Ecoleva – gestão de resíduos, lda.: Comprometida em andar de mãos dadas com o ambiente

Prestes a comemorar dois anos de atividade, a Ecoleva – Gestão de Resíduos, Lda mostra estar cada vez mais empenhada em dar o seu contributo na proteção do meio ambiente. A Revista Business Portugal conversou com Alexandre Mota e Luís Rocha – fundadores e sócios-gerentes – para conhecer esta jovem, mas já prestigiada empresa.

A ideia de avançar com a Ecoleva surgiu quando os atuais sócios faziam uma viagem de negócios, ligada a outra atividade. Segundo Alexandre Mota, “a Ecoleva era uma ideia que já tinha há alguns anos, mas nunca tive ninguém para a desenvolver”, até conhecer Luís Rocha. Numa conversa, que surgiu naturalmente, falaram na possibilidade de fundarem uma empresa juntos e, no dia 22 de agosto de 2017, assim o fizeram. Apesar de terem um capital reduzido, decidiram avançar, tendo começado por trabalhar nas insolvências – uma das principais atividades até à data, a par das desmatações e limpezas de terrenos. Hoje, a Ecoleva tem uma panóplia de serviços: efetuam demolições, fazem gestão de resíduos, falências, arrombamento de portas e troca de fechaduras, terraplanagens, plantação de floresta, urbanizações, construção civil, compra e venda de imóveis e compra e venda de veículos automóveis e sucata.
Com sede e armazém no Montijo, a empresa arrancou bem no mercado, tendo até superado as expectativas, contando com um elevado volume de negócio e de clientes de referência. Começaram apenas os dois sócios, do zero, hoje são uma equipa de 18 profissionais e, em pouco tempo, tornaram-se numa empresa de referência, procurada para prestar os mais diversos serviços. Apesar dos poucos anos de mercado, já se conseguiram afirmar como sendo disponíveis e competentes, procurando sempre deixar o cliente satisfeito: “nós damos soluções. Temos uma equipa disposta a trabalhar quando é preciso, sendo que o que nos diferencia é a prontidão, qualidade e rapidez do serviço”, afirma Alexandre Mota. Para além destas valências, a Ecoleva também se distingue por passar uma imagem de cuidado e atenção ao pormenor, pois “não deixa sequer escapar uma silva em cima do muro”.
Outro segredo para o sucesso da empresa é a prevenção: quando os seus profissionais detetam um problema, procuram o cliente e alertam-no, fazendo-os poupar, (por vezes) pesadas multas. Tendo como clientes vários municípios, afirmam que o maior problema é a dificuldade monetária que estes têm em manter os terrenos limpos, mas “os municípios não estão dotados dos meios técnicos, operacionais e muito menos financeiros. É neste sentido que intervimos, tentando sensibilizá-los de que ao valor da multa acresce o valor da limpeza dos terrenos”, explica Alexandre Mota.
A Ecoleva já desenvolveu vários projetos com municípios e particulares. Para além da obra da Marina de Portimão, em que foram desmantelados barcos apreendidos, estão a estabelecer um acordo com o Ministério da Justiça, em Lisboa, de modo a criarem uma parceria no sentido de fazerem “a guarda de viaturas de luxo, de obras de arte, entre outros materiais apreendidos”, assinalam os sócios. Futuramente vão limpar toda a zona do Portinho da Arrábida, sendo que têm outras obras em curso para iniciar, nomeadamente duas pedreiras para limpar e vedar no Alentejo.

O desmantelamento de uma lorcha histórica
Um dos trabalhos desenvolvidos que destacam até ao momento, foi o desmantelamento do navio Macau, considerado por Alexandre Mota, “a última joia da coroa de Portugal, aquando da governação em Macau”. O desafio surgiu há cerca de um ano, proporcionando uma entrada no mercado, com um trabalho desta envergadura.
Algumas pessoas eram de opinião que o navio não devia ser desmantelado, mas o navio Macau “estava contaminado com um bicho na madeira, representando um perigo para outros barcos, que estavam em risco de serem contaminados. Foi a Fundação Oriente que, depois de adquirir o navio, fez o convite para a Ecoleva desmantelar a histórica lorcha”. Revela Alexandre Mota.
Como recordação, os nossos entrevistados guardaram peças do navio Macau e ofereceram à Câmara Municipal de Montijo o barco auxiliar: “o objetivo era o de manter e algo que faz parte da nossa história, era um emblema de Portugal em Macau que foi feita para estar presente na Expo 98”, referem. Neste momento, o barco auxiliar da lorcha está no Museu Agrícola da Atalaia. Sem dúvida que, até à data, este foi o projeto de referência e que mais orgulha a empresa, no entanto, a equipa está confiante de que, futuramente, irão surgir projetos tão ou mais desafiantes.

Trabalho de equipa
Alexandre Mota e Luís Rocha complementam-se: o primeiro é responsável pela parte administrativa da empresa e o segundo é responsável pelo trabalho no terreno. É característica destes dois empresários andarem no meio dos seus trabalhadores, na procura de servir os seus clientes o melhor possível. Fazem o que for preciso e garantem que, quem não conhece a equipa, não conseguem identificar os patrões: “não temos esse tipo de futilidade” refere Alexandre, acrescentando que “muitas vezes até preferem ser eles a fazer o serviço”.
Ambos estão envolvidos de corpo e alma no projeto e prova disso foi uma situação que se passou no início: o staff ainda não era muito e já tinham vários serviços em mão, mas, para não deixarem de servir um cliente, depois de um dia de trabalho, começaram um trabalho às 10 horas da noite, tendo terminado às 2 horas da manhã. No dia seguinte, surpreenderam e fidelizaram um cliente. Estas atitudes diferenciam um serviço de qualidade que deixam o cliente satisfeito e que Luís Rocha tem a oportunidade de comprovar no terreno: “é na nossa presença que se resolvem os problemas. Nós sabemos gerir a empresa e comandar a equipa, estamos sempre de acordo em qualquer projeto. Esforçamo-nos e, muitas vezes, acabamos as obras antes do prazo, o que fideliza os nossos clientes e atrai a contratação de novos serviços”.

“Proteção da natureza, defesa da saúde pública”
“O nosso lema é: Ecoleva de mãos dadas com o ambiente”, refere Alexandre Mota, acrescentando que “colaboramos com todas as atividades relacionadas com o ambiente, dentro das nossas capacidades, não só com os municípios, mas também com a população em geral”. Donos de um serviço diferenciado, Luís Rocha acrescenta, com convicção, que “reconhecemos o trabalho que é realizado por nós, porque é claramente diferente do efetuado por outras empresas deste ramo de atividade”. A dupla de empresários está segura de que consegue assegurar todos os serviços a que se propõe, mantendo a qualidade e excelência a que já habituou os seus clientes.

You may also like...