em comparação com às técnicas anteriormente utilizadas. Até que ponto a Surgyline revolucionou as intervenções cirúrgicas nesta área?
É imprescindível que o paciente seja sempre avaliado por um especialista de coluna (Neurocirurgião ou Ortopedista) e desta forma perceber se a patologia se adequa a este tratamento. Na maioria dos casos degenerativos isso acontece, mas o seu especialista tem sempre a ultima palavra.
Depois de um estudo sobre a evolução desta técnica em outros países, nomeadamente na Coreia do Sul, Japão, Alemanha e Estados Unidos assim como o significativo avanço tecnológico dos aparelhos e instrumentos, não tive dúvidas que seria o timing certo para desenvolver em Portugal este sistema. Depois do acordo de parceria realizado entre a Joimax® e a Surgyline na cidade de Dublin em 2017, iniciamos as primeiras abordagens a cirurgiões, anteriormente identificados como futuros utilizadores e encetamos a formação dos mesmos nos nossos centros na Alemanha. A partir desse momento houve um interesse generalizado de Neurocirurgiões e Ortopedistas de coluna em obter a formação e dessa forma estarem aptos a realizarem este tipo de cirurgia minimamente invasiva. Paralelamente, a maioria dos hospitais privados e os grandes hospitais públicos encetaram contatos com a Surgyline para poderem usufruir desta técnica nos seus centros de coluna.

Qual é a taxa de penetração/aplicabilidade desta solução nas unidades de saúde nacionais? Os especialistas têm mostrado curiosidade neste novo procedimento?
Até ao momento, a Surgyline investiu cerca de meio milhão de euros na aquisição de material e formação de especialistas. Dispomos de 4 torres para cirurgia endoscópica de coluna e desde fevereiro de 2018 realizamos sensivelmente 300 cirurgias endoscópicas de coluna. Estamos presentes em 23 unidades hospitalares e pretendemos, no espaço de 3 anos, ampliar esta técnica a todos os centros cirúrgicos de coluna do país. A Surgyline detém cerca de 95 por cento de cota de mercado neste tipo de procedimento e brevemente iremos iniciar esta técnica nas ilhas da Madeira e Açores.
Tudo isto é possível, devido ao profissionalismo da nossa equipa, ao empenho dos nossos cirurgiões e ao crescente interesse de outros que nos contatam diariamente para obterem informação e formação no sentido de iniciarem esta técnica cirúrgica minimamente invasiva.

As vantagens da Endoscopia de Coluna comparadas às outras técnicas são muitas, a saber:

  • Procedimento minimamente invasivo;
  • Menos dor pós-operatória comparado à cirurgia convencional;
  • Menor incidência de complicações pós-operatórias;
  • Incisão cirúrgica pequena (1 a 2cm) com perda mínima de sangue;
  • Pequena cicatriz pós cirúrgica;
  • Diminuição da formação de tecido fibroso no espaço epidural;
  • Realizado com anestesia local e sedação (Não necessita de anestesia geral como a cirurgia convencional)
  • Tempo operatório reduzido;
  • Reabilitação e retorno às atividades diárias mais rápido;
  • Baixa taxa de infeção;
  • Procedimento pode ser realizado em regime de ambulatório.

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