Be Present Everywhere

Em apenas um ano, a Be Present implementou-se no mercado com muitas multinacionais na sua carteira de clientes. O segredo é o serviço personalizado que presta e o acompanhamento de todas as fases dos projetos. A criatividade está sempre presente, como Sofia Tavares, a mulher que é a alma e o coração da empresa.

Um ano de empresa, mas um longo percurso profissional até chegar aqui. Fale-nos da sua experiência.
Apostei na minha formação e comecei a trabalhar para conseguir finalizar os estudos. Essa é uma conquista que me orgulha e que diz muito do meu percurso. Fui para um call center para superar uma dificuldade de dicção, porque sempre achei que podemos melhorar os nossos pontos fracos. Seis meses depois fui promovida a líder de equipa com cinco pessoas a cargo. Juntei-me, depois, à equipa de telemarketing da atual NOS, onde também rapidamente fui promovida a líder de equipa. Quando iniciei a função de assessora numa empresa do grupo BusinessUp (liderada por João Catalão e Ana Penim) percebi que, para desempenhar essas funções, teria de ter conhecimento sobre todos os departamentos da empresa e aí o crescimento foi contínuo. Durante nove anos, fui o braço direito do diretor geral, até que chegou uma altura em que senti que não tinha margem para progredir na carreira, e também não tinha mais nada qualitativo a acrescentar à empresa e fui bater à porta da Talenter (grupo de empresas portuguesas lideradas pelo César Santos).

Trocou o certo pelo incerto?
Sentia-me a estagnar e tinha de fazer algo. Fui oferecer os meus serviços ao diretor geral, mas não havia vaga para assessoria e ele propôs-me um lugar na área comercial. Arrisquei, sempre gostei de desafios e correu bem. Passados dois anos, assumi o cargo de assessora do diretor geral (César Santos) e fiquei mais dois anos e meio. Depois, comecei uma nova jornada na Nobre (liderado por Rui Silva), com outro desafio em trade marketing, uma área diferente onde foi útil o background em eventos e formação que já trazia e o conhecimento do mercado português que adquiri na primeira empresa. Quando a minha chefe foi de licença de maternidade, assumi o departamento, onde tive a liberdade de introduzir o meu cunho através de novas ideias e novas metodologias de trabalho. Quando ela regressou não fazia sentido eu voltar à minha função anterior e despedi-me. Nessa fase comecei a desenhar o meu projeto. Ainda experimentei algumas parcerias com as quais não me identifiquei e, em 2018 (dezembro), avancei com a Be Present.

Qual é o principal objetivo da Be Present?
É trabalhar com os clientes na ativação da marca, desde a criatividade, às soluções de materiais, na formação de comerciais, ou seja, tudo o que já experienciei e que consigo acrescentar como mais-valias. Há muito trabalho de consultoria, de produção, de gestão de eventos, contratação de promotores… Estou presente em todas as fases, desenho a estratégia e implemento-a, acompanho no terreno, é um serviço muito personalizado.

Em que é que a Be Present se destaca face às outras empresas concorrentes?
É essencial perceber se o meu perfil se encaixa na necessidade do cliente, depois é procurar uma boa relação qualidade-preço, desenvolvendo um projeto à medida. A Be Present apresenta soluções originais e concretiza-as, tudo tem de ser adequado ao cliente e eficaz. O facto de somar 20 anos de experiência em consultoria e assessoria comercial, formação, gestão de eventos dá-me uma visão panorâmica e um entendimento do mercado que tem de ser capitalizado a favor do cliente.

Considera que é uma vantagem ser mulher nesta área?
Nós, mulheres, temos outra energia, conseguimos ser mais abrangentes e multitasking e estamos em vantagem a esse nível. Cada vez mais, há um maior equilíbrio entre homens e mulheres no mundo dos negócios, o que não se traduz em igualdade.
Portugal está acima da média no empreendedorismo feminino com destaque para a criatividade…
A criatividade prende-se com uma certa sensibilidade na abordagem dos temas, a forma de olhar, de pensar, e como tudo isso se traduz na execução e as mulheres são especialistas nisso. A intuição também é importante e o nosso sexto sentido está sempre alerta. Por outro lado, deixamos um leque de opções em aberto. O facto de assumirmos diferentes papéis, de mãe, dona de casa, trabalhadoras, permite-nos fazer várias coisas em simultâneo e torna-nos mais aptas a resolver com maior facilidade determinadas situações. É-nos fácil empreender, encontrar soluções, criar.

Sendo uma empresa apenas com um ano, qual a ambição da Be Present?
Consolidar o trabalho desenvolvido e apostar na relação de proximidade com o cliente. A atenção e o cuidado são os pilares da empresa. E, no futuro, talvez lançar um produto dentro da área do retalho para colmatar as dificuldades que identifico in loco. Mas mantendo a mesma premissa: fazer diferente, inovar. Há muita oferta no mercado, mas também há muita margem para crescer de forma criativa, é aí que assenta o empreendedorismo. E se há um segredo para o sucesso da Be Present é seguir essa tendência global, porque, mais do que nunca, Portugal é uma porta aberta para o mundo e quero fazer parte deste movimento e deixar a minha marca.

 

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