Caixa Agrícola de Moravis: Um banco muito próximo dos clientes

A Caixa Agrícola de Moravis tem uma equipa de 26 pessoas com uma Administração que está a cargo de António da Luz Mariquito, presidente e Antonio Carvalho, vogal. Em conversa com a Revista Business Portugal explicaram a realidade deste dois concelhos alentejanos e de que forma combatem os desafios que têm vindo a surgir no dia a dia da Instituição.

No contexto geográfico em que estão inseridos, quais são as diferenças entre a Caixa Agrícola de Moravis e os vossos congéneres?
A Caixa Agrícola de Moravis opera nos concelhos de Mora e Avis e, embora seja um banco universal, isto é, que pratica todas as operações bancárias, caracteriza-se essencialmente pela proximidade que mantém com os seus associados e clientes prestando um verdadeiro serviço público às comunidades locais.

Estando num meio mais pequeno, a Caixa Agrícola tem uma maior adesão, um maior número de clientes do que os restantes bancos?
A Caixa reparte os serviços por Mora e Avis, onde tem agências de maior dimensão. No concelho de Mora concorre com a Caixa Geral de Depósitos, mas detém uma quota de mercado de crédito de cerca de 54 por cento e de depósitos de 36 por cento. No concelho de Avis concorre com a Caixa Geral de Depósitos e o Santander Totta com quotas de crédito de 36 por cento e de depósitos de 34 por cento. É a única instituição de Crédito presente em Benavila, Cabeção e Pavia. Tem ainda instalado, em várias freguesias, postos de Multibanco, fora do ambiente bancário, para apoio às povoações. A Caixa Agrícola tem cerca de dez por cento da sua carteira de crédito assente na economia social da região, em todas as Misericórdias existentes, IPSS’s e um relacionamento profícuo e cordial com as Câmaras Municipais de Mora e Avis, louvando, por isso, o empenho das edilidades.

De momento, como é que se encontra a região a nível económico e industrial? De que forma contribuem para essa realidade?
A região, ao nível económico e industrial, não foge à infeliz realidade da desertificação do interior. A Caixa Agrícola já contribuiu para a instalação de várias empresas nos polos industriais dos dois concelhos, nomeadamente multinacionais, e tem um rol extenso de protocolos com várias entidades para contrariar esta, cada vez mais, triste realidade.

Quais são os planos para o futuro? Que projetos existem que ainda estão por concretizar?
A Caixa Agrícola é o melhor banco da região e como mais difícil do que atingir o sucesso é consolidá-lo, mantê-lo é o nosso projeto. Quanto a planos para o futuro, é preparar a Caixa no âmbito de um projeto para o Crédito Agrícola Nacional, adequando toda a sua estrutura operacional à nova realidade da banca digital sem perder as características de banco cooperativo que a distinguem.

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