Epson: Uma marca pioneira e inovadora

No contexto da Feira Empack 2018, a Revista Business Portugal esteve à conversa com Raul Sanahuja, responsável de Relações Públicas e Social Media da Epson para o mercado ibérico. A marca mundialmente conhecida pelas impressoras trouxe à Feira uma novidade, para os profissionais das várias indústrias e esse foi o pretexto para um resumo sobre a génese da empresa, a sua filosofia e os principais lançamentos, no que diz respeito a produtos domésticos e empresariais.

A Epson é, na sua origem, uma empresa pioneira. A primeira impressora eletrónica foi criada em 1968, e foi uma aposta Epson. Aliás, o nome da companhia japonesa deve-se às letras iniciais de Electronic Printer (EP). Depois dessa conquista, as soluções de impressão cresceram e diversificaram-se, ocupando hoje o lugar principal nas vendas da empresa: “Temos soluções para todas as situações. Faz parte da filosofia Epson trabalhar sempre muito perto do cliente, seja ele um empresário ou um distribuidor, que fará depois chegar o produto ao consumidor final. Para nós, é importante ouvir o que eles têm a dizer, quais os problemas com que mais se deparam no dia-a-dia e encontrar soluções para resolver esses problemas”, explica Raul Sanahuja.

Na Feira Empack 2018, a empresa japonesa apresentou, precisamente, uma solução para uma lacuna do mercado: “Esta feira tem um enfoque industrial e a Epson, enquanto empresa fabricante de soluções inovadoras, compromete-se a melhorar a qualidade de vida, a eficiência e a produtividade nas empresas. Por isso, estamos a dar a conhecer a impressora SurePress, uma aposta inovadora para impressão de etiquetas a cores, personalizáveis, de alta qualidade e com a possibilidade de ser possível produzir o número exato de etiquetas de que o cliente necessita”.

A SurePress – uma revolução na impressão de etiquetas profissionais

“Estas impressoras produzem etiquetas, a cores, completamente personalizáveis e sempre em alta qualidade. A grande vantagem é permitirem eliminar a necessidade de imprimir um grande número de etiquetas, quando isso não se justifica”, explica Raul Sanahuja.

Essa era justamente a lacuna do mercado – as impressoras existentes obrigavam os empresários a imprimirem sempre muitas etiquetas, quando estes, na verdade, tinham um produto para vender cuja quantidade era menor: “Era sempre um desafio, para as indústrias gráficas e de impressão, terem de recusar trabalhos em que as quantidades pedidas eram abaixo daquelas que as impressoras produziam. Muitos distribuidores falaram connosco sobre isso e tornou-se um objetivo da empresa corrigir essa lacuna”.

As impressoras SurePress imprimem em qualquer cor, incluindo prateados e dourados, sem perder a qualidade, bem como em qualquer tipo de textura, mesmo em bases transparentes: “A qualidade é muito boa. Estas impressoras estão preparadas para imprimir etiquetas para qualquer tipo de indústria, incluindo a dos artigos de luxo, onde as pessoas pagam muito dinheiro por um produto. Nesses casos, a própria etiqueta tem ser uma mais-valia. O nosso propósito, com a criação deste equipamento, é acrescentar valor ao produto final”.

As impressoras Epson ColorWorks permitem ao empresário produzir e cortar etiquetas, quer numa produção de uma única etiqueta, quer numa produção contínua, a uma velocidade que ronda os 300 milímetros por segundo: “São máquinas que garantem uma alta produtividade”.

A gama ColorWorks tem máquinas que se destinam a um setor de média e grande empresa, mas cuja atividade de impressão não é muito elevada e também outras, para empresas cuja atividade principal é a impressão e que são, por isso, maiores: “A gama ColorWorks está há três anos no mercado e já vai na segunda geração. Aquelas cujas vendas mais têm crescido são as de modelo mais compacto, ideais para uma impressão de uma pequena ou média quantidade de etiquetas.Temos tido um aumento de 30 a 40 por cento de vendas desses modelos. A impressora maior, da gama SurePress, tem um tamanho considerável e destina-se a profissionais da impressão”.

A EcoTank – três anos de capacidade de impressão

No quesito doméstico, e também no que respeita a pequenas e médias empresas, a Epson desenvolveu um modelo que rompe com o paradigma da compra de uma impressora e, posteriormente, dos respetivos cartuchos e tinteiros: “Criámos a EcoTank, que é uma impressora com capacidade de impressão de três anos ou de 14 mil páginas, no caso dos modelos domésticos. Estas impressoras são fáceis de usar, compactas e quando compra a impressora, compra logo, integrado no equipamento, os cartuchos de tinta, que duram três anos. Para médias empresas, que exijam uma maior capacidade de impressão, temos a gama WorkForce, cujos modelos imprimem até 84 mil páginas”.

O investimento em qualquer uma destas gamas é maior, mas mais rentável e amigo do ambiente: “Dentro da gama WorkForce, temos uma máquina que trabalha com jato de tinta, que é uma tecnologia fria e que, por isso, reduz em 92 por cento em emissões de dióxido de carbono e em 96 por cento o consumo energético da máquina. Existem máquinas destas, nomeadamente o modelo Enterprise, que imprime até 100 páginas por minuto”.

A Robótica

A Epson é também inovadora no que respeita à área da robótica. Este foi um setor que nasceu de uma necessidade da empresa, já que o grupo SEIKO-EPSON trabalha na arte da relojoaria: “A precisão é fundamental. A Epson precisou de desenvolver robots capazes de garantirem precisão, eficiência e qualidade no trabalho de relojoaria e depois alargou a robótica a outras áreas. Neste momento, a última novidade é um robot de dois braços, com sensores no final de cada um dos membros superiores, de forma a reconhecer a pressão exata que deve ser colocada no trabalho que está a desempenhar”. Este robot é adequado para várias áreas industriais e pode, inclusivamente, realizar um trabalho de colaboração com o ser humano, no desempenho de algumas funções, pois uma vez que reconhece a pressão que é preciso colocar em cada trabalho, reconhece também o movimento que pode exercer quando em contacto com um ser humano: “O objetivo, no futuro, será conseguir realizar cirurgias robotizadas, com recurso à tecnologia da realidade aumentada e aos robots”, explica Raul Sanahuja.

Quanto aos desafios que se seguem, o responsável de Relações Públicas da Epson ibérica reconhece que está quase a chegar ao mercado europeu uma tecnologia que permite às impressoras calcular exatamente que quantidade de papel precisam para fazer uma impressão eficiente e, depois, quando aquela impressão já não for necessária, possam ser capazes de reciclar o papel e voltar a transformá-lo em papel de impressão, de qualquer cor e formato: “O objetivo é criarmos uma economia circular, em que reduzimos as emissões de todo e qualquer resíduo para a atmosfera e garantimos a poupança e a reutilização de papel. A Epson trabalha para inovar o que já existe e garantir uma qualidade superior aos seus clientes, pois tudo o que vem da Epson é totalmente produzido na empresa, seja tecnologia ou hardware”.

You may also like...