Renda-se às tapas do Chalé

Em 2015, Diniz Faria decidiu dar um novo rumo à sua vida. Deixou os locais onde trabalhava enquanto cozinheiro e decidiu aventurar-se no próprio negócio. O dia 15 de janeiro de 2016 marca a abertura do Chalé Tapas Bar.
O conceito do restaurante prende-se com a reprodução da cozinha tradicional portuguesa em tapas, até porque o nosso entrevistado é formador nesta área. “Não podíamos ter um restaurante igual aos que já existiam cá. Tínhamos de ter um aspeto diferenciador e que trouxesse algo de novo”, afirma. Com uma carta bem recheada de tapas, os rojões, moelas, ovos rotos, pica-pau e asinhas picantes são alguns dos exemplos. O misto de tapas ou o trio de tapas é um dos grandes ex-líbris, pois os clientes podem selecionar três a quatro tapas que são apresentadas na tábua. Esta é uma excelente alternativa para partilhar entre casais ou amigos. De destacar é também a tão apreciada sopa de peixe, o maior ex-líbris da casa, que, apesar de ser confecionada apenas uma vez por mês, é sempre muito procurada pelos amantes do bom garfo. Com um tempo de confeção de cerca de sete horas, a sopa de peixe é feita a partir do melhor peixe fresco o que lhe confere um sabor único. Para tornar a carta mais completa, existem sugestões como francesinhas, cachorros, saladas, bifes, omeletes e massas. Ao almoço têm pratos diários. Na carta de bebidas estão disponíveis quatro vinhos, incluindo o vinho de serviço rotulado com o logótipo da casa; duas cervejas artesanais: Paulaner e 1163 e as sangrias que são muito procuradas.
Para finalizar a refeição e adoçar a boca, não deixe de experimentar os bolos caseiros, os waffles e os crepes, tudo feito no Chalé.

Aspetos diferenciadores
Para além da qualidade, da frescura das matérias-primas e da confeção dos pratos ser feita na hora, o gerente salienta que existem aspetos que diferenciam o restaurante, nomeadamente o espaço, o tempo de espera reduzido e os preços acessíveis.
A equipa, constituída por seis elementos, é também um dos pontos fortes. Com uma equipa jovem e dinâmica, Diniz Faria assegura que “temos uma equipa muito coesa”.
A relação de proximidade e de confiança com os clientes não poderia deixar de ser assinalada. Os principais clientes chegam da Região Norte, como é o caso de Braga, Fão, Esposende, Caminha, Famalicão, Gaia, Trofa e Valença.

A história do espaço
“Tudo o que vemos aqui está relacionado com Fão”. É assim que o nosso entrevistado começa por nos falar do espaço. As cores das paredes, vermelho velho, representam as antigas casas de Fão. Numa das paredes está gravada uma pintura feita à mão, onde se vê elementos da vila e, na outra parede, um painel com fotografias antigas. Por outro lado, a presença da madeira no Chalé deve-se ao facto de estarem inseridos numa zona de pescadores. Já os candeeiros são uma reprodução do primeiro candeeiro colocado em Fão.

Futuro promissor
Inserido nos roteiros dos Caminhos de Santiago e com três certificados de excelência do Tripadvisor, Diniz Faria quer continuar a oferecer comida confecionada com paixão naquele que é o original Chalé Tapas Bar. Porém, a abertura de um novo espaço é uma possibilidade em aberto e um dos projetos futuros que gostaria de ver concretizado.

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