Projetos chave na mão em qualquer país do mundo

Com projetos realizados a nível nacional e internacional, a Normetal é uma empresa reconhecida e galardoada com vários prémios de excelência. Conta com mais de 150 profissionais em equipas multidisciplinares, garantindo as melhores soluções de engenharia e construção modular de forma personalizada, com eficácia e qualidade, como nos esclarece, em entrevista à Revista Business Portugal, Ramón Vecino, presidente e acionista único do Grupo.

 

Ramón Vecino, Presidente

O Grupo Normetal é, desde há 38 anos em Espanha e 26 em Portugal, uma empresa pioneira em Engenharia e Construção Modular pré-fabricada, líder de mercado na Península Ibérica. Como tem sido pautado o percurso da empresa e que estratégia tem permitido um rumo de excelência?

Nos últimos cinco anos, empreendemos uma estratégia que incluía um processo de diversificação de produtos, sectores e mercados, para além da internacionalização do Grupo Normetal. Isso foi atingido em pleno e, neste momento, para além de Portugal e Espanha, estamos ainda em França, em Angola, em Moçambique, no Peru e na Colômbia. Mas temos projetos, através dos nossos parceiros e os nossos clientes, em muitos mais países e geografias. 2021 será o ano em que esta estratégia fica sedimentada.

Dada a imensa procura pelos vossos serviços e o sucesso da empresa, quais as vantagens das construções modulares?

A grande vantagem é a capacidade de reação. A construção modular significa maior rapidez de instalação e de montagem. Isto é sinónimo de mobilidade e de design também. Quando um cliente nos procura, para soluções de aluguer ou venda, sabe que vai ter um produto que pode ser instalado como temporário ou definitivo. Isto permitiu-nos, por exemplo, nesta altura de pandemia com o Covid-19, responder à altura e em tempo útil ao aumento de procura por parte dos hospitais públicos portugueses, de norte a sul. Como sabíamos que a qualidade e os prazos de entrega eram, absolutamente, cruciais para os nossos clientes, implementámos um segundo turno de produção nas nossas duas unidades fabris no norte de Portugal, em Lousada.

O que diferencia o Grupo Normetal, para além da qualidade dos seus produtos e políticas certificadas de boas práticas da organização?

Temos uma organização integrada e focada a 100 por cento, entre Portugal e Espanha, com equipas muito qualificadas nos dois países, o que nos permite criar sinergias e aumentar a nossa capacidade de reação, que já de si era bastante rápida. Com os dois turnos de produção nas fábricas, claro que essa estratégia se tornou mais clara e conseguimos fazer cada vez melhor.

Além de trabalhar na proposta em equipa e de forma personalizada, o grupo também oferece um serviço pós-venda eficiente. Esse serviço no pós-venda é um fator decisivo para que o cliente vos procure?

O serviço pós-venda é parte do nosso sucesso, no sentido mais amplo. Temos sempre de ter atenção ao atendimento ao cliente, público e privado, saber as suas necessidades e as suas expectativas. Muitas empresas deste sector não fazem isto, vendem ou alugam e pronto, está feito. Nós ficamos ao lado do cliente, para o que for necessário em termos de manutenção, alterações ou melhoramentos. Faz parte do nosso ADN.

O grupo tem projetos realizados a nível nacional e internacional, executados em 38 países, sendo uma empresa galardoada com vários prémios de excelência. Há algum projeto do vosso portfólio que queira destacar, que tenha sido mais emblemático?

Repare, estamos a falar de um Grupo que tem projetos emblemáticos no centro financeiro de Paris (La Défense, para a Vinci); em Madrid, onde temos feito várias escolas ou nas ilhas (em Ibiza, por exemplo, para a Urbaser) e na Grande Lisboa, onde já fizemos escolas modulares, como um prestigiado colégio privado em Cascais, e um outro grande liceu internacional, nas Amoreiras, em Lisboa.

O Grupo Normetal, desde há alguns anos, na sua vertente de aluguer de estruturas modulares, trabalha com grandes marcas de eventos para o grande público, como o NOS Alive, o Rock in Rio e outros do mesmo género. Historicamente, estivemos também sempre ligados ao Estoril Open, torneio do ATP World Tour. O nosso braço empresarial mais vocacionado para o aluguer está com grandes construturas portuguesas e estrangeiras, escolas e também no sector da saúde.

Nos últimos anos, o Grupo Normetal apostou na angariação de projetos em diferentes países, resultado de uma estratégia contínua de internacionalização de mercados. Tendo em conta a situação da pandemia esses objetivos continuam ou pensam delinear novas estratégias?

Estamos a investir em Investigação e Desenvolvimento (I+D) porque acreditamos que este tipo de construção modular é o futuro. E o futuro está aí, à nossa porta. Por outro lado, a pandemia provocou o atraso de projetos de infraestruturas em África e na América Latina, mas trouxe também uma enorme procura nos sectores da saúde e da educação. Nós estamos empenhados em responder a esse aumento da procura e, por isso, reforço, instituímos um segundo turno de produção, que irá aumentar para o dobro, para responder aos nossos clientes públicos e privados dos sectores da saúde e da educação. Mas não só, há autarquias e empresas que nos procuram para soluções que têm de acontecer “amanhã”, passe a expressão, ao passo que a construção dita tradicional, só o consegue fazer ao longo de vários meses e anos. Esse é o nosso core business. Nós, em poucas semanas, aparecemos com o projeto chave na mão, o que faz toda a diferença. E com uma qualidade que dura décadas e que tem uma pegada ecológica muito menor.

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