Constantinos: Quando o bacalhau e o vinho se juntam à mesa

A família Constantino tem um longo passado ligado à terra, à natureza e às tradições, o que faz com que procure, constantemente, fazer chegar aos seus consumidores produtos de maior qualidade. Foi por esta razão que José Constantino, em conjunto com os seus filhos, fundaram a Constantinos.

A empresa comemora em dezembro de 2019, 30 anos de história. José Constantino trouxe para o negócio o seu vasto conhecimento e a sua experiência, adquirida na direção de uma cooperativa militar e em várias empresas do setor agrícola. Para além da experiência imprime no negócio a preocupação com o meio ambiente. “Quando começámos o negócio havia muito a preocupação com a terra e com o mar e era uma época onde realmente se sentia com alma e coração aquilo que o nosso planeta nos dava”, explica a filha, Elisabete Constantino.
São mais de 70 os colaboradores que diariamente se esforçam para servir os clientes da melhor forma possível. Para além de ser uma referência de qualidade, a Constantinos é também um forte motor económico da região proporcionando postos de trabalhos a diversas famílias e acolhendo a comunidade com necessidades especiais, apostando na inclusão.

As mil caras do bacalhau
O bacalhau é conhecido pela sua versatilidade e diversidade. A empresa Constantinos trabalha com o bacalhau Gadus morhua, “pescado nas águas frias e limpas dos mares do Atlântico Nordeste” e garante que o produto e o processo são os mais tradicionais para chegar ao produto final: bacalhau salgado seco e bacalhau demolhado ultracongelado. “Apostamos neste produto por ser versátil e por representar o nosso país como nenhum outro produto. Tem pratos diversos para todos os gostos e continua, mesmo assim, a ser um dos peixes mais económicos para as famílias portuguesas”, contam.
Elisabete Constantino explica ainda que “o bacalhau é um peixe cem por cento selvagem, ou seja, não tem produção em cativeiro, sendo assim um produto mais saudável para os consumidores”.
Para além da segurança e versatilidade a empresa preocupa-se em ter um produto de qualidade que seja de fácil e rápida confeção. “O demolhado ultracongelado ajuda os clientes que não têm tempo para fazer uma boa demolha com água fria. O nosso objetivo é adaptarmo-nos aos novos estilos de vida da população e, sendo assim, dar a conhecer um produto que ajuda na boa gestão das tarefas domésticas e torná-lo um produto obrigatório à mesa das famílias portuguesas. Os mais jovens procuram pratos mais rápidos, contrariamente à restante população, que ainda quer encontrar no bacalhau o sabor que os faça lembrar a infância e os antepassados. É um produto de conforto. É ainda de louvar o aparecimento de uma nova comunidade de chefes e cozinheiros jovens que começam a ver na cozinha a arte de confecionar produtos de maior qualidade”, explica.

O bacalhau não está sozinho à mesa
Ainda antes da criação da Constantinos, a família tinha uma relação muito ampla com a agricultura, inclusive com a produção vinícola. A aposta nessa área não foi imediata e o projeto ainda está a crescer, mas através de outra empresa da família, a Quinta da Almiara, a tradição continua. “Produzimos vinho puro proveniente das melhores castas. Inicialmente a produção era só para consumo próprio, mas com o tempo, fomos apresentando os nossos vinhos aos clientes da Constantinos e assim fomos angariando uma carteira de clientes. Temos vinhos que já foram premiados, um tinto e um branco, e estamos a começar a expandir o negócio com exportação e presença em feiras internacionais”. É na busca pelo melhor mercado que vem o próximo passo para o projeto.

A visão para o futuro
Os objetivos para o futuro são salvaguardar os colaboradores e as suas famílias, continuar a ser íntegros, crescer passo a passo e conquistar mais mercado respeitando sempre o que a natureza proporciona. “Queremos cultivar a preservação nas novas gerações para continuarmos a ter qualidade nos nossos produtos, com o compromisso e responsabilidade merecidos. Se lutarmos, podemos ter melhores produtos e sermos mais respeitosos para com eles”, remata.

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