Quinta do Pomar Maior: Um refúgio para todas as idades

O projeto era intimista e começou por ser um refúgio familiar idealizado por Alberto Leal, mas rapidamente passou a ser um exemplar projeto de agroturismo sustentável liderado pela sua filha Vânia Leal. Naturais de São João da Madeira, mas apaixonados por Arouca não foi difícil encantarem-se com a Quinta do Pomar Maior.

A quinta tinha quatro proprietários, mas com o tempo surgiu a oportunidade de adquirir os restantes espaços ficando assim com a totalidade da quinta. “Quando adquirimos os espaços, existia uma casa de pedra num dos terrenos que era a casa original da quinta do Pomar Maior e começamos a pensar qual seria a utilidade. Daí surge a ideia de restaurar essa casa e começar a alugar e começarmos a alargar essa mesma casa para ter novas instalações”, conta Vânia Leal. O projeto foi idealizado em 2013, mas foi em 2014 que os sonhos foram concretizados.
Natural e sustentável são as palavras que melhor caracterizam o projeto. “As casas foram todas construídas com material da região como a cortiça e a madeira. Os tetos das casas são ajardinados com plantas da região que ajudam no isolamento e manter a nossa ideia inicial de sustentabilidade. Fazemos ainda o aproveitamento das águas fluviais para a rega. Um projeto que tem como objetivo ser o menos impactante possível para o meio ambiente”, descreve.
Com capacidade para 26 pessoas a quinta é composta pelo inicial refúgio familiar que alberga oito pessoas e tem piscina privada. Para além desse tem ainda outro T4 que em conjunto com dois T1 e dois quartos duplos partilham a piscina comum. “Cada apartamento está equipado com cozinha, duas televisões, internet, serviço de pequeno-almoço e parque de estacionamento”, explica. Para além destas comodidades os clientes podem ainda desfrutar de uma horta onde “podem e devem ir buscar frutas, legumes e ervas aromáticas para confecionar as refeições”.
Os clientes são diversificados e se durante o verão são os estrangeiros que mais visitam o resto do ano é preenchido com as escapadinhas dos portugueses. “A sazonalidade é neste momento o nosso maior desafio. Estamos certos que todos juntos, alojamento, Geopark, empresas de animação turística a prestar um serviço de qualidade, será uma boa maneira para desencadear o interesse na época baixa.” Para o público sénior, organizam caminhadas e visitas a museus. Os mais novos podem usufruir a uma panóplia de atividades de aventura e de natureza. “Ninguém vive sozinho e ter estas parcerias de confiança é uma mais-valia”, afirma.
A concorrência é saudável e todos juntos tentam passar uma imagem de Arouca mais positiva e atrair clientes para visitar a vila que recentemente, com os Passadiços do Paiva foi recebendo uma maior notoriedade. “Saber receber é a base porque ter um espaço deslumbrante não é tudo. Temos de saber mimar os clientes e dar uma atenção mais personalizada que é o que eles procuram neste tipo de turismo”, explica.
É com gratidão que deixam uma mensagem aos clientes e futuros clientes. “Muito obrigada a todos que passaram por cá e que são como a nossa família. Aos que ainda não nos visitaram venham conhecer a Quinta do Pomar Maior, vão sentir-se em casa”.

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