STADA Portugal aponta à posição de key player do mercado atual e futuro

A STADA Portugal assume uma nova estratégia e abordagem ao mercado português, com uma clara aposta no empreendedorismo e inovação, na expansão do portfólio e no crescimento e diversificação do negócio, apontando à posição de key player do mercado atual e futuro. Em entrevista à Revista Business Portugal, Tiago Baleizão, General Manager da STADA Portugal, aborda esta nova etapa, as novidades e lançamentos e a forma como encara o futuro.

 

Tiago Baleizão, General Manager

A Ciclum Farma é agora STADA Portugal. Em que assenta esta mudança?

A STADA Portugal surge neste mês de Outubro de 2020, assinalando uma etapa importante da evolução da Ciclum Farma, que culmina 20 anos de existência no nosso País.

Atualmente e, apesar do contexto de pandemia, o mercado farmacêutico em Portugal está em fase de maturidade plena, com a maioria das empresas e respetivas propostas de valor convenientemente estabelecidas. É neste contexto que se justifica a materialização da STADA Portugal, trazendo uma nova estratégia e abordagem ao mercado português, que se diferencia por uma aposta clara no empreendedorismo, agilidade e inovação, no intuito de dar resposta aos novos comportamentos na era digital, às necessidades das novas gerações e da população em geral.

Toda esta mudança assenta igualmente num investimento adicional no segmento do Consumer Healthcare, abrangendo ainda novas especialidades farmacêuticas e hospitalares, enquanto reforçamos o posicionamento na comercialização de medicamentos genéricos. Com esta expansão significativa do portfólio e consequente crescimento e diversificação do negócio, a STADA Portugal aponta à posição de key player do mercado atual e futuro.

 

O Grupo STADA tem registado um crescimento sustentado, mesmo com os efeitos da pandemia. Isto quer dizer que podemos esperar que continuem a expandir o portfólio? Que novidades e lançamentos estão a preparar?

O Grupo STADA tem expandido o portfólio com base no seu pipeline, com vários produtos a emergirem da atividade própria de R&D. Paralelamente, tem feito investimentos signifi­cativos na aquisição de produtos e empresas no setor farmacêutico, reforçando a sua presença em várias geografias, em linha com a sua estratégia de expansão global.

Enquanto STADA Portugal e, apesar do contexto de pandemia, elevámos agora o nosso compromisso de disponibilizar opções terapêuticas de benefícios clínicos comprovados, que irão proporcionar uma otimização de custos muito significativa para o SNS. Temos várias iniciativas em curso, como a integração de um conjunto de marcas de relevo comercial a partir de novembro de 2020, onde se destacam a Mebocaína®, Venoruton® e Tavegyl® e iremos cumprir com o lançamento de dez novos produtos genéricos e OTCs no último trimestre de 2020, priorizando aqueles que poderão representar uma opção preventiva ou terapêutica adicional no combate à COVID-19.

Em 2021, iremos alargar a cobertura de patologias e condições clínicas, com mais de 20 novos lançamentos em plano, inclusive na área hospitalar, onde já contamos com o Movymia® (teriparatida) desde o início de 2020, o nosso primeiro medicamento biossimilar, contribuindo para a melhoria da saúde de milhões de portugueses, com garantia de qualidade e sem preocupação de custos acrescidos.

 

Está confiante de que a STADA sairá fortalecida da crise gerada pela pandemia? Se sim, considera que isso se deve, essencialmente, a quê?

O contexto de pandemia justifica uma reflexão profunda sobre o impacto económico, financeiro e social que se estima atingir níveis sem precedente, antecipando-se uma contração generalizada da atividade comercial e, sem exceção, no acesso e utilização de produtos farmacêuticos. Em todo o caso, para a STADA, encaramos este desafio como uma oportunidade para elevar a nossa capacidade de resposta às necessidades adicionais que o país e a sociedade em geral enfrentam, sustentando o objetivo de nos assumirmos como parceiro de referência para os serviços de saúde nacionais, nomeadamente junto das Farmácias e Hospitais.

Até ao momento, graças ao forte compromisso e empreendedorismo de todos os nossos colaboradores, temos conseguido fazer frente aos vários desafios que têm surgido, mantendo a dinâmica de crescimento e ritmo de transformação. Durante este período de interações limitadas, desenvolvemos um conjunto de iniciativas enfocando os valores da STADA, contribuindo para a criação de uma forte cultura corporativa que acreditamos ser o sustento do sucesso futuro.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os colaboradores da STADA Portugal pela extraordinária capacidade de adaptação e elevada resiliência, assegurando todos os processos críticos e mantendo o foco nos nossos objetivos, materializando a missão da empresa.

 

Qual a sua perspetiva sobre o pós-Covid-19 e como encara o futuro da STADA Portugal?

Independentemente da realidade que iremos encontrar no pós-COVID-19, a qual encerra um nível de incerteza inédito, há um fator que considero fundamental – a colaboração. Na minha perspetiva, o futuro da Indústria Farmacêutica e a capacidade de adaptação das empresas do sector, passará pelo estabelecer e reforçar iniciativas de mútuo benefício entre os principais integrantes do canal, nomeadamente com as Farmácias, Distribuidores/Armazenistas e Prestadores de Cuidados de Saúde. É minha convicção que, nos tempos que se avizinham, as parcerias em genuína perspetiva win-win serão ainda mais críticas para a sustentabilidade das nossas organizações e, em última análise, na evolução do tratamento dos nossos doentes.

Ao concretizarmos a evolução para STADA Portugal, encaramos o futuro com capacidade e confiança reforçadas para estabelecer parcerias sólidas e de longo termo com todos os intervenientes no mercado nacional, assumindo um papel de maior relevo na melhoria dos cuidados de saúde da nossa população, em linha com a nossa visão.

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