Modal Creativity: Jovens empreendedores batalharam para conquistar um lugar no mercado

A Revista Business Portugal esteve à conversa com Elsa Oliveira, fundadora da Modal Creativity. É nas áreas de consultoria estratégica, design gráfico, marketing digital, espaços de marca e imagem (gamificação, fotos e vídeo) que a Modal Creativity se afirma no mercado e se torna num projeto de sucesso.

Como e quando surge a ideia de criar a Modal Creativity?

Trabalhava numa multinacional e viajava imenso e decidi ser mãe. Rapidamente percebi a falta de compatibilidade e decidi criar um projeto em que pudesse ter domínio absoluto dos meus horários. No ano de 2009, conheci o meu sócio e passado uns meses a Modal já estava a todo o vapor. Sabíamos que podíamos fazer diferença no mercado das agências criativas.

Sendo mulher, quais foram os maiores desafios que enfrentou, durante o percurso de fundação e afirmação da empresa no mercado?

Nunca senti que, pelo facto de ser mulher, tive menos oportunidades. Éramos dois sócios jovens eu com 25 e o Bruno com 18, e esse foi o nosso maior desafio. Por vezes, sentíamos que algumas instituições duvidavam do projeto, talvez pela nossa juventude. E durante os primeiros anos tivemos que batalhar muito para provar o nosso profissionalismo.

A Modal Creativity atua em diversas áreas como a consultoria estratégica, o design gráfico, o marketing digital, os espaços de marca e ainda na vertente de imagem com a gamificação, fotos e vídeo. Como foram introduzidas todas estas áreas e como é que cada uma delas se torna uma mais-valia para a empresa?

A Modal ao longo dos anos tem sido uma empresa mutante. É fundamental identificarmos as necessidades do mercado, as nossas hard skills e sabermos responder no tempo certo. Abrimos em tempo de crise, nunca conhecemos outra realidade, mas crescemos todos os anos. Posicionamos-mos no mercado como uma agência criativa 360º por isso, temos que ter competências para responder em diferentes áreas. Cada vez as novas tecnologias têm mais impacto no nosso quotidiano, como a gamificação, o vídeo mapping, realidade aumentada e a realidade virtual. Mas a mais-valia da Modal é sem dúvida a criatividade, e não é falsa modéstia, basta colocarem-nos à prova.

A empresa trabalha, certamente, com marcas e empresas de referência. Nestes anos de atividade quais foram os projetos e marcas mais desafiantes?

A marca mais desafiante ao longo destes anos foi a Amorim, tem sido uma aprendizagem mútua, comunicar um produto nacional, 100 por cento natural com presença mundial. É óbvio que marcas como Continente, Salsa ou EDP, Revigrés, entre outros, são uma bandeira para nós. Todos os projetos são um desafio, porque queremos sempre inovar e acrescentar algo mais.

O ano de 2018 foi um ano importante para a concretização de todos os objetivos previstos? Que desafios foram esses e que novos desafios estão previstos para o ano de 2019?

O ano de 2018 foi um ano de consolidação e reciclagem, com a introdução de projetos novos e reforço da nossa posição em clientes-chave. A internacionalização foi marcante, com clientes de elevado prestígio, por exemplo, no mercado espanhol. O ano 2019 tem vários desafios, posso destacar um evento que desenhamos denominado de Ibéria Retail Show, um mega evento dedicado aos vários segmentos do retalho nacional e internacional. Com conferências de grande prestígio e uma exposição com várias soluções para os retalhistas, vamos discutir o futuro, a introdução das tecnologias e, no fundo, dar a esta indústria tão importante para a economia nacional o que ela nunca viveu.

 

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