Coluna do Mundo: Uma empresa jovem que preza a qualidade

Valentyn Tymoshchuk está em Portugal há 19 anos, tendo trabalhado durante os primeiros 10 para empresas na área da construção civil. Em 2010, graças ao facto da qualidade do seu trabalho ser reconhecido, o empresário avançou para a constituição de uma empresa própria e assim nasceu a Coluna do Mundo. Com um amplo espetro de trabalhos na área da construção civil e uma equipa fixa de mais de 20 pessoas, a empresa algarvia está preparada para executar obras de construção e remodelação por todo o Algarve.

Na Ucrânia, onde nasceu, Valentyn Tymoshchuk nunca chegou a trabalhar. Depois da fase de estudo, concluiu a tropa e veio de seguida para Portugal. Foi já em território nacional que a construção civil se mostrou uma possibilidade: “Foi aqui que aprendi praticamente tudo desta área. Eu tinha alguns conhecimentos de eletricidade, mas tudo o que se relaciona com alvenaria e construção, propriamente dita, aprendi aqui. Estive 10 anos a trabalhar por conta de outras empresas e foi durante esse tempo que percebi que as pessoas gostavam do meu trabalho. Acabei por me estabelecer, em nome individual, mas comecei a precisar de gente para trabalhar comigo e mandava sempre vir alguém da Ucrânia. Quando me apercebi, já tinha entre 20 a 30 pessoas a trabalhar comigo”.
A maioria dos trabalhadores é ucraniano, mas também existem moldavos e, no que respeita à carpintaria limpa e cozinhas, o trabalho é feito por portugueses: “Conseguimos fazer todo o tipo de serviços. Construção civil, remodelação, aplicação de chão, incluindo flutuante, aplicação de gesso cartonado, pladur, canalizações, trabalhos de eletricidade e microcimento. Também montamos cozinhas e construímos a piscina da habitação – ou remodelamo-la, se for caso disso”.
A construção ou remodelação da piscina é um trabalho específico, que o próprio Valentyn desempenha: “Só fazemos esse serviço, caso façamos também todas as obras na habitação. Fazemos a remodelação ou a respetiva construção, mas a manutenção fica a cargo do cliente. Depois, entrega esse serviço a uma empresa especializada”.
Das obras até agora efetuadas, a maior é o Aquashow Park Hotel, complexo hoteleiro que integra o Aquashow, parque aquático em Quarteira: “Neste caso, éramos uma empresa subcontratada, que realizou os trabalhos de alvenaria, reboco, azulejaria… No que respeita a obras públicas, também já tivemos oportunidade de concorrer e ganhar alguns projetos, nomeadamente uma escola na Guia”.
Valentyn Tymoshchuk lamenta que nem sempre seja possível o recurso a concursos públicos, porque embora a empresa disponha da mão-de-obra e da capacidade técnica necessária para levar a cabo um projeto grande, estes são difíceis de ganhar, nomeadamente quanto aos orçamentos apresentados.
Assim, atualmente, a Coluna do Mundo tem em curso obras de remodelação em diversas moradias, essencialmente no concelho de Olhão: “Estas moradias são casas que foram, quase todas elas, compradas em ruínas e posteriormente remodeladas. Uma casa remodelada, apesar de ser tão cara quanto uma construção de raiz, acaba por compensar quem a adquire, porque a burocracia é muito mais rápida. É uma casa que já tem água, luz, esgotos, e por isso está pronta a habitar logo que as obras terminem. É isso que os clientes procuram”.
Os clientes da Coluna do Mundo são, essencialmente, estrangeiros. Alguns deles são investidores, outros são apenas novos residentes que querem ter uma casa reabilitada em Portugal: “Eu conheço um investidor que já comprou várias casas aqui, eu remodelo-as e depois ele coloca-as à venda. Ele próprio vive numa casa que comprou em ruína e agora está remodelada. Mas também existem os estrangeiros residentes – italianos, franceses, ingleses, belgas – que vêm para Portugal, gostam do país e dos seus benefícios fiscais e acabam por comprar uma casa antiga, para depois a reabilitar. São pessoas que já chegaram à idade da reforma e que querem viver aqui sossegadamente, mas numa casa com qualidade. Ainda assim, não estão dispostos a gastar muito dinheiro nas obras”.
Os materiais utilizados ainda são, sobretudo, os tradicionais, mas no que respeita à utilização do capoto e dos blocos térmicos, Valentyn Tymoshchuk admite que os dá a conhecer a quem o contacta: “Os materiais mudaram, há novas alternativas para a construção, mas estamos sempre dependentes dos clientes, da sua capacidade económica e do que eles acreditam. Há quem não se imagine a isolar a casa com capoto e há quem esteja muito familiarizado com isso e não utilize outra coisa”.
Para o futuro, Valentyn Tymoshchuk apenas pede que as obras continuem a surgir: “O que é importante é ter trabalho e nós temos andado sempre a procurá-lo. Temos uma equipa fixa, capaz, que trabalha inclusivamente aos sábados, para cumprir prazos e que assegura um trabalho de qualidade máxima, por isso a Coluna do Mundo tem tudo para ter sucesso”.

You may also like...