Soluções de gestão internacional

Tânia Castro, Diretora -Geral

Fundada em 1995, a TPMc atua nas áreas jurídica, tributária e de contabilidade, sempre com o foco na satisfação do cliente, assente num modelo de negócio que procura um acompanhamento constante, um ponto que, de acordo com Tânia Castro, Diretora Geral, se revela uma mais-valia dada a constante atualização de informação.

 

Desde 1995 que a TPMc prioriza a satisfação do cliente, o contacto direto e pessoal e uma relação de confiança. Há um percurso de suporte eficiente e eficaz na gestão de compromissos comerciais, fiscais, administrativos e jurídicos das empresas?

Ao longo de 28 anos, o nosso foco sempre foi a fidelização e satisfação dos clientes. Portanto, temos clientes que estão connosco desde a criação da empresa e 95 por cento estão connosco desde que se começaram a estruturar em Portugal ou fora, utilizando os nossos serviços. O nosso objetivo final é sempre a satisfação dos clientes e garantir que é prestado o melhor serviço possível.

 

A vossa área de atuação obriga a um conhecimento burocrático e legislativo exigente que, num mercado cada vez mais global e digital, realça a importância do contacto com outros mercados, troca de informação e atualização constante?

Sim, na prática, apoiamos clientes que querem investir em Portugal em todos os sectores, como mercado principal a Madeira, mas não só, e assistimos todos os clientes portugueses que querem investir fora do país, em tudo o que esteja relacionado com burocracia, legalidade, estruturação fiscal, legislação. Portanto, todas as situações em que o cliente precisa de informação para poder tomar a melhor decisão possível. Na área fiscal, nacional e internacional, a informação muda quase diariamente e é preciso um acompanhamento constante e é neste ponto que nos consideramos uma mais-valia. Adicionalmente, Portugal é um país bastante burocrático, e nós tentamos suavizar a imagem burocrática que os investidores têm de Portugal, para que a legislação preencha o menos possível os dias do investidor, e se possa concentrar no desenvolvimento do negócio.

Ao longo de 28 anos, além da assistência diária que damos aos clientes, a prioridade é sempre melhorar a relação com os mesmos e  constituir uma rede de contactos com quase todos os países europeus e de outros continentes, para termos  sempre o canal aberto com os services providers desses países, caso precisemos de alguma informação atualizada, haja necessidade de constituir sociedades ou fazer investimentos nesses países, possamos, a qualquer momento, ter informação atualizada sobre o investimento local desses países.

 

 

A TPMc caracteriza-se pelo contacto direto e pessoal com todos os clientes, que são na sua maioria empresários ou grupos empresariais internacionais que se dedicam às mais variadas áreas do trading, serviços e shipping. O cenário pandémico alterou a vossa carteira de clientes ou a dinâmica de trabalho?

A pandemia apenas tornou mais moroso vários processos. Nós trabalhamos com vários processos burocráticos e legais junto das entidades, locais ou internacionais, nomeadamente finanças, segurança social, conservatórias, consulados, e efetivamente a pandemia tornou os procedimentos, que já são burocráticos, muito mais morosos. O que nos trouxe? interesse renovado de vários países que ainda não tinham ainda olhado para Portugal, e em específico para a Madeira, como uma alternativa para viver ou investir. Começamos a ter mais clientes dos Estados Unidos, Índia, Rússia, África e América do Sul, portanto, que não são os tradicionais europeus. A pandemia fez com que os investidores olhassem para o nosso país como um lugar estratégico e consolidado, em várias áreas, para estabelecerem e desenvolverem um negócio.

 

Ainda nesta perspetiva da transformação digital dos grupos empresariais, as parcerias estabelecidas com outras instituições complementam e enriquecem o vosso trabalho?

Na prática, hoje, o serviço interno de pesquisa, contactos e reuniões, é possível fazer via on-line. Por isso, a comunicação constante com os clientes, parceiros e rede de contactos, é mantida a todo o momento e a pandemia não veio alterar esta dinâmica. Não há dúvida nenhuma de que um dos benefícios decorrentes da pandemia foi o reconhecimento e desenvolvimento das tecnologias.

 

A persistência e a satisfação dos clientes são os pontos-chave para a continuidade e sucesso da vossa empresa, mas o contributo que podem dar à economia regional da ilha que responda às necessidades da população é também um fator decisivo?

Há muitos investidores que já pensaram na Madeira, mas como não conhecem, não falam a mesma língua, tudo se torna um entrave. Portanto, nós atuamos nessas áreas: no contacto com os bancos, com as autoridades governamentais, com todos os processos burocráticos, com o acesso à informação europeia. Tentamos suavizar toda essa transição, para que todos os processos sejam o mais simples possível para os investidores que querem desenvolver na ilha um negócio, fixar residência ou solicitar um visto.

Trazendo um investimento para a ilha da Madeira, não se traz apenas receita fiscal e emprego. Os empresários vão ficar em hotéis, vão utilizar transportes, restaurantes e vão consumir nas lojas. Tudo isto faz parte do circuito económico com consequências, diretas e indiretas, para a economia e, neste momento, já assume particular relevância no desenvolvimento da ilha e contribui para o orçamento económico da região.

 

Atravessamos um momento de recuperação económica, o mundo mudou, a economia e a fiscalidade também e é preciso acompanhar e transmitir uma informação transparente, credível e compatível com os sistemas?

É preciso uma informação que seja, sobretudo, clara. Efetivamente a informação existe, mas não é o mais o mais clara possível para que um cidadão comum possa perceber a 100 por cento, e nós tentamos fazer essa transição em termos de legislação. Tentamos também apostar na formação das pessoas, com equipas jovens. Aliás, durante a pandemia não tivemos necessidade de dispensar funcionários. O crescimento não foi tão acentuado como queríamos, mas conseguimos continuar a desenvolver o nosso negócio e a dar respostas em tempo útil aos nossos clientes.

A partir de janeiro de 2022, os vistos gold deixam de ser possíveis solicitar com investimento realizado em Lisboa, Porto ou Algarve. Portanto, a Madeira e os Açores vão beneficiar com essa alteração legislativa e já estamos a sentir esse efeito, com um interesse cada vez mais renovado na Madeira.

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