Era Ponta Delgada: A Era de Ricardo Moura

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Quando um piloto com ADN de campeão se junta a uma marca especialista na competição imobiliária de alto nível, o resultado só pode estar coroado de vitórias. Ricardo Moura (nosso entrevistado nesta edição) e ERA são duas máquinas de alta performance que vão acelerar o mercado imobiliário açoriano.

Como é que o setor imobiliário surgiu na sua vida?
Na verdade, sempre tive um fascínio pelo setor no geral. Mas foi em 2007, depois de acabar a minha licenciatura, que comecei a trabalhar como diretor comercial numa promotora imobiliária, onde estive sete anos. Aí ganhei know-how e abriu portas para anos mais tarde integrar a ERA de Ponta Delgada. Já tinha alguma experiência no ramo, não particularmente na área da mediação imobiliária, mas fiz todas as formações necessárias e como a ERA já tinha um histórico de sucesso dentro da rede, foi como dar um salto em alta velocidade para tentar dar ainda mais ímpeto a essa mesma empresa. O que, aliás, temos conseguido.

Ricardo Moura é casado, tem dois filhos e é licenciado em Estudos Europeus e Política Internacional pela Universidade dos Açores. Apaixonado por desportos motorizados foi, por 10 vezes consecutivas, campeão dos Açores de ralis e três vezes campeão nacional na mesma modalidade. “Confesso que durante muitos anos o meu foco foi esta modalidade, o que no fundo contribuiu muito para abrir um conjunto de oportunidades e conhecimento. No entanto, desde que assumi a gestão da ERA de Ponta Delgada, sabia que seria muito difícil conciliar os ralis com a atividade profissional e, por essa razão, a partir de abril do ano passado deixei de competir a tempo inteiro. Agora pratico apenas por lazer”, confidenciou-nos.

O espírito competitivo que o caracteriza, devido à sua paixão pelos ralis, ajuda-o no exercício desta profissão?
Além do espírito competitivo eu sou conhecido pela minha persistência. Não aceito um não com facilidade e normalmente, esgoto todos os recursos antes de ver algo ser-me negado. Isso tem dado os seus frutos, porque junto com a minha equipa, que tem também este ADN, assumimo-nos como muito competitivos e líderes no setor imobiliário.

Como define a marca ERA?
A maneira mais fácil de a definir é não a definindo de todo, é sentindo-a. A marca ERA não se define, a marca ERA sente-se. Quem está envolvido no universo ERA percebe o que digo. No fundo é uma rede com um número enorme de colaboradores com um ADN comum. É uma rede que está sempre a procurar as melhores soluções e, por isso, transmite uma enorme confiança a todos os seus franchisados. O crescimento em rede é sempre mais assertivo e mais rápido porque existe uma partilha muito grande de experiências e metodologias entre os próprios franchisados.

O que distingue a sua loja?
Acima de tudo é a enorme seriedade com que trabalhamos. Temos um historial que fala por si e uma loja que tem cerca de 16 anos, quase sempre no Top 10 nacional da rede ERA. Tudo isto fruto da equipa que trabalha, todos os dias, arduamente em prol da satisfação dos nossos clientes.

A ERA de Ponta Delgada conta com 30 funcionários, uma loja principal (junto ao Hotel Vip Executive) e um ponto de venda, localizado no centro histórico, junto às emblemáticas Portas da Cidade.

Como se encontra o mercado imobiliário micaelense?
O mercado tem vindo a crescer significativamente, também por ser uma região cada vez mais procurada por pessoas de fora (continentais e estrangeiros), o que alterou o paradigma da procura. A par disso, a vinda de um voo regular de Nova Iorque para Ponta Delgada faz-nos acreditar que temos um potencial de crescimento com o mercado norte-americano. Também esta alteração da notoriedade dos Açores no mundo, uma vez que fomos considerados um dos melhores destinos no setor do turismo sustentável, fez com que o setor imobiliário crescesse em duas vertentes distintas: os residentes que investem em alojamentos locais para darem resposta a esta crescente procura e, por outro lado, os estrangeiros que procuram os Açores para segunda habitação ou, até para criação de negócio na área do turismo. Portanto, essa dinâmica que a região tem tido, faz-nos acreditar num futuro muito positivo.

E a construção tem acompanhado esse dinamismo?
Aí creio que não. A construção não tem acompanhado a procura ao ritmo desejado. Isso prende-se com o facto de os promotores locais terem sofrido muito com a crise no início da década e, por isso, ainda não conseguiram avançar com projetos de promoção imobiliária com alguma dimensão. No caso concreto da captação de investimento no setor da promoção imobiliária na região temos tido algumas dificuldades, porque os investidores procuram negócios rápidos, com boa rentabilidade e nós, neste momento, em termos operacionais e do ponto de vista burocrático, penso que ainda não adotamos os mecanismos ajustados a esta realidade. Ou seja, existem alguns compassos de espera, que na ótica dos investidores, são impeditivos e, por isso, julgo que o setor público precisa de se reajustar.

O que é preciso para se ser um bom vendedor de casas?
Do ponto de vista de um franchisado, é preciso ter um controlo muito grande sobre o seu negócio. É importante termos uma peneira muito fina em que poucos negócios escapam. E isso faz-se com muito controlo, muita presença, muito rigor, muita imaginação e muito foco. Do ponto de vista do agente imobiliário, com a avalanche de clientes compradores e com a escassez de produto, sobretudo novo, exige-se muito foco, muita assertividade na gestão do seu tempo e muito critério de seleção. Saliento que nós só trabalhamos com colaboradores em full time, precisamente para termos apenas pessoas focadas no negócio e a verdade é que os nossos resultados espelham essa entrega.

Esta é uma profissão valorizada ou ainda temos um caminho a percorrer?
Ainda temos um caminho a percorrer. Como é evidente esta é uma profissão que tem de ser mais valorizada porque tratam-se de profissionais que vão ser responsáveis pelos negócios mais importantes da vida de cada pessoa (a compra da sua habitação) e, portanto, essas pessoas devem ser cada vez mais qualificadas e consequentemente mais respeitadas. Para isso, creio que esta deve ser uma profissão com acreditação e formação adequada.

Como é que o ano de 2019 vai ser para a ERA de Ponta Delgada?
Queremos continuar a ser a Agência imobiliária de referência em São Miguel, tendo cada vez mais clientes satisfeitos. Também em 2019 pretendemos continuar a ser uma agência de confiança para todos os investidores nos Açores. Queremos ser um veículo promotor do investimento de capital de fora da região, ajudando na captação do mesmo e afirmando-nos como um suporte para os investidores que vêm de fora. No fundo, nós temos a capacidade de dar seguimento a qualquer projeto e temos bons negócios a propor com boas rentabilidades. Finalizo, dizendo que tivemos um crescimento muito grande nos últimos dois anos, mas acreditamos que é possível crescer mais, quer em quota de mercado, quer na obtenção de novos clientes e novas oportunidades de negócio. Enquanto gerente, confio plenamente que com a nossa equipa, com as estratégias que estamos a seguir e com as readaptações em termos de organização interna, associadas ao facto de estarmos a investir fortemente na certificação de qualidade, vamos ter ainda mais argumentos para nos afirmarmos no mercado.

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