PFC: A Segurança do digital no comportamento humano

Daniel Ferreira é o CEO da PFC, uma empresa que nasce em 2014 para fornecer soluções e consultoria de Gestão de Serviços, Segurança de Sistemas de Informação e no desenho de processos de negócio (BPM) para as organizações. A Revista Business Portugal foi conhecer a sua ampla oferta de serviços e os desafios que se colocam para 2019.

 

Os anos que marcam a história da PFC, “ foram anos muito desafiantes a nível profissional”, refere Daniel Ferreira que abraçou o projeto de implementação da PFC no mercado das tecnologias como um desafio de forma a, para implementar no mercado uma empresa com um conjunto de “soluções integradas que correspondessem à totalidade das necessidades das organizações no que “ a tecnologia, serviços, soluções e formação” diz respeito. Para que tal se tornasse uma realidade, Daniel e sua equipa analisaram detalhadamente o mercado e as suas necessidades de forma a que a PFC desse uma resposta coesa e concertada às suas necessidades ou como refere “ às necessidades das Organizações” e “à criação de valor para os clientes”. Esse foi o caminho”, explica.

Serviços que garantem a solução certa para o cliente

Com uma consolidação da oferta, os serviços da PFC mantém os pilares da sua génese, Gestão de Serviço com referência aos Normativos e melhores práticas, Segurança de Sistemas de Informação e Continuidade de Negócio e BPM. Inicialmente o foco estava concentrado na consultoria de processos e otimização para o cliente. Contudo e fruto das parcerias desenvolvidas, a PFC, hoje para além do seu know-how, possuí  plataformas e aplicações que valorizam e simplificam todo o processo de negócio.

Já na área de Segurança de Sistemas de Informação a PFC disponibiliza “softwares e plataformas de segurança, que permitem a encriptação de dados, o controlo de acesso e gestão dos incidentes de segurança de informação”, acrescenta.

O know-how da PCF permite que os seus colaboradores e parceiros, na componente de Gestão de Serviço, disponibilizem um vasto leque de experiência que se adequa às diversas plataformas existentes nas organizações.

A formação foi o recente pilar introduzido na empresa, visto ser esta uma das inexistências e necessidades apresentadas por muitas organizações. Como refere, “juntamente com a organização é desenvolvido todo um trabalho de pesquisa e análise processual de forma a compreender as reais necessidades das organizações, nomeadamente a formação das suas equipas. Verificamos muitas vezes que o cliente não tem a real noção das suas necessidades, ou seja depois da análise que realizamos deparamo-nos com outras necessidades, nomeadamente de formação que podem possibilitar uma maior otimização dos recursos já disponíveis, quer recursos humanos, software e claro, de investimento realizado. Mas não criamos outra necessidade.” Resume ainda “ respondemos às reais necessidades do cliente”.

Assim, a PFC demonstra capacidade de oferecer um vasto leque de novos serviços aos clientes e de, simultaneamente se adaptar às necessidades dos mesmos. “Para nós, não existem clientes iguais, até porque os nossos clientes vão desde o setor público, passando pelo setor privado e área da saúde. São muito diferentes devido à sua própria natureza, especificidades e por consequência as necessidades”, refere.

PFC além-fronteiras

Mantendo o foco no mercado nacional, a PFC já conquistou também a internacionalização em países lusófonos como Angola, e Moçambique com produtos e serviços essencialmente na área da Banca e das telecomunicações, devido “essencialmente ao seu (empresa) portefólio e know-how da equipa, “refere o CEO.

Cibersegurança: o comportamento humano na era digital

A segurança na era digital e a exposição dos dados pessoais tem sido um dos temas cada vez mais discutido. Segundo Daniel Ferreira, é notório o crescente interesse na área da Cibersegurança e SSI (Sistemas de Segurança da Informação) por parte das empresas, impulsionado pelo recente Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD). “As organizações têm de olhar para o RGPD como uma oportunidade de melhoria no que à sua Segurança e dos seus clientes diz respeito. “Existiam organizações que não possuíam políticas internas, procedimentos ou processos de gestão de segurança”, refere.

As empresas precisam de se adaptar à forma de estar no mundo digital para garantirem a segurança nos serviços e para controlarem “os furtos de dados pessoais ou mesmo os acessos indevidos a determinados dados” conclui.

“A concorrência só nos ajuda a crescer”

Para o empresário, a concorrência só o ajuda a crescer no sentido que permite o desenvolvimento e a adequação de estratégias que conduzem a uma maior diferenciação aliado ao “know-how das pessoas que estão inseridas na organização e nos projetos”. O que pretendemos sempre é criar valor e responder às necessidades dos clientes, acrescentar valor para o cliente. Acreditamos que esta é a fórmula para fidelizar um cliente para que ele, por sua vez possa se for o seu objetivo, realizar o mesmo com os seus clientes.

Hoje em dia, o cliente não tem apenas foco no preço, “aposta também e maioritariamente na qualidade do serviço que lhe é concedido”, refere.

2018 e 2019

Questionado sobre 2018, o CEO da PFC faz um balanço extremamente positivo, fruto dos projetos desenvolvidos ao longo do ano. “Conseguimos aumentar a faturação. Estamos a crescer. Foi um ano de muito trabalho e dedicação. Realizámos algum retorno do capital humano e estratégico investido. Estou certo que o próximo ano também se irá revelar bastante profícuo não só no desenvolvimento e solidificação do core business da PFC mas também na conquista de novos parceiros e clientes”, salienta o entrevistado.

Daniel Ferreira não termina a entrevista sem antes lembrar a época festiva que se aproxima com votos de Feliz Natal e de sucessos pessoais e profissionais para o ano de 2019, concluí.

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