Ferreira da Silva: Um passo em frente em direção ao sucesso

As áreas de atuação são amplas, complementando a produção, a exportação, a importação e ainda um serviço de transportadora. A Ferreira da Silva, encabeçada por Vítor Fonseca, Susana Marques e Vítor Nunes chega assim a todo o mundo com o objetivo de “frutificar o mundo”.

A empresa conta já com uma experiência de 31 anos no mercado nacional e, sobretudo, internacional estando presente em três continentes: Americano, Europeu e Africano. “Começámos como uma empresa importadora de mangas, depois fomos evoluindo para os outros frutos exóticos, ou seja, trabalhávamos sempre com fruta fora de época. Quando não havia, nós importávamos… Primeiros os exóticos, depois os citrinos, as maçãs e as peras e fomos mantendo, basicamente, uma empresa importadora”. A localização é favorável e permitiu a expansão do negócio que depois da importação consolidada aposta na exportação do produto nacional. A exportação foi um sucesso e, hoje em dia, é o principal motor na empresa.
“Temos de estar sempre a rentabilizar a empresa e a forma de fazer isso é ir sempre procurando novas formas de melhorar alargando os nossos serviços e melhorando os já existentes”. É com base nessa ideia que começaram a ser produtores associando o negócio à região onde se insere, uma região hortícola com bastante produtividade. “Adquirimos uma quinta no Cadaval com 100 hectares e conseguimos parcerias com os produtores locais que são uma mais-valia para os nossos serviços”. As mentalidades estão a mudar e os produtores já não são um entrave, percebendo que, nos tempos que correm, é importante produzir “mais, melhor e mais barato”.
Um dos grandes segredos é a diversidade de mercados com os quais se relacionam. “É nessa variedade que não nos tornamos dependentes de um mercado dando margem, caso esse mercado comece a falhar. Os nossos anos de atividade já nos dão este conhecimento, porque em tempos já passamos por momentos desse género que nos fizeram repensar a forma de preparar o futuro. Vivemos numa época em que a resposta tem de ser rápida e que de um momento para o outro as coisas podem alterar”.
Os novos equipamentos adquiridos recentemente, são uma mais-valia no tratamento do produto. “Nós trabalhamos muito com a maça para exportação e esse fator levou a que houvesse da nossa parte uma preocupação maior com o estado da fruta depois de passar por todo o processo”. Para além dos novos equipamentos o serviço de transporte é, também, uma forma de assegurar a qualidade até ao consumidor. Os clientes são, por norma, “grossistas, empresas importadoras, supermercados, hipermercados, mas principalmente empresas com grandes dimensões, que sejam importadoras”.
A primeira marca registada foi a ‘Doce Mel’, especificamente criada para representação dos frutos exóticos. No entanto, com a expansão do negócio, surge a necessidade de criar uma marca mais recente, ‘A Portuguesa’, usada essencialmente em exportação de pera e maçã. “Começou pelo Brasil, porque referiam que, em relação à pera, “eu quero é a portuguesa” e assim ficou. No fundo, esta marca é para dar a conhecer a Ferreira da Silva no mercado externo”, explicam.
Contam com cerca de 210 colaboradores fixos e admitem que é na contratação que vem uma das maiores dificuldades. Em época de campanha e de poda é quando sentem de facto mais falta de mão de obra o que dificulta todo o processo.
Os projetos para o futuro é continuar a alargar a zona de produção com novas plantações, consolidar a marca ‘A Portuguesa’, procurar novos mercados, aumentar a exportação, alargar o mercado direcionado para a banana dando uso à câmara de amadurecimento e, acima de tudo, dar valor aos novos investimentos técnicos que serão, no próximo ano, uma grande vantagem para a empresa.
“Que todos os parceiros de negócios e colaboradores continuem ao nosso lado porque o nosso objetivo é que sejamos todos unidos de forma conseguirmos continuar as parcerias duradouras, como até agora tem sido”, é a mensagem que deixam.

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