Clínica Médica Dentária do Alentejo: “É possível ir ao dentista sem dores, sem medo e sem ansiedade”

A Revista Business Portugal esteve à conversa com a Clínica Médica Dentária do Alentejo, inaugurada em 2015, pelas mãos do Doutor Bruno Costa. Nesta entrevista fique a conhecer o conceito distinto, assim como os projetos para o futuro.

Como é que nasceu este negócio? Sempre foi um objetivo ter a sua própria clínica?
Este negócio surgiu após uma grande fadiga naquilo que é a vida de trabalho de um jovem médico dentista e após ter consciência do desfalque existente na zona do Alentejo ao nível da saúde oral. A missão da Clínica Médica Dentária do Alentejo é oferecer um serviço completo no âmbito da Medicina Dentária com uma qualidade elevada e um preço competitivo.

A sua clínica tem um conceito diferente das clínicas dentárias das redondezas, baseando em três principais premissas: informar, consciencializar e sensibilizar. Pode explicar-nos de que forma é aplicado este conceito no dia-a-dia?
É muito frequente ir a um qualquer médico e sair da consulta sem saber qual o problema ou as várias opções disponíveis para o resolver. A nossa construção enquanto profissionais de saúde passou bastante por melhorar esta abordagem. No dia-a-dia esforçamo-nos por informar o paciente daquilo que é o seu diagnóstico, consciencializá-lo para o seu problema e para as consequências do mesmo a curto, médio e longo prazo e para todas as opções de tratamento disponíveis. O nosso trabalho não fica completo sem a sensibilização que é necessária para que esse paciente possa levar para casa novos ensinamentos e passá-los ao seu seio familiar e social.

Que serviços é que se podem encontrar na clínica?
Dispomos de todos os serviços ao nível da Medicina Dentária. Temos dois gabinetes, uma sala de imagiologia, um técnico de prótese sempre presente e colegas das várias especialidades. Temos um corpo clínico que procura investir na formação e atualização de conceitos, o que nos permite ter uma consulta dedicada à odontopediatria (especialidade que atende grávidas, bebés, crianças e adolescentes até aos 16 anos), temos uma consulta de ortodontia e ortopedia dento facial (que intervém no alinhamento dos dentes e dos maxilares da forma mais precoce possível), temos a consulta de oclusão, reabilitação oral, implantologia e todas as outras valências da Medicina Dentária para que quem nos visite obtenha um serviço completo sempre informado das melhores opções para si.

O sucesso da sua clínica deve-se também à sua jovem equipa. Quantos elementos tem a sua equipa? Estão consigo desde que altura?
A nossa equipa é bastante vasta tendo em conta todos os serviços que oferecemos. Para além do suporte que se encontra por detrás da equipa clínica ao nível da contabilidade e dos recursos humanos, temos também uma designer que nos prepara conteúdos para disponibilizar aos nossos pacientes no facebook e instagram, bem como material de suporte que utilizamos de forma didática nas consultas. Ao nível do corpo clínico temos 4 médicos dentistas, 2 assistentes dentárias e uma rececionista que estão connosco desde o início.

Não podemos falar em medicina sem falarmos de pacientes. A comunicação entre médico e paciente é imprescindível para que exista uma boa relação entre ambos. De que forma chega aos seus pacientes?
Para além das nossas consultas onde dedicamos grande parte do tempo a explicar aos nossos pacientes toda a informação possível sobre o seu diagnóstico e plano de tratamento, fazemos campanhas de sensibilização para tentarmos chegar a cada vez mais pessoas e conseguirmos inverter a tendência que estava instalada no Alentejo de desleixo com a saúde oral e a manutenção de dentes. Cada vez mais vemos pacientes que não pretende extrair os seus dentes porque é mais barato a curto prazo, mas sim preocupados com a estabilidade da sua situação a longo prazo, procurando tratamentos como implantes dentários, mas com facilidades de pagamento.

Em Portugal, ainda existe a ideia, principalmente em meios mais pequenos, de que a medicina dentária e os seus respetivos tratamentos não estão acessíveis a todos. Como é que se colmata esse preconceito?
Esforçamo-nos por oferecer várias soluções adequadas a vários tipos de possibilidades e mesmo quando não é possível ao paciente pagar a totalidade do tratamento de uma vez só, facilitamos fracionando os pagamentos ou encontrando soluções adequadas ao seu bolso. Cada caso é um caso e na CMDA acreditamos que cada caso é único e por isso tentamos sempre adequar aquilo que é o mais correto a nível científico àquilo que é a expectativa do doente quando nos procura.

Estão abertos desde 2015 e brevemente vão aumentar as instalações. Quais são os planos para o futuro?
Continuamos a manter uma equipa sólida e responsável, apoiada numa boa estrutura para servir os nosso pacientes. A expansão passa por obter mais espaço físico para podermos chegar a mais pacientes e continuar a melhorar a qualidade e o conforto dos serviços que prestamos. Sempre pretendemos ser uma clínica com uma imagem simples, objetiva e tranquilizante pois nos dias de hoje é possível ir ao dentista sem dores, sem medo e sem ansiedade.

Sabemos que o meio onde se insere é para si bastante importante. De que forma intervém ao nível do apoio social?
Tentamos ajudar no sentido de desenvolver a nossa região e contribuir para que os nossos pacientes possam desenvolver projetos contando com o nosso apoio. Recentemente compramos um instrumento musical para a Sociedade Recreativa Filarmónica União Artística de Santiago do Cacém, ajudamos vários clubes locais de futebol, voleibol e pequenas festas que necessitam de apoio para continuar a subsistir e manter a tradição da terra. Estamos sempre disponíveis para ajudar dentro das nossas limitações mas é para nós importante que haja oportunidade para todos mesmo num meio mais pequeno.

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